XLVI

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Owen Santa Cruz

" É nas lembranças que tiramos o melhor e o pior de nós, mas somos nós que escolhemos o que realmente somos  e que lembranças nos apegar, se bem que... "

Porque as pessoas querem tanto machuca-la? Porquês as coisas só voltam para a machucar? Ela estava bem e feliz, não se machucava mais ao invés disso ela ouvia música e acalmava-se, mas as pessoas machucam quando pensam tanto na sua dor e esquecem a dos outros.

Arlissa ficou abalada de mais só com isso, imagina se ela soubesse toda a verdade, isso sim a destruirá muito, Arli é forte mas tem vezes que sua muralha cai e ai sim ela desmorona agressivamente.

Limpei seus machucados que eram um pouco mais profundos e coloquei balçamo neles, a deixei dormir e sai do quarto. Aprende a fazer as pessoas dormirem comprimindo suavemente  alguns pontos do pescoço e costas  graças a um dos retiros malucos em que minha avó me obrigou a ir. Arrumei as coisas no lugar e suspirei me jogando no sofá, Arli não merecia sofrer deste geito não mais.

Meu celular tocou e atende sem ver quem é.
 
- Dali está bem? - seu tom era preocupado e ansioso.

- Sim Aiden, Arli está bem.- suspirou de alívio.

- Cuida dela, não à trás para cá, passem o dia e a noite fora ou minha irmã vai explodir e a merda não será boa.
 
- Está bem, até logo Aiden.- desliguei  e joguei o celular longe mas a porra tocou de novo.

- Oque é? - stende rude pouco me importando com quem estava do outro lado.

- Ela está bem?
- Agora te preocupas? - Os soluços de Sam aumentaram.
 
- Eu.. não queria isso mas, quando vi aquele homem eu não consegue.- estou sendo duro eu sei, mas ver a Arli sofrer machuca muito.

- Se não queres que a merda vá para o ventilador é melhor começares a engolir o Aylan porque estamos trabalhando nas joias dele e ele começara a apareça com frequência.- ela solocou mais ainda e não gostei.

Não gostava de ver as mulheres que amo sofrer, corta o meu coração mas parece que elas nunca param.

- Eu vou tentar, cuida dela.

- Tá.- desliguei e tirei a bateria assim ninguém mas ligaria.

Maldita hora que minha curiosidade falou alto e eu quiz saber dessa maldita história, preferia continuar no escuro. O bom é que ninguém viu o sangue dos cortes da Arli ou as coisas só ficariam pior. Esfrego o rosto cansado, porquê que a vida tinha que ser uma merda e uma filha da puta quando queria só para mostar que ela é foda. 

Peguei um bom e velho whisky e bebi de  uma vez, o líquido âmbar desceu pela minha garganta e agradece por ele existir

🌺🌺🌺 

Abre os olhos e não mas há mais luz do sol para me recpiocionar e sim a luz da lua e noite fria, levantei do sofá e esfreguei a testa, não bebi tanto para dormir assim. Me dirige para o quarto  de hóspede e abre a porta contemplando  a Arlissa parada perto da janela admirando a cidade.

- Pensando em se jogar?.- riu baixinho  e virou para me encarar.

- Não consigo controlar minhas emoções e meu corpo quando a adrenalina está a mil.. mas eu promete não fazer mas isso e quebrei minha promessa.- me aproximei dela e segurei suas mãos.

- Só não quero que te machuques mais, Arli..

- Eu ja fiz terapia Owen.. acredita em mim.. se não tivesse feito seria muito pior.- arrumei uma mexa de seu cabelo atrás da orelha e ela sorriu.

Submerso (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora