Part 24

201 31 1
                                    

Talvez ocorra GATILHOS no capítulo, bbs, juro que no próximo melhora ♥ 

~*

Izuku arfava sobre o travesseiro, ele tentava não fazer barulho pelo horário tarde da noite, mas estava com tanto calor que não conseguiu ficar deitado. A marca de Katsuki em sua nuca coçava, incomodando consideravelmente e por mais que tentasse coçar, não cessava, muito pelo contrário, insistia em pinicar dentro da pele.

Era irritante e tentou passar água da pia do banheiro para esfriar o corpo, mas foi um conforto temporário, voltando a coceira e parecendo pior.

— O que está fazendo? — Katsuki bocejou ao parar na entrada do banheiro. — Está tudo bem?

Izuku o encarou pelo canto dos olhos não surpreso, mas não querendo de fato contar.

— Está coçando... a sua marca — sussurrou encolhendo os ombros ao sentir um arrepio desconfortável.

— Qual delas? — Katsuki sorriu convencido.

— A primeira, lógico — o ômega rosnou, mas desistindo de discutir com a coceira chata. Pressionou com força a mordida, apertando em seguida para tentar aliviar, mas Katsuki riu anasalado, afastando sua mão e afagando em círculos com o polegar a vermelhidão da marca.

Izuku amoleceu na hora, arfando estranhamente e sentindo alívio pelo toque.

— Melhor?

— Hm-mn... — Izuku respondeu sem querer, miando baixo para fechar os olhos e Katsuki sentiu seu pau despertar instintivamente, sentindo o cheiro especialmente doce do ômega aflorar. — Continue... — Tocou o peito desnudo do loiro e engoliu seco hipnotizado.

Despertou quando a marca repuxou dolorida o agoniando de repente.

— Respire, ômega — Katsuki disse ternamente, erguendo os braços dele e os apoiando em seus ombros. Tocou as coxas nuas e o puxou para cima, tirando-o do chão para o colocar em seu colo.

Izuku não resistiu; a mordida tinha parado de incomodar e Katsuki exalava um cheiro muito convidativo, chamando-o para perto como uma droga no ar. De novo, o ômega se via hipnotizado pelo alfa. Sentiu-o apoiar seu corpo na pia larga e acariciar seu pescoço com um beijo, depois outro e mais outro até chegar sobre a mordida. Beijou uma última vez de forma demorada e Izuku arranhou sua nuca com o arrepio agradável que subiu, excitando-o de repente. Tomou ar e preferiu se afastar um pouco, escorando-se contra o espelho atrás de si; seu peito subindo e descendo inquieto.

— É como se... — Izuku tentou, respirando alto e pela boca — eu estivesse no cio? — Saiu mais como uma interrogação, já que parecia que algo impulsionava o sentimento.

Seu lobo.

— Seu cheiro está realmente forte — Katsuki o puxou para que colasse em seu corpo de novo e voo com o nariz sobre a glândula de cheiro do ômega.

Izuku se arrepiou de novo, mas se sentia como em uma ponte quebradiça e, quando Katsuki mordiscou seu pescoço, o sentimento sumiu como um vulto. Seus olhos abrindo atônico, afastando-se lentamente mais uma vez para tocar seu próprio peito, apertando a camisa num socorro mudo.

Sentia-se vazio de novo.

Seu lobo só poderia estar brincando com sua sanidade. Sentiu-o brevemente quando Katsuki começou a massagem em sua marca, depois foi como se nada tivesse acontecido, até o cheiro que sentia vindo do alfa não conseguia mais identificar no ar. Suspirou e abraçou o próprio corpo com a repentina solidão que o tomou.

Izuku estava apavorado só de pensar não ter seu lobo de volta.

— Desculpe — sua voz saiu num sussurro e não esperou que Katsuki o pegasse no colo, delicadamente desta vez. O viu apagar a luz do banheiro e os levar para a cama.

Do ácido ao Todo Sempre [BakuDeku (ABO)]Onde histórias criam vida. Descubra agora