Por onde quer que eu vá...

Capítulo 23

    Olá pessoal, tudo bem com vocês!?
Espero que sim. Vamos acompanhar a história de amor de Diogo e Lívia
Boa leitura!

                            Capítulo 23

Cada centímetro de chão

Pedaço da imensidão
Poeira interestelar

Quanta sorte

É poder chegar

Nessa vida com você

Todo caminho trilha um sol

Dentro do olhar de cada um

Se conhecer pra se gostar

Ser mais forte

Por acreditar

Na alegria de viver

Cada suspiro é gratidão

De ver entrelaçar as mãos

Que juntas podem muito mais

(Laços / Tiago Iorc)

   Lívia

    Como tudo que é bom, dura pouco. Tivemos que sair da nossa bolha e voltar à rotina. Diogo ainda tentou me convencer a ficar em seu Apto. Mas, o combinado foi ir devagar, voltando pra nossa rotina. Eu tinha trabalho e faculdade, Ana Luiza tinha sua rotina com a escola, queria ir com cautela, ainda não havíamos resolvido a situação com a família de Diogo.
Ele tinha conseguido uma licença no hospital e viajou pra fazenda com a intenção de resolver. E, eu queria cada vez mais distância desse povo.
    O aniversário da nossa florzinha tinha chegado e como prometido, aluguei uma decoração pequena da Frozem, havia encomendado um bolo e umas guloseimas, estava meio enrolada com os preparativos, quando Manu chegou, pra me dá uma ajudinha.
   - ÔÔÔ de casa, tô entrando- Manu grita da porta.
   - Aqui atrás – respondi de onde estava.
    - Oi gata, quer ajuda?
    - Quero sim Manu, você caiu do céu.
    - Eu sei que sou uma anjinha, mas não caída .

Estava com saudade da minha amiga doida, desde o bloquinho de carnaval que levamos a s crianças, que não parávamos pra conversar. Sabia que tinha se encontrado com Lucas, mas ainda não tínhamos colocado as novidades em dia.

    - Há! Há! muito engraçada. Tô vendo que está de bom humor, isso por acaso é devido a um certo moreno alto, forte, com olhos negros que tem por nome Lucas? – brinco com ela e Manu suspira -

    - Nem me fale dessa tentação. Oh boy gostoso! Mas, tô fora!
    - Por que, foi tão ruim assim?- digo fazendo uma careta.
    - Pelo contrário amiga! Foi até bom demais.
    - Então não entendi, essa frustação.
    - Sabe quando você sabe que algo é muito bom, mas de alguma forma vai te fazer mal? Então é isso que eu sinto, por isso não me envolvo sentimentalmente nas minhas relações.
    - Mas, cadê minha amiga que me incentivou a vencer meus medos e viver o meu amor por Diogo? Tá se tornando contraditória Manu?
    - Não é contraditória, mas, se você não deixa que alguém se aproxime o suficiente, essa pessoa não pode te machucar certo...?
    - Excesso de cautela não vai garantir que nada de ruim vá acontecer, mas vai te impedir de viver coisas boas- Minha mãe entra no quintal dizendo.
    - Que susto Tia Célia! – Manu diz colocando a mão no peito. – Faz isso não, tenho dois irmãos pra criar.
    - Desculpe minha filha, mas estava chegando e acabei ouvindo a conversa de vocês, mas não se preocupe, não vou passar a diante.
    - Eu sei tia! Eu confio na srª. De qualquer forma, não é nenhum segredo.
Fico assistindo à interação das duas. Minha mãe sempre com seus conselhos sábios. Acredito que se não fosse o incentivo dessas duas, estaria fugindo do meu amor até agora.
    - Terra chamando Lívia! – Manu estala os dedos na minha frente.
    - Desculpe, acabei me distraindo.
    - Essa daí, depois que reencontrou com Diogo, só vive suspirando e com os pensamentos longe, diz minha mãe.
    - Ah, o amor! - Manu diz fazendo coraçãozinho com as mãos.