Part 3

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— E? — Izuku disse cruzando os braços.

— Não tem "e", é isso — respondeu Katsuki evitando olhar o ômega.

Izuku fincou os olhos no outro de forma tão dura que Katsuki se remexeu no assento.

— Não, não é só isso. — A língua passeou pelos lábios quando Katsuki tampou a boca junto ao nariz para evitar engolir os feromônios hostis do ômega.

O carro parou e depois de alguns segundos a porta de Izuku foi aberta.

— Chegamos, senhor. Devo aguardá-lo aqui? — o motorista perguntou com a cabeça baixa, erguendo apenas quando Izuku o respondeu saindo do carro.

— Fique na entrada com o carro pronto para sair, não vamos demorar. — Olhou para o loiro — Vamos, senhor guarda-costas.

O alfa saiu observando os arredores. Os outros dois carros que estavam ali formando um círculo de homens e mulheres, Izuku e ele estavam no centro.

— Fiquem atentos e se protejam — Izuku gritou antes de sair do círculo. — Voltaremos em breve.

Katsuki ficou confuso ao presenciar tantos alfas reverenciando e respondendo de forma tão respeitosa um ômega.

Observou Izuku andar a passos largos em direção ao prédio alto e foi naquele momento que percebeu que Izuku não era tão pouco quanto pensou.

— O que estamos fazendo aqui? — Katsuki perguntou seguindo e cumprimentando o segurança que nem sequer pensou em parar o ômega.

— Vim buscar meu pijama — Izuku respondeu entrando no elevador e apertando o botão do último andar.

— Haha, muito engraçado — Katsuki revirou os olhos percebendo o sorriso no outro.

— Estou brincando. — Batucou as unhas no espelho atrás de si. — Você verá logo.

As portas automáticas abriram e Izuku continuou no passo rápido, Katsuki logo atrás.

— Algumas regras básicas que você tem de seguir lá dentro — Izuku começou antes de passar pela porta onde tinha outro segurança gigante. — Primeiro: você só levanta a arma, se alguém lá dentro me ameaçar. Segundo: nada de feromônios, e quando eu digo nada, é zero, ouviu? — Katsuki revirou os olhos de novo pela seriedade, mas Izuku o puxou pela gola da camisa social para seus olhos se encontrarem. — Ouviu?

— Sim.

— Ótimo, agora: nem um pio, eu sou o único que falo. — o ômega cumprimentou o segurança e entrou.

Katsuki o seguiu e percebeu um triângulo de poltronas.

Na da frente estava um cara parrudo com um homem curiosamente com cabelos de cores diferentes escorado onde o outro se sentava.

Alfas, pelo visto.

Na poltrona da esquerda estava uma moça elegante e super bonita com cabelos pretos escovados perfeitamente sobre o ombro direito. Atrás dela estava uma moça de fones de ouvido, o rock pesado conseguia ser ouvido e ela mexia a cabeça no ritmo com os olhos fechados.

Betas, provavelmente, Katsuki não soube exatamente.

— Perdoem-me a demora, fiz que esperassem muito? — Izuku disse sentando-se na terceira poltrona vazia.

— Oh, não se preocupe, Midoriya-san — a mulher se pronunciou sorrindo para o ômega.

— Apenas chegamos cedo — o alfa escorado na poltrona do homem parrudo falou. Ele parecia não tirar os olhos de Izuku que sorria gentil para os dois.

Do ácido ao Todo Sempre [BakuDeku (ABO)]Onde histórias criam vida. Descubra agora