Capítulo 33

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    Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje vamos ver um pouquinho mais de como Diogo está 
vivendo diante desse término.
Boa Leitura!

Boa Leitura!

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Depois que você foi embora
À solidão entrou trancou à porta
E não me deixa mais.
Eu já tentei sair
Tentei fugir, não consegui
Eu já não tenho paz.
Até o meu sorriso e tão sem graça
Não há nada que disfarça essa tristeza em meu olhar.
O quê que eu vou fazer para te esquecer?
O quê que eu vou fazer para não sofrer?
O quê que eu faço para você voltar pra minha vida?

(Vida Vazia/ Bruno e Marrone)

DIOGO

    - Como você se sente essa manhã? - meu terapeuta pergunta.
     - Não sei talvez melhor que ontem- digo sem ânimo.
    - Talvez...?
    - Não sei Humberto, só sei que estou tentando, mas é muito difícil
    -Tentando de verdade Diogo, ou somente por que todos dizem pra você tentar?
    - Talvez você tenha razão, não tenho tentado de verdade, mas cada dia fica mais difícil viver sem Lívia, vê todo o futuro que projetei pra nós, dissolvendo em nossas mãos. E o pior de tudo, não por nossa causa, mas sim por tudo que tentaram pra nos separar.
    - Vamos por partes ...
    -Não podemos ter tudo sobre nosso controle, você diz: "- O futuro que projetei...". Somos capazes de fazer muito planos, mas nem sempre conseguimos que se torne realidade.
    -Você entendeu o que eu quis dizer, foi só uma metáfora - digo já cansado disso tudo.
    - Sim, eu entendi e você Diogo, entendeu o que eu quis dizer?
     - Sim _digo quase nem rosnado, e ele me analisa por um tempo, antes de continuar.
    - Continuando...
    - Já parou pra pensar que você não ama Lívia?
    - O QUE!? COMO ASSIM, NÃO A AMO!?
    - LÍVIA É MINHA VIDA!
     - Outro erro, Lívia não tem que ser sua vida, ela tem que fazer parte da sua vida.
    - Acho melhor pararmos por hoje Humberto.
    - Tudo bem, se você quiser ir embora, não posso te prender aqui.
Mas lembre-se- se: fugir dos problemas não fará com que ele desapareça.
Michele me indicou a você, por não poder te atender, até porque ela poderia falar coisas por inclinações a te agradar, e seria anti- ético já que são amigos de longa data.
Mas eu estou aqui na função de terapeuta. Ou seja, nem sempre falarei o que você quer ouvir, mas sim o que precisa ouvir.- diz com uma calma impressionante, nem parece que eu estava aos gritos com ele.
     - Desculpe Humberto, eu me excedi- não vai mais acontecer- digo me sentando novamente e ele somente assente, com um leve sorriso nos lábios.
    - O importante é que vamos retornar, de onde paramos, preparado?
    - Vamos lá...
    - Já havíamos tocado por alto sobre esse assunto, mas vejo que é o momento, precisamos retornar a ele mais fundo. Dependência emocional, lembra?
    - Lembro.
     - Então vamos partir do princípio de que você quer a Lívia.
    - Querer é pouco, - o interrompo-
     _Querer eu quero comer algo específico, um celular novo, até mesmo um carro do ano. É mais que querer eu sinto que preciso...é como eu preciso de oxigênio pra viver, quando Liv está longe de mim, é como se eu precisa-se de aparelhos pra respirar, entende?

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