Capítulo 18

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Palavras não bastam, não dá pra entender
Esse medo que cresce e não para...
É uma história que se complicou
E eu sei bem o porquê.
Qual é o peso da culpa, que eu carrego nos braços ?
Me entorta as costas e dá um cansaço.
A maldade do tempo fez, eu me afastar de você.

(A Noite / Tiê)

                             Lívia

    Estava de recesso na empresa por conta do carnaval. Era sábado depois do carnaval. Na cidade do rio de janeiro alguns blocos ainda desfilavam, estava em casa descansando quando recebo uma mensagem de Manu.

MANU: Oi, Liv, vai pro bloco hoje ?

Liv: Não vai dar, - Aninha não amanheceu bem, acho que se excedeu demais, nessas coisas de bloquinhos... L

MANU: Mas, o que houve?

LIV: Nada demais, sabe como é....muito sorvete, calor, ela não tá acostumada, sempre viaja com minha mãe pro interior.

Manu: Eu sei, esse ano ela não quis ir?

LIV: Não quis, e como estou de recesso, deixei ela ficar pra aproveitar um pouco mais da minha florzinha 

MANU: Acho tão linda, essa relação que você tem com ela, Liv.

LIV: Amo demais, minha florzinha !!!

Manu: Eu sei gata. Então vou indo, se precisar de alguma coisa, me liga Bjs.

Liv: Tá bom amiga! Obg e divirta- se.

    O dia vai terminando, o céu fica com nuvens cada vez mais carregadas, parece que vai cair um temporal daqueles, fico até um pouco receosa, mas, ainda bem que não sai com a minha florzinha.
    - Florzinha, vem tomar seu checau- chamo minha filhota, ela não aparece e também não responde, fico receosa eu a deixei assistindo desenho, mas Nescau ela não resiste. Quando criança está em silêncio, é que tem alguma coisa errada.
    - Filha...- Chamo mais uma vez, já indo ao seu encontro. Quando chego na sala Ana Luiza, está toda se tremendo como se tivesse tendo uma convulsão.
    _ ANA! – Corro desesperadamente até ela, quando a alcanço Ana está ardendo em febre, seguro sua cabeça, pra que não se bata mais, choro e tento fazer algo. Mas o que!? Nessas horas como minha mãe, me faz falta.
    - Ana, pelo amor de Deus filha- ela já está se acalmando.
    – O Que você tá sentindo? - Vou perguntando, já levantado ela até chegar ao chuveiro, tento esfriar seu corpinho, dou um anti- térmico e chamo um carro por aplicativo, já que do jeito que ela tá fica difícil andar com ela até o ponto de ônibus, ainda mais com essa chuva que se anuncia.
Só consigo médico pra ela, na Emergência na Barra. Graças a Deus, e ao meu emprego, tenho plano de saúde pra mim e pra Ana Luiza.

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