Capítulo 19

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    Olá pessoal, hoje consegui vim na data certa ;)
Hoje vamos continuar acompanhando o "encontro inusitado", entre Diogo e Lívia.
Ansiosa pra esse desfecho...
Boa leitura!

Boa leitura!

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Quando eu digo que deixei de te amar.
É porque eu te amo !
Quando , eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero...

(Evidências / Chitãozinho e Xororó)

Lívia


    Realmente Deus ouviu, minhas orações. Qual a probabilidade de Diogo passar por ali, e eu estar no Ponto? Quase nula. Só Deus mesmo !
Enquanto dou banho em Ana Luiza e tomo o meu, vou pensando nisso.
Diogo me entregou 2 toalhas secas e deixou separadas pra nós 2 camisetas dele que, se pra mim parece um vestido, imagine na florzinha... Sorrio sozinha sem acreditar como essa noite está se desenrolando.
    Dou um antitérmico a ela, já que a febre ainda persiste ainda que baixa, ele traz um caldinho de abóbora e dá na boca dela, que está enjoadinha mas com ele fazendo tanta graça, ela acaba tomando pelo menos a metade.
    Fico olhando a interação deles, será que fiz errado fugindo? Separando eles por todo esse tempo? - A culpa me bate.
 Mas quando lembro das ameaças de sua mãe, meu corpo chega a endurecer. - Sou tirada dos meus pensamentos, com Diogo falando:
    - Pelo menos, se alimentou um pouquinho, agora você vai dormir e amanhã estará uma florzinha nova, pra brincar com o Max.
    - Gostou dele? Porque ele gostou muito de você- Diogo brinca com ela.
Aninha confirma com a cabeça, já com os olhinhos fechando.
    - Vou esquentar nosso jantar, te aguardo- Ele me avisa.
    - Tá bom, assim que ela dormir, eu vou- digo um pouco constrangida, afinal ainda parecemos dois estranhos. - Ele sai do quarto e me deito junto minha florzinha nessa cama enorme e macia com um edredom que abraça a gente. Verifico sua temperatura, graças a Deus a febre cedeu acarinho seus cabelos enquanto vou cantando bem baixinho, até ela dormir. Ainda fico um pouco com ela, na verdade estou com medo de ficar sozinha com Diogo. Não sei como me portar diante dele, meu corpo traidor  não disfarça o quanto ele mexe comigo.
    Crio coragem e saio do quarto, encontro Diogo na sala de jantar trazendo uma travessa de lasanha, percebo que ele tomou banho, seu cabelo está molhado e ele veste apenas um short de moletom. - Meu Deus, é muita tentação!  penso -Não consigo deixar de olhar, ele tá mais lindo do que eu me lembrava.
    Reparo que na sua costela direita tem uma tatuagem de arvore  chegando mais perto, vejo que é o nosso pé de jacarandá. Não acredito que ele marcou nossa história na pele! - Me emociono, tento disfarçar me sentando a mesa.
    - Espero que goste. Dora sempre deixa algo congelado, pra mim. Infelizmente, não tenho como pedir algo, com esse tempo. Fica impossível a entrega.

        - Tá ótimo, tenho certeza, que vou gostar- falo sem graça.
       - Vinho? - Ele pergunta.
       - Acho melhor não, tenho que ficar atento a flor... Ana Luiza.
       - Florzinha! Você ia dizer Florzinha- Diogo completa e dou um sorriso sem graça.
       - Eu sei que você ainda lembra Liv- Ele fala já colocando vinho numa taça pra mim.
       - Uma taça, não vai te fazer mal e vai te ajudar a relaxar.
Acabo aceitando o vinho afinal estou tão cansada, tensa com toda essa situação. Nos sirvo e tento comer sem olhar pra Diogo. Ao contrário dele que faz questão de me olhar.
    - Você continua linda! Mais linda que minhas lembranças.- Fico surpresa com a sua declaração, já que da última vez que nos falamos, ele foi tão hostil.
    - Diogo, por favor, para com isso.
    - Por que Liv? - Ele fala com a voz um pouco mais grave, quase um sussurro.
    - Acho que entendemos, que nossa história acabou. Sei que temos um elo pra vida inteira, mas a nossa acabou.- tento parecer mais verdadeira possível.
    - Acredita nisso Liv...?
    - Olha nos meus olhos e diz que acredita, no que acabou de dizer. – Seus olhos fitam até minha alma. Diogo vem mais perto e quando percebo, ele já está me beijando, tento resistir. Mas não consigo, a necessidade de estarmos juntos é maior que qualquer coerência.

E nessa loucura de dizer que não te quero.
Vou negando as aparências.
Disfarçando as evidências .
Mas , pra que viver fingindo ?
Se eu não posso enganar meu coração...
Eu sei que te amo!!!

    Sua língua pede passagem em um beijo ardente, cheio de saudade, cheio de desejo. É um beijo de fome, que consome a alma. É como se minha vida toda estivesse dormindo, esperando ser acordada por esse toque.
Quando noto, estou sentada no colo de Diogo.
Ele me pega no colo, minhas pernas enlaçam seu quadril e Diogo nos leva ao outro quarto.
    - Aninha...- ainda consigo murmurar.

    - Ela tá dormindo, não vai acordar tão cedo, e qualquer coisa estamos do lado.
    - Tá bom- digo já o beijando.

    Nossos corpos se reconhecem, é como se tivessem memória um do outro. Estou completamente excitada, Diogo tira a camiseta que estou vestindo e fica me olhando.
    - Mais linda do que eu me lembrava- ele repete suas palavras. O tempo pareceu parar. Diogo deixa um rastro de beijo em todo meu corpo, para quando chega ao meu ventre e acaricia minha cicatriz e a beija, me emocionando com a cena que se desdobra na minha frente. Seu corpo toma o meu com tanta saudade, é como se não houvesse mais nada no mundo além de nós dois, nos entregando ao desejo que nos consumia, numa dança quase que sincronizada. Nossos corpos se reconhecendo.
     _ Aqui é meu lugar Liv, dentro de você é exatamente onde eu nasci pra estar.
E como um rio que corre para o mar, eu me entrego em seus braços. Deus como eu pude viver sem esse homem...!?
    -Não vamos resistir mais- ele fala e eu lhe calo com um beijo.
Não consigo mais resistir ao puro êxtase que meu corpo está sentindo, não consigo raciocinar direito, Diogo sai de dentro de mim e me puxa para seus braços. Acarinhando minhas costas num silêncio confortável. Umas misturas de sentimentos me invadem, não sei ao certo descrever. Saudade, paixão, amor e medo...? Só sei que não consigo mais resistir a Diogo.
    - Você ejaculou dentro de mim- penso alto, é mais uma confirmação, do que uma pergunta.- Diogo beija meus cabelos;
   _ Sim, mas não se preocupe a única pessoa que fiz tive relação sem preservativo, foi você.
    - Não é bem isso- digo
    -Já não tomo pílula, desde que você foi embora.
    - Eu não fui embora Liv! – Eu fui a trabalho e voltei.
    -Tem noção o quanto foi desesperador, voltar e não te encontrar? – Diogo diz levantando meu queixo, e olhando dentro dos meus olhos, eu engulo seco e tento sair
    - Isso não vem ao caso agora! A questão é que; eu não estou prevenida.- Ele respira fundo.
    - Tudo bem, você toma a pílula do dia seguinte. Não é o ideal, mas por hoje resolvemos e vamos providenciar uma prevenção. Combinado assim...? - Somente assinto, não quero sair dos seus braços.

    - Eu te convidaria para um banho de banheira, mas só tem uma no banheiro do meu quarto. Acho que não queremos acordar nossa florzinha né...- ele brinca.
   - Não queremos...- respiro fundo e peço:
   - Diogo, vamos com calma, por favor. Não quero que Ana Luiza, saiba da nossa relação.
Diogo franze o cenho- Por que isso Lívia !?
Tento com toda calma, lhe explicar.- Só me dá mais um tempo.
    - Tudo é mais um tempo, Lívia! Tempo pra contar que sou o Pai! Tempo pra dizer que estamos juntos!
    - É tudo muito confuso, eu ainda não sei como agir- digo beijando seu peito, subindo pelo pescoço e chegando em seus lábios.
    - Você sabe que só falta uma semana, do prazo que concordamos, né? -Vejo que não tenho escapatória.
    -Sei sim, agora que tal aquele banho? Pode ser de chuveiro mesmo.
   - Tudo bem, vem vamos... – Diogo acaba cedendo.
    E mais uma vez, terminamos nos amando debaixo do chuveiro.


Aí gente...!
Finalmente eles cederam e esse amor !
Mas, será que vão se entender de agora em diante ?
Vamos ver nos próximos capítulos.
Até quinta, Beijos!

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