Capítulo 35

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Narrador

Camila e Lauren estavam abraçadas no jardim enquanto seus lábios tocavam-se de maneira calma. Após se afastarem em busca de ar, Camila percebeu uma presença a mais, e encontrou Clara sorrindo às observando em uma das janelas. Imediatamente Lauren olhou na mesma direção, vendo sua mãe fazer um sinal de positivo com ambas as mãos, às fazendo sorrir.

Camila — Fomos descobertas. —  Disse rindo em seguida.

Lauren —  É, fomos. —  Lauren sorriu, em seguida puxando Camila para outro beijo.

Enquanto ambas as mulheres sorriam em meio aos beijos e carinhos, Louis as olhava atentamente. Ele havia visto sua mãe e sua professora aos beijos, como suas mães faziam.

Camila — Laur. — A chamou. — Eu tenho que te contar uma coisa.

Lauren — O que amor? — Lauren estava corada devido à maneira como passou a chamar Camila.

Camila — Contei que namoramos para a mamã, está tudo bem para ela, contanto que eu esteja feliz. — Sorriu animada. — Eu disse para ela que você me deixa feliz. — Imediatamente Camila tirou seus pés do chão, Lauren havia-a levantado num abraço carinhoso.

Lauren — Eu não sei o que dizer. — Sorriu como uma criança. — Eu te amo Camz. — Suas palavras haviam feito Camila ficar boquiaberta.

Camila — Você disse… — Sorriu nervosa. — Eu te amo, amor. — Sussurrou a última parte de maneira provocativa, deixando Lauren ainda mais corada quando a colocou de volta ao chão.

Após alguns minutos, Lauren levou Camila até seu apartamento, se despedindo com um prolongado selinho.

Enquanto isso:

Dinah estava sentada em uma poltrona, tremendo de frio enquanto conversava animada com Ally.

Ally — Dinah, vem aqui, você está tremendo. — Sem entender muito Dinah aproximou-se de Ally.

Dinah — Quer que eu busque algo?

Ally — Deita aqui, vou te esquentar. — Sem muita luta, Dinah deitou-se ao lado de Allyson na cama de hospital com delicadeza, deixando seus corpos próximos um ao outro. — Você acha que eu vou ter alguma sequela?

Dinah — Eu não sei dizer, foi um acidente muito feio. — Dinah a olhou nos olhos, percebendo que Ally a olhava a algum tempo. — Você teve sorte em sobreviver.

Ally — Eu sei, eu ainda não consigo acreditar.

Um silêncio dominou o ambiente, não era desconfortável em si, apenas necessário para que suas mentes vagassem livremente.

Dinah — Eu tive medo. — Sussurrou, olhando o teto. — Eu só consegui pensar o pior, eu queria poder ter evitado o acidente, queria que estivesse bem. — A olhou, carinhosa.

Ally — Eu estou bem, pelo menos vou ficar. — Seus olhos permaneceram atraídos um pelo outro enquanto conversavam em sussurros. Seus lábios ansiavam por toque e seus corações batiam como os corações de crianças correndo num parque de diversões.

Dinah — Ally. — Sussurrou.

Ally — Não precisa dizer, eu sei, respeitarei você. — Ally quebrou o contato dos seus olhos, permanecendo quieta em seguida.

Dinah não disse mais nada, deixando o silêncio predominar novamente.

No dia seguinte:

Lauren sentia-se perdida em sua empresa sem Allyson por perto. Sua reunião com Normani Kordei havia chegado ao fim, e talvez por sorte, Matthew havia ficado indisposto e não pôde comparecer àquela reunião, o que causou um enorme conforto em Lauren.

Normani — Nos encontraremos em breve, Lauren. — Apertou sua mão firmemente. — Sinto que seremos uma ótima equipe. — Sorriu calorosa antes de ir embora.

Ao observar Normani ir embora, Lauren desviou seus olhos para os lugares em que Ally sempre costumava ficar, talvez esperasse um comentário vindo de sua secretária, mas ela não estava ali. Lauren permanecia solitária em sua sala, distraindo-se com inúmeros pensamentos.

Camila observava a pulseira que havia comprado recentemente, tocando no pingente do sol. Distraída observando o pequeno símbolo, sorriu, atraindo a atenção de algumas crianças que começaram a zombar de sua professora, afirmando que ela estava apaixonada. Durante todo o tempo Louis permanecia quieto, havia se afastado sutilmente de sua professora após ver o beijo entre ela e sua mãe.

O dia se passou rapidamente, Lauren levou Camila até seu apartamento depois da escola, estranhando o comportamento de seu filho por todo o caminho, Camila despediu-se de ambos e entrou em seu apartamento sorridente. Encontrando sua mãe e a abraçando fortemente. Dinah não saiu por nenhum momento do hospital, permanecendo com Ally em cada segundo.

Alguns dias passaram-se rapidamente, quase duas semanas depois Allysson havia saído do hospital, ela estava temporariamente no apartamento de sua melhor amiga para ter ajuda. Era sexta-feira à noite e Camila estava prestes a fazer uma pequena viagem ao lado de Lauren, deixando sua melhor amiga com sua mãe Sinuhe e Dinah, que havia ficado mais próxima de Ally com o passar dos dias no hospital.

Sinuhe — Lauren por favor cuide da Camila, ela continua a mesma desastrada de sempre. — Lauren sorriu ao ser abraçada por sua sogra.

Camila — Eu não sou desastrada.

Ally — Você literalmente caiu aos pés da Lauren quando estava caminhando? — Ally estava sentada no sofá com sua perna engessada sobre uma pequena bancada.

Lauren — Eu vou tentar, prometo.

Nesse instante, ambas as mulheres saíram do apartamento, deixando somente Ally e Sinuhe.

Sinuhe — Então, continuando nosso assunto, eu acredito que a Dinah ainda goste muito de você.

Ally ruborizou automaticamente ao ver Sinuhe sentar-se ao seu lado no sofá.

Ally — Você acha?

Sinuhe — Minha intuição nunca, nunca falha. — Sorriu gloriosa. — Dê-lhe tempo, ela precisa processar tudo.

Ally — Talvez eu…— Bufou. — Não acho que ela viria até mim e falaria novamente algo como, "eu te amo Ally e quero ficar com você", e finalizar dando um beijo incrível. — Zombou.

Sinuhe — Não sabemos, Ally, a vida é imprevisível. E caso algo assim não aconteça, poderá acontecer com outra mulher. — Levantou-se olhando ao redor. — Preciso de um gato.

Ally — Um gato?

Sinuhe — Sim, você e a Mila ainda não me deram netos, então quero gatos.

Rewriting The Stars (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora