8 Capítulo

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Elena

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Elena

Assim que Elena entrou dentro do castelo, ainda discutindo com Nyx. Ela sentiu o ar de dentro da casa se esquivar, como se algo muito poderoso estivesse lá dentro, porém a feérica só deu um passo para além da sala para se deparar com uma mulher alta de cabelos brancos com mechas coloridas, vestida de uma calça surrada e uma blusa colorida sentada em um sofá enquanto conversava com os outros da sala.

Mesmo chegando no meio da conversa, Elena foi capaz de ouvir um pouco do assunto.

- Sim, eu estava morta. Porém, eu fui enviada a este mundo para cumprir uma missão, e antes que me perguntem como isso é possível já lhe adianto que no além-mundo as coisas são diterentes por lá. Vocês acham mesmo que ficamos lá em um lugar de paz e aconchego? Não mesmo. Nós somos encarregados ou temos permissão de ver como anda nossos entes queridos. - ela falava séria. - Como eu disse antes, eu fui morta ao ter meu corpo dilacerado, mas os seres que habitam e comando o além mundo tinham poder além da nossa compressão. Eles eram capazes de regenerar um corpo se assim desejar. E bom, aqui estou eu. - ela concluiu lançando um sorriso para o mestre espião que a encarava sério, com as suas sombras lhe serpentiando ao redor.

- E qual é sua missão? - perguntou Az, a sua voz silensiosa como a morte.

A fêmea o analisou de cima a baixo ao responder:

- Isso é o quê eu tenho que descobrir, morcego. - ela lhe arqueoou uma sobrancelha.

Rowan se levantou e deu dois passos à frente da recém chegada.

- Eles não lhe deram nenhuma dica ou algo do tipo?

Danika cutucou uma das unhas de esmalte rosa.

- Apenas me deram um inigma como dica.

- E qual seria?

Ela encolheu os ombros para dentro do sofá de modo de se aconchegar mais à ele, como se não sentasse em um à um grande tempo.

- Busque à escuridão quando passar perto do fogo. Mas não a deixe lhe consumir por completo, apenas liberte aquele que há muito tempo se esconde nela.

 Mas não a deixe lhe consumir por completo, apenas liberte aquele que há muito tempo se esconde nela

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Danika

Era tudo mentira. Tudo que ela acabará de falar não passava de uma mentira. Porém, ela não podia contar a verdade à eles ao não ser colocar a própria vida em risco ao fazer.
Ela não poderia falar que fez um acordo com os asteris assim que eles iam transforma-la em primalux. Ela não poderia falar que ela simplesmente diante da angústia de nunca mais pisar em um solo mortal, ela tinha contado à eles que havia descoberto dois mundos novos que eles iam adorar visitar.

A loba estava totalmente ferrada.

Por amor, tudo é possível.

Uma voz silenciosa e linda como uma melodia falou dentro dela.

Será que toda aquela curiosidade sobre os asteris, o além-mundo, ou a descoberta sobre parcerias entre metarmofos, valeria à pena no final?

Danika não sabia responder a si mesma no momento, apenas rezar para que Urd à ajudasse.

Assim que ela adentrou naquela sala, ela sentiu o poder que exalava do macho alado e sabia que ele poderia ler sua mente e revelar suas mentiras. Por isso, que assim que ela se sentou ao sofá e foi sendo interrogada ela fechou sua mente deixando apenas um muro de aço levantado.

- Quem é você? - perguntou uma voz se aproximando.

Danika se virou o rosto para o lado direto e se deparou com uma fêmea a encarando com intensos olhos verdes.

A fêmea não devia ser muito velha constatou Danika. Afinal, se o ofato dela estivesse certo, ela era filha do rei e da rainha que também a encaravam.

- Danika. - respondeu ela.

O outro macho alado que estava ao lado da recém-chegada tinha os mesmos olhos que o outro homem na sala.
Ambos pareciam assustadoramente com Ruhn.
Os mesmos olhos azul-violeta à questionaram ao se posicionar ao lado da jovem feérica.

- E você veio de onde?

A loba engoliu em seco ao ouvir a voz do macho.

Era como ouvir as ondas do mar após uma tempestade, ela era silenciosa e clara como as estrelas.

- Lunathion.

Era isso. Ela não diria mais nada que além disso.

Ouve um arquejo dentro da sala, como se alguém tivesse assustado com a menção do nome.
Todo mundo se virou para a jovem rainha Aelin, que agora encarava Danika com um olhar que beirava reconhecimento e confusão.

- Coração de fogo? - questionou seu parceiro ao seu lado, colocando sua mão tatuada em cima da dela.

- Estou bem. - ela garantiu lhe lançando um olhar reconfortante. - Eu só...- ela se virou para Danika novamente. - Você disse Lunathion?

A loba confirmou com a cabeça.

- Por acaso lá vive várias criaturas de várias espécies e feéricos?

Ela confirmou novamente, enquanto tentava acalmar seu batimento cardíaco.

- Pelo o caldeirão! - exclamou Rhys, como se soubesse exatamente o que a rainha estava pensando.

- Por quê vocês estão tão assustados? - perguntou a loba.

Aelin olhou bem no fundo dos olhos da loba ao falar:

- Porquê nas lendas antigas dos livros feéricos, Lunathion era uma cidade de grande poder e excelência, porém ela foi...- a rainha parou de falar para tomar o ar dos pulmões novamente.

O próprio coração da loba errou uma batida ao questinar novamente:

- Que foi?

Rhys se levantou e olhou bem nos olhos da loba ao falar:

- Extinta.

Antes que a loba pudesse lhe questionar, ele prosseguiu:

- Ela foi literalmente apagada do mapa. Todos os habitantes que viviam lá, criaturas mágicas, místicas e humanos. Tudo foi destruído.

A voz de Danika era apenas um sussurro ao perguntar:

- Por quem?

Ela poderia jurar que viu estrelas nos olhos do macho alado e seu poder se agitar na sala ao pronunciar o nome:

- Os asteris.



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~Vitória

Corte de Chamas e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora