Capítulo 04

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Oi pessoal, hoje eu postei um pouquinho mais tarde, mas estou ansiosa pra ver a continuação...
Será que intuição de Lívia estava correta?
Como o capítulo é curtinho, vou postar o capítulo 5 também .
Vamos acompanhar...

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Eu tô na preguiça que sempre te dá
Quando olha no relógio, e já passou das
seis.
Eu Tô na playlist do teu celular, escondido na história da música três.
Tô no teu reflexo no espelho, no teu travesseiro.
Sonho , pesadelo. E quando acordar eu tô aí.
Mesmo sem estar...
(Mesmo sem estar / Sandy e Luan Santana.)

Lívia


    Já na manhã de segunda-feira, estava no meu quarto, não sabendo como lidar com a dor da despedida.
Não quis ir me despedir dele, junto com sua família. Não estava preparada para enfrentar seus pais, ainda mais nessa situação.
Nossa despedida foi tão especial que queria guardar essa imagem na memória. Não uma imagem desagradável, ao qual eu estaria sendo humilhada por sua família.

    - Liv, você precisa comer algo- mamãe entra no quarto.
    _Estou sem fome - falo enxugando as lágrimas que insiste em cair.
    - Você sabia, que esse romance não ia terminar bem, eu já tinha lhe avisado.
    - Eu sei mãe. Mas, eu o amo demais.- Minha mãe respira fundo-
    - Sei como é, filha! Eu também já vivi uma paixão avassaladora, com seu pai. Mas você conhece o final dessa história.
Meus pais sempre foram apaixonados um pelo o outro, até um acidente, terminar com essa história de amor. Papai estava voltando de mais uma entrega, ele era motorista de caminhão no Lacticínios Andrade, empresa ao qual a família de Diogo é dona. Meu pai levou a carga até São Paulo, e quando voltou acabou dormindo no volante e faleceu.
Foi tão difícil ver minha mãe, comigo no colo, chorando sem saber o que fazer.
Se passaram 12 anos, e ainda assim, mamãe se fechou para o amor- o silêncio que tomava conta da nossa conversa, foi rompido com mais lágrimas, um choro que eu não conseguia controlar. - Mamãe me acarinha em seus braços, dizendo baixinho: - Shiuuu..., vai passar, vai passar...

                                             Diogo


          Minha família foi comigo, até o local que eu embarcaria.
Mesmo mamãe contrariada, veio se despedir de mim, todos de alguma forma estavam emocionados. Mas procurei ser o mais rápido possível. Quem eu realmente quis me despedir, já havia feito no final de semana todo.
Entendi quando Lívia, achou melhor não vim hoje- mas mesmo assim fiquei um pouco chateado.
Nossa história estava recente, não queria vê-la sendo tratada de forma leviana por minha mãe.

- Filho, promete se cuidar...? - Prometo mãe, a srª também se cuida, ou melhor todos vocês se cuidem. – Abracei as minhas irmãs que estavam chorosas.
- Hei, que isso! São só 6 meses. Cuidem dos velhos. – Caty, lembre- se que você me deve uma festa de comemoração do meu retorno. Dessa vez, você terá 6 meses, para preparar- brinco com ela.
- Pode deixar Dí...
- Diana, sei que o que vou te pedir, é algo estranho. Mas olhe a Lívia pra mim? –Veja se precisa de algo, não hesite em me dizer, me ligue, mande mensagem, a qualquer hora do dia ou da noite, assim que possível eu respondo.
- Conte comigo, irmão!
- Gosto muito da Lívia, sabe que não compartilho das loucuras da nossa mãe...?
- Eu sei maninha...- abraço mais forte Diana.-
É chegada a hora de embarcar, me despeço de todos e meu pai, que não costuma demonstrar sentimentos, me abraça forte e diz:

- Vá lá, e me orgulhe mais! - Pode deixar Papai.
Com isso, caminho rumo a libertação, ao início de uma nova vida.


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