XXVI

111 23 182
                                    

Arlissa

" É estranho, mas as vezes o estranho é bom."

Apesar de estar concentrada no meu café, sei muito bem que tenho a atenção de todos os membros da minha família, para eles, verem-me tomar café a essa hora é surpreendente, já que eu nunca tomo café aos fins de semana, sobretudo se acordar bem disposta como estou hoje.

- Algum problema?- pego um pouco de pão com queijo para comer.

- Tu estás a beber café?.- revirei os olhos e bebi meu café que estava uma delícia, afinal minha mãe faz um ótimo café.

- Uau, mamãe esse café está incrível.

- Está sempre, tu que nunca provaste.- dona Lara responde emburrada e eu riu.

- É, mas agora vou provar sempre, está uma delícia.

Comi metade das coisas que estavam sobe a mesa e me levantei, peguei as chaves do carro e sai de casa. Hoje eu tirei o dia para mim, precisava me conectar comigo, ver as coisas quê gosto e me sentir eu e mais ninguém.

Peguei o carro ( quê tenho que devolver ao Santa Cruz já que tenho a minha moto de volta ) sai da garagem mas antes coloquei Adele para tocar.

Minha primeira paragem será o parque de diversões, eu adoro aquele lugar pela variedade que apresenta e porque é um dos lugares que nunca havia frequentado na minha infância e adolescência. Estacionei o carro e sai, entrei e logo sorri com o clima de paz e alegria que tem aqui.

A primeira diversão sempre é a roda gigante, eu adoro o geito como gira rápido e me faz querer vomitar. Sai da roda quase tonta mas sorri era bom isso. Joguei o testa de força e agora seria o a diversão mais louca que tem e que ainda não sei bem o nome.
Me ageitei bem no banco e prende muito bem o cinto. Sorri de expectativa e adrenalina a espera que batessem no botão. Quando bateram o fomos lançados até o céu em uma velocidade absurda.
 
- Ah!.- meu corpo pulsava minha alma saiu do corpo  e meu coração acelerou como um avião saindo da pista. A máquina voltou ao chão e respirei fundo, era sempre alucinante fazer isso. Parei em uma barraca e  come um pastel de carne  saboroso.
Andei em todas as diversões e joguei todos os jogos possíveis. Sai do parque e decide ir ao cinema.

Cheguei ao cinema e decide ver um filme de terror que passava, nunca me canso de ver filmes de terror. Passei duas horas vendo o filme e sinceramente  gostaria de ver de novo, é um filme incrível.
Sai do cinema e decide ir ver a minha irmã para encerrar o dia Arlissa. Dirigi por meia hora até parar  no portão da casa da minha irmã. Sai do carro e entrei logo, já que os seguranças me conheciam muito bem. Toquei a campanhia e logo a baixinha mais adorável do mundo veio abrir.

- Norinha linda.- beijei seu cabelo e ela riu.

- Minha perolazinha.- Norinha sempre me chamou assim, ela diz que sou como uma pérola negra que brilha no mar.

- Tenho muita fome.- ela riu e me puxou para entrar.

Passamos logo para a cozinha  e ela colocou um prato de bolo de chocolate e suco de limão na minha frente. 

- Obrigada, Norinha.- beijei sua testa e ela riu, sentei ao seu lado e comecei a comer meu bolo.

- Minha linda cunhada.- virei o rosto e vê meu cunhado de calça de moletons e descalço, eu tenho que admitir que ele é bonito, Sam tem sorte viu.

- Olá, minha irma concorda que venhas me recepcionar assim.- apontei o seu corpo com o garfo e ele riu.

- Sim, ela diz que tu não sentes nada.- eu ri, Sam me conhece tão bem. William sentou ao meu lado e Norinha logo colocou um prato de bolo de chocolate para ele.

Submerso (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora