Por onde quer que eu vá...

Capítulo 22

    Olá pessoal!
 Hoje vamos voltar a falar sobre Liv e Diogo e a nossa florzinha linda Ana Luiza!
Ótima leitura!

                                      Capítulo 22 

Pra falar do amor de verdade
Vou começar pela melhor metade
Te mostrar tudo de bom que tenho
E se for preciso eu desenho
Que eu amo você, que eu quero você

A outra metade é defeito
Você vai saber de qualquer jeito
Anjo ou animal, suave ou fatal
O que de um grande amor se espera
É que tenha fogo
Que domine o pensamento
E traga sentido novo

Que tenha paixão, desejo
Que tenha abraço e beijo
E seja a melhor sensação
Que preencha a vida vazia
Mande embora a agonia
E que traga paz pro coração

É você (é você) é você
Que preencha a vida vazia, manda embora a agonia
E que trouxe paz pro coração
( Duas Metades / Jorge & Mateus)

              Lívia

    Faz somente 2 dias que estamos na cobertura de Diogo. Mas a sensação que tenho é de que nunca nos separamos, tudo ocorreu tão naturalmente.
Quando Diogo me pediu pra que ficássemos aqui pra que ele curtisse mais a filha, não tive como negar isso a ele, afinal mesmo sem intenção eu roubei 6 anos da sua convivência com Ana Luiza.
    Fomos até minha casa verificar se estava tudo certo, mesmo com aquele temporal de domingo pra segunda, não houve danos na casa, meu bairro estava com algumas árvores derrubadas e alguns fios partidos, nos deixando sem energia elétrica. Mas, fora isso não havia acontecido nenhuma tragédia. Graças a Deus! Peguei algumas roupas e itens de higiene nossa, fiz uma mala de viagem pequena, afinal domingo já estaríamos de volta a nossa rotina. Fiquei um pouco receosa que Ana Luiza, fosse estranhar a cobertura de Diogo, afinal o contraste com a casa em que foi nascida e criada era grande. Na cobertura de Diogo, não havia nada infantil, era um apartamento de um homem solteiro, sóbrio como tal.
    Mas, minha florzinha me surpreendeu, mais uma vez, assim como sua reação quando revelamos que Diogo era seu pai.

    Ana Luiza estava muito bem, com Max a tira colo, nem lembrava que eu existia- ciúmes talvez, mas trabalhava e estudava direto, queria curtir minha filha o quanto pudesse.
Os dias foram passando e nos aproveitávamos como podíamos. Diogo tinha seus plantões, mas quando estava conosco, nos dava total atenção, tive que brigar com ele, umas 2 vezes, para que dormisse já que precisava descansar e ele queria ficar brincando com nossa florzinha.- aquela menina, já o tinha nas mãos.-
    Era como se quisesse recuperar todo o tempo perdido, em somente 1 semana. Meu coração se apertava de culpa, mas, meu extinto protetor com minha filha ainda falava mais alto.
    Já era tarde, Diogo estava pra chegar a qualquer momento, seu plantão terminara as 19 horas, ele me enviou mensagens dizendo que se atrasaria, pois estava em uma cirurgia de emergência. Ana Luiza queria esperar seu papaííí, como ela o chamava e a cada vez que ele ouvia, seus olhos brilhavam de emoção. Já era por volta de 22 horas e, Ana Luiza não resistiu e dormiu no sofá, com Max do lado assistindo Frozem pela milésima vez.
    Levei para o quarto de Diogo, o qual estávamos dormindo desde o dia que chegamos. Quando queríamos nos curtir, íamos ao quarto de hospede. Mas, quando íamos dormir não resistíamos e acabávamos voltando pra seu quarto, dormíamos os 3 naquela cama enorme. Dormia entre meus dois amores e de alguma forma me sentia agradecida por estar com eles.
    Enquanto aguardava Diogo chegar resolvi fazer um bolo de cenoura com calda de chocolate para o café da manhã- lembrava que ele adorava esse bolo- e queria agrada-lo, fora que também era um dos preferidos da nossa florzinha. A massa já havia assado, estava terminando a calda, quando ouvi barulho da porta, mesmo sabendo que era Diogo, meu coração batia tão forte que era difícil até de respirar. - Como era lindo e todo meu!
    - Lívia- chegou chamando bem baixinho
    - Aqui, na cozinha.

Diogo apareceu na porta da cozinha com um semblante cansado, mas com aquele sorriso que molha calcinha. – Acho que tô andando muito com Manu, estou pensando igual a ela. _
   - Oi minha vida! O que está fazendo?
   - Vida é....? – Gostei desse apelido.
    -Sim, minha vida! Porque você me trouxe de volta a vida, quando achei que havia te perdido de vez, era como se não pudesse mais respirar, passei a sobreviver tentando aceitar que não a teria de volta. Mas, que bom que eu estava enganado. Você voltou e me deu meu melhor presente. Nossa florzinha! Então você me trouxe de volta a vida
Diogo declara tímido, com as mãos dentro do bolso da calça -Já disse o quanto ele é lindo!?- Com os olhos marejados, emocionada rompo nossa distância e o beijo com todo meu coração. O beijo vai esquentando, nossos corpos já em chamas, nos deixando ansiosos por mais.
    - Aninha...? – Diogo pergunta entre beijos e carícias.
    - Dormindo no seu quarto- o respondo.
    - Ótimo- Diogo me pega no colo, envolvo minhas pernas em seus quadris e quando vejo estou sentada no balcão da cozinha, com Diogo literalmente me devorando.
    - Estava morrendo de saudade, não via a hora de chegar em casa e encontrar meus dois amores. _ Diogo diz beijando meu pescoço e seus lábios vão descendo, até que ele olha para o lado e vai de encontro a panela de chocolate, me deixando atordoada, já sentindo sua falta.
Diogo experimenta a calda, me dá uma olhada, como quem vai aprontar, traz pra perto de nós e quando vejo está com uma colher derramando calda de chocolate em meus seios, a calda morna em contato com sua boca me causa sensações indescritíveis.
    - Diogo... – sussurro
    - Calma vida! Eu vou dar o que você quer, só sinta...
    - E mesmo sabendo que vou ter que fazer outra calda para o bolo, me permito sentir todas as sensações que Diogo me causa, sem medo e nem reservas.
De uma coisa eu tenho certeza, nunca mais vou olhar uma calda de chocolate da mesma forma.

    É acho , que também nunca mais vou olhar pra uma calda de chocolate da mesma forma ...

Até semana que vem pessoal!
Bom final de semana! Beijos!