Eles se gostaram desde a primeira vez que se viram.
Ela acreditou que viveria um conto de fada dentro de seu mundo cor de rosa.
Ele, decidiu ir contra todos para viver esse amor.
Mas, pode um amor transpor barreiras tão enraizadas quanto o preconcei...
Olá pessoal, tudo bem com vocês !? Espero que sim, ontem não consegui postar. Mas, vamos de capítulo hoje. Como será que desenrolou esse reencontro? Vamos acompanhar... Boa leitura!
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Capítulo 12
Vou fazer, com que essa noite não acabe...
Antes que seja tarde e eu me perca de você
Vou dizer que ainda é cedo pra você partir
Que ainda não criei coragem pra tentar me Despedir ...
(BEM QUE ME AVISEI/ Bryan Beahr , Flávio Ferrari)
Diogo
A vida realmente é uma caixinha de surpresa. quando pensamos que estamos na direção de nossas vidas, ela vem e rir da nossa cara nos dando uma rasteira sem esperarmos. Não é como se estivesse em uma luta, esperando nosso adversário nos golpear, até porque a vida não é como nossa adversária, está mais pra professora nesse constante aprendizado que é viver. Depois de 6 anos, a vida me traz uma situação a qual eu já havia desistido. Sinto como se estivesse tomando um Jab de direita. Onde eu iria imaginar encontrar Lívia no Quiosque no Rio de Janeiro, numa resenha a qual meus amigos combinaram em comemoração à minha volta de mais uma missão? Quando a vi, o impacto foi tão grande que eu até me esqueci de respirar. Esqueci que estava com Rebeca, a quem eu tento levar uma relação, por mais estranha que seja. Tentando enganar a mim mesmo, por me fazer desistir desse amor.
Teria que achar uma forma de falar a sós com ela. Tentar entender porque ela foi embora, nós tínhamos um relacionamento eu a amava, estava disposto a lutar contra tudo e todos por nossa relação. E de repente quando estou em uma missão no Haiti, descubro que Lívia, simplesmente sumiu, ninguém sabia dela. Quando estava na missão, perdi meu celular e fiquei uma semana incomunicável, estava num lugar de difícil acesso. Quando consegui comprar outro, ela não me atendia mais, não respondia minhas mensagens, cheguei a pedir a Diana que fosse averiguar, a mesma disse que não a encontrou e ninguém sabia dela e de sua mãe. Passei meses em agonia, não podendo voltar e sem saber o que de fato estava acontecendo, até que terminei a missão e voltei ao Brasil, pra constatar com meus próprios olhos que Liv, minha florzinha tinha ido embora. Cheguei a cogitar colocar um detetive particular pra encontra- lá. Mas ao chegar na casa onde Liv morava e vê que ela e sua mãe tinham levado seus móveis, entendi que Liv realmente tinha me abandonado. Deixado nosso amor pra trás.
Passei por um período difícil, era como se alguém que eu amava muito estivesse morrido. O meu luto durou quase dois anos. Vivi no automático, trabalhei mais 2 vezes em missão, tentava de todos os modos não pensar em Liv. Minha mãe sempre tentando me fazer conhecer alguma de suas pretendentes, até que resolvi sair da cidade. Já não suportava toda a pressão que Mamãe fazia pra assumir os negócios da família e aceitar uma de "suas meninas ideal pra mim. " Vim morar no Rio de Janeiro, estava na hora de deixar o luto e seguir em frente. Nesse período de dois anos , não consegui manter um relacionamento com ninguém., na esperança de que Liv, iria voltar, mas o tempo passou e tive que aceitar que Liv, havia desistido de nós. Era hora de andar pra frente e seguir a vida.
