Capítulo 30

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    Olá pessoal!

Hoje nós vamos curtir um pouco mais desse casal, e a nossa florzinha 
no Hotel Fazenda.
Boa leitura!

Boa leitura!

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Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida

( Enquanto houver sol/ Titãs)

Diogo

     Umas das maiores sensações de liberdade que tive, era quando andava a cavalo, gostava das sensações que o mar me trazia mas, andar a cavalo era indescritível.
Naquela manhã, após o café Ana Luiza quis participar da recreação que o hotel fazenda oferecia, estava empolgada com as outras crianças, e nem quis saber de andar a cavalo com Lívia e eu.
- Fica triste não papaí, depois Aninha anda de cavalo com você tá bom? - ela dizia fazendo carinho no meu rosto.
_ Tudo bem filha, sem problemas o importante é você tá se divertindo.
E assim Liv e eu tivemos a manhã pra cavalgar.
    - Já havia me esquecido, como andar a cavalo é bom, Dí.
     - Realmente é algo que nos dá uma sensação de liberdade, impossível não gostar; todo as vezes que volto a Querência, faço questão de cavalgar, praticamente aprendi a andar a cavalo antes mesmo de dar meus primeiros passos.
Meu pai sempre que possível me levava no lombo do seu cavalo com ele, gostaria de passar esse amor pra nossa florzinha também.
     -Você sente falta da sua família né, Dí?
     - Sinto, não dessa fase atual, mas quando eramos criança. Pode não parecer mas já fomos mais unidos, vida. Mas, mamãe vem se tornando cada vez mais intolerável
 Ela continua se achando no direito de comandar nossas vidas, mesmo depois de crescermos.

     - Me sinto muito mal, por ter uma parcela de culpa do seu afastamento com sua família.
     - Não sinta, vida! São sentimentos diferentes. Mas, agora mais que nunca tenho certeza que fiz a escolha certa.
Nossa florzinha é a materialização do nosso amor.
A conheço a tão pouco tempo, mas não vejo mais minha vida sem aquela menina.
- Verdade, Ana Luiza é a luz dos nossos dias- meu celular apita, o som de mensagem, resolvo vê o que é, já que Aninha está com os recreadores.

Eu que deveria estar com você nesse hotel.
Não essas duas...

A mensagem mesmo sendo de um número desconhecido, não deixa dúvida de quem é o remetente. Um arrepio sobe pela minha espinha.
Como Rebeca sabe onde estou com as minhas meninas!?

    - Aconteceu alguma coisa Diogo, você tá pálido?
    - Tudo bem, vamos voltar o sol já está quente demais, vamos buscar Ana Luiza, pra irmos a piscina.- Tento não transparecer meus temores, mas acho que falho miseravelmente.
    - Tem certeza que está tudo bem Diogo? - Lívia me pergunta mais enfática, assinto com a cabeça já voltando com o cavalo, um pouco mais rápido do que estava galopando. Ainda consigo ouvir Liv me pedindo pra esperar, mas, meu coração tá muito disparado não consigo diminuir o ritmo.
Quando chego na baia, já descendo do cavalo, vejo Liv vindo logo atrás, tento transparecer calma. Mas, minhas emoções estão em desordem, eu só quero ver se minha filha está bem e segura.
   _Nossa o que deu em você homem!?- Liv me questiona descendo do cavalo e andando atrás de mim.
    - Nada Liv, só quero ver a florzinha.
    - Você tá me assustando Diogo, o que houve? – ainda êxito um pouco, mas acabo confessando sobre a mensagem da louca da Rebeca, que não teria como ela saber nossa viagem, porque não comentei com ninguém.
Lívia sai correndo pra área que Ana Luiza está brincando e eu corro atrás com o fio de esperança que tudo é neura da minha cabeça.

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