Capítulo 29

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    Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Espero que sim. Vamos iniciar os capítulos dessa semana, curtindo um pouco mais 
essa história de amor.
Como será que ficou Diogo e Lívia depois do turbilhão, do acidente da mãe dele?
Vamos ver...?
Boa leitura!


?Boa leitura!

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 Capítulo 29

Linda do jeito que é
Da cabeça ao pé
Do jeitinho que for

É, e só de pensar

Sei que já vou estar

Morrendo de amor de amor

Coisa linda
Vou pra onde você está
Não precisa nem chamar
( Coisa linda/ Tiago Iorc)

3 meses depois...

Diogo

    - Segura Papaíííí...
    - Ver minha filha, minha florzinha se jogando em meus braços, com a confiança que vou segura-la em meus braços e a protege-la, não tem preço. É algo beirando o surreal.
Ana Luiza é a materialização do meu amor com Liv, faze-la feliz é o que me move.
É a coisa mais importante que eu tenho na vida, nada consegue se comparar a esse sentimento, deve ser por isso que pra mim é tão difícil entender essa recusa de minha mãe, sobre meu relacionamento com Liv.

    Três meses se passaram e muita coisa se sucederam:
Mamãe teve alta, sua cirurgia e recuperação se sucederam como o esperado. Mas, sua recusa em aceitar Lívia é tão grande, que ela não foi capaz de se mostrar grata a Liv, por ter doado sangue.
Ignorou completamente essa questão, continuou com sua costumeira altivez e como já havia lhe dito, mantive a minha palavra que nada e nem ninguém conseguirá me separar novamente de Liv e Ana Luiza.
Seis anos me foram roubados e não pretendo perder mais nenhum. Nosso casamento foi adiado, por insistência de Liv, já que minha mãe estava se recuperando, e ela não queria gerar mais confusão com minha família, palavras dela. Pois por mim, estaria casado há muito tempo. Mas, de uma coisa não abri mão, de que elas fossem morar comigo, mesmo antes do casamento.
Houve uma certa resistência da parte de Liv, alegando que não queria mexer mais com a cabeça de Ana Luiza, que seria muita mudança, pra que ela absorvesse.
Mas, minha florzinha estava bem, tínhamos aceitação da parte dela.
Notava-se o quanto estava feliz, continuava com seu acompanhamento com a psicóloga. Entendia a hesitação de Liv, mas não podia mais esperar pra viver esse amor.
Chega de armações do destino!
Chega de pessoas contra!
O que importava o nosso amor que sabia, que mesmo Lívia sendo medrosa, era recíproco.
Nem tudo são flores, além dos constante ataques verbais e dramatizações de mamãe.
Ainda tinha a perseguição de Rebeca, que não havia aceitado minha relação com Liv. "Quando pensaria que Rebeca fosse me dá trabalho"!?
     Na minha cabeça nunca tive nada além de uma relação casual com ela, nunca lhe prometi nada.
Nunca disse que tínhamos um relacionamento, mas parece que tentando não ser indelicado com ela, lhe deixei ser enganar.
Agora tenho que aguentar uma certa "perseguição da sua parte". Rebeca não para de mandar mensagens e fazer ligações. No começo atendia e tentava ser cordial principalmente por nossas famílias serem amigas. Mas, Rebeca chorava, dizendo que foi usada, que tínhamos uma promessa de casamento, que mesmo que nunca tinha lhe dito isso ela acreditava nas palavras fantasiosas de mamãe. Nunca a iludi, mas parece que cada um vive no seu mundo particular fantasioso. Tentei de todas as formas lhe fazer entender que sempre amei Liv.
Que Liv e Ana Luiza, eram o futuro a qual eu almejava como família.
Depois de tanta relutância a bloquei
e mesmo assim ela vinha com números diferentes me mandando mensagens sempre com a mesmo temática.
    -Não vou desistir de nós dois!

    - Vou me casar com você! -

    -Essas duas não deveriam ter aparecido

    -Você é meu!

    E por aí vai...
Essa situação estava me incomodando, já havia entrado em contato com a família dela, seu pai não gostou nenhum pouco da nossa conversa.
Alegando que estava fazendo sua filha de "estepe". Difícil fazer esse povo entender que estava somente a ajudando na cidade nova, não queria casamento com Rebeca.
Tentava a todo custo proteger Liv e Ana Luiza desses ataques, mas nem sempre conseguia.
Estava aproveitando que minha florzinha estava de férias escolares do meio do ano e levei as duas pra passar um final de semana prolongado no hotel fazenda em Mendes, região sudeste do Rio de Janeiro, próximo a Valença.
Queria que minha filha sentisse o campo, tivesse convivência com os animais que eu cresci.
Estávamos aproveitando a piscina.

    - Aííí...- Minha florzinha gargalha enquanto lhe jogava pra cima e a segurava no ar, sua risada era como música aos nossos ouvidos.
     - Vem mãe! Vem brincar com Aninha e papaííí.
     - Depois minha linda. Agora vamos sair tá na hora de alimentar essa florzinha.
     - Aí só mais um pouquinho assim- ela diz aproximando o polegar no indicador.
     - Depois não, agora Ana Luiza! - Lív parece brava.
     - Vamos florzinha, depois brincamos mais um pouco- digo já saindo da piscina, com minha florzinha no colo.- Liv estava com meu celular na mão e um bico enorme que fiquei até receoso, tentando lembrar se havia feito algo de errado.
    - O que foi vida? Que cara é essa?
     - Seu telefone tocou e como você estava na piscina, eu atendi.
    - Sem problemas- digo
    - Sim! Temos um problema! Sua amiga com cara de "eca", deu um piti quando ouviu minha voz, deixando claro que o telefone era seu e que não deveria ter atendido- Lívia diz rolando os olhos.
    - Vida, você sabe que devemos ignorar. Já conversei, com os pais dela, já fui grosseiro pra que ela entendesse, no momento o que eu posso fazer é o que estou fazendo, ignorando. Uma hora ela cansa.

     - Tudo bem, faça como achar melhor. Só mantenha essa louca longe da minha filha- ela diz com o dedo em riste. -É errado eu achar ela linda e ficar com tesão, pela sua cara de brava...

     - Pode ter certeza vocês duas são minhas prioridades- digo a abraçando e pegando minha florzinha no colo, que está completamente atenta a nossa conversa. - Agora vamos encher a barriguinha, o que você acha minha florzinha?

     _ Acho que a barriga da Aninha tá vazia, papaí
    - A minha também florzinha, e a sua vida?
    - Sim, muito vazia, aposto que vou comer mais que Aninha- Lívia brinca.
    - Não mãezinha, Aninha vai comer mais, depois ir no parquinho, depois na piscina, depois no cavalinho, depois no patinho e assim ela continua tagarelando na sua inocência de criança.


     Depois do almoço, minha florzinha acabou se distraindo nas brincadeiras com os recreadores.
Levei Liv pra pescar num lago, dentro do hotel fazenda, uma parte um pouco mais distante da casa sede, queria um tempo livre com ela, tentava amansar a fera que ainda estava brava com a ligação de Rebeca mais cedo.

Estávamos sentados num banco, espalhado pelo lago e notava Lívia inquieta.
     _ Relaxa vida! Nossa florzinha está bem-disse fazendo carinho em seu rosto.
    - Não sei se quero ficar aqui Diogo, não estou com paciência pra uma pescaria- ela diz.
    - Na verdade a pescaria, foi só uma desculpa pra ficar um pouco sozinho com você- digo a trazendo para meus braços e beijando seu pescoço
    - Então alugou o equipamento de pesca toa? Para Dí- ela diz já amolecendo em meus braços- ainda estou chateada com você.
     - Vida! Eu não tenho culpa, não deixe que essa louca estrague nosso momento.
    - Você tem que dá um basta nisso Diogo! Essa loira com cara de "eca", já passou dos limites
    -Concordo com você meu amor, tentei fazer com que Rebeca entenda da melhor maneira que nunca tivemos nada sério. A verdade se fiquei com ela umas 5 vezes nesse tempo todo foram muito, levava mais na amizade. Mas, como ela não faz questão de entender vou entrar com uma medida protetiva assim que voltarmos ao Rio. Temo pelo que ela possa tentar contra você ou Ana Luiza.
     - Você acha que chegaria a tanto?
    - Não sei vida. Não sei qual foi as carambolas que minha mãe colocou em sua cabeça.
    - Agora você me deixou alarmada Dí .
     - Relaxa vida. Nada vai acontecer, agora vem cá senta um pouquinho aqui no meu colo- digo já a puxando e colocando no meu colo.
     - Sabia que você tá muito gostosa com esse vestidinho? Tô tendo que me controlar desde a hora que te vi nos buscar na piscina pra almoçar- digo já colocando a mão por dentro do seu vestido, beijando seu pescoço.
    - Dí, alguém pode nos vê- ela diz tentando parar minhas mãos.
    - Já disse pra relaxar vida! Deixe eu te mostrar que só você que eu quero. Só você que eu desejo. É você Lívia a mulher que eu quero para o resto da minha vida- digo entre beijos e carícias.
    - Dí...- Liv está tão entregue que nem consegue formar uma frase completa, e eu tento fazer desse momento o mais memorável possível.
Lívia é a mulher que me trouxe de volta a  vida. É ela que eu quero e não importa o que eu tenho que enfrentar, por ela e Ana Luiza. Vou lutar por elas até o fim.


    Ah esses dois!
Até quinta, beijos!

Por onde quer que eu vá...Onde histórias criam vida. Descubra agora