TRINTA E TRÊS

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"I am Groot"
HARRY

Quando o relógio bateu dez horas os professores dispensaram os alunos para nos organizarmos para a prova. Alguns entraram em surto, outros ficaram nervosos ao ponto de desmaiar.

Eu conseguia ver o labirinto sendo moldado pela professora Sprout e Hagrid, eles faziam crescer árvores e arbustos como se fosse algo totalmente normal. Ao meio dia, ele estaria pronto para receber os alunos. Quatro casas. Três estudantes de cada casa vão ser sorteados aleatoriamente. Todos vão ser divididos em duplas e espalhados pelo labirinto. Devemos chegar todos ao meio, passando por qualquer criatura que apareça, mostrando nossas habilidades.

O labirinto tem algum tipo de feitiço ilusório que o divide em milhares de versões de si mesmo. Todos os alunos fazem a prova simultaneamente, em labirintos diferentes, porém o mesmo. Rony e Hermione repetiam azarações e encantamentos para as criaturas. Alguns alunos treinavam manipulação, do fogo ou do elemento secundário. Mas todos estavam nervosos.

×××××

HERMIONE GRANGER: Quando entrei no labirinto, Daphine Greengrass olhava curiosa para uma figura alta e ameaçadora.

DRACO MALFOY: Atrás de mim, Ronald Weasley entrou com o cabelo em chamas enquanto um ser estranho e rastejante chegava rápido demais ao nosso encontro.

HARRY POTTER: Encontrei Cedrico Diggory trançando vinhas presas às paredes do labirinto enquanto borboletas roxas voavam ao nosso redor.

PADMA PATIL: O que eu fiz para merecer Zacharias Smith na prova mais importante da minha vida?

LUNA LOVEGOOD: Pansy entrou graciosamente como sempre, como se levitasse a cada passo.

CHO CHANG: O intercambista do Brasil, Pedro da Silva, entrou mexendo em um cinto cheio de sementes e utensílios de jardinagem.

×××××

HARRY

Cedrico me viu no mesmo instante que cheguei. Ele parou de mexer os dedos ao redor das vinhas, desamarrando-as com um simples estalar de dedos. E estendeu a mão para mim. A apertei.

— Acho que temos um labirinto pela frente — ele disse.

— Pois é — respondi com um sorriso sem graça.

Começamos a andar. A calmaria me preocupou depois de cinco minutos apenas sendo seguidos pelas borboletas roxas. Seguimos reto no labirinto até chegarmos em uma bifurcação. Três caminhos. Podíamos continuar seguindo em frente, ir para a direita ou esquerda. As borboletas pousaram amistosamente nas paredes arborizadas do labirinto.

— Qual caminho? — perguntei olhando para Cedrico. Todos os alunos vestiam uma camisa sem manga e calças, com as cores e brasões de nossas casas.

— Não vamos pra lá — respondeu ele acenando com a cabeça para a frente. Apertando os olhos, vi o que ele queria dizer. Se fossemos reto, iriamos dar de cara com um dos salgueiros lutadores que os professores plantaram especialmente para a prova.

— Então vamos para a esquer... — Assim que movi meus pés, as borboletas levantaram voo. Cedrico começou a andar. Agarrei seu blusa. — As borboletas estão nos seguindo — sussurrei.

Ele parou onde estava e virou com cautela para olhar os insetos roxos. Eu podia jurar que uma delas, a maior, inclinou a cabeça como se me perguntasse porque não estamos andando. Cedrico recuou um passo. Depois dois. Três. Quatro. Um galho se quebrou. O barulho atiçou as borboletas que ainda não tinham levantado voo. Elas fizeram algum tipo de formação.

So Close To Magic - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora