Capítulo 43

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Narrador

Sinuhe — Esta mujer es una idiota, despreciable, mediocre, homofóbica y podrida. — Sinuhe xingava enquanto apertava uma almofada em suas mãos, imaginando a sensação de enforcar Mills por ter demitido sua filha.

Camila — Mamá, está bien, por favor, cálmate. — Camila a seguia pela sala apreensiva.

Sinuhe — Calma? — Questionou irritada. — Essa infeliz te demitiu só porque você namora uma mulher e você me pede calma?

Após um longo olhar cansado vindo de sua filha, Sinuhe suspirou, tentando manter-se calma. Apesar de ainda esmagar a almofada em suas mãos.

Sinuhe — Sinto muito meu bebê, você não merece isso, na verdade, ninguém merece isso. — Suspirou novamente, largando a almofada no sofá. — Eu posso tentar trabalhar em uma das escolas, sou uma ótima professora. 

Camila — Você é a melhor, mamã. — Suspirou, sentando-se em seu sofá. — Mas não se preocupe, eu irei para outra escola

Sinuhe sentou-se ao seu lado, abraçando sua filha fortemente, de alguma forma, tentando protegê-la assim como fazia quando Camila não passava de uma criança ingênua.

No dia seguinte.

Apesar do incômodo em sua perna e a coceira persistente em seu braço engessado, Ally sorria ansiosamente. — Quando eu tirar esses gessos, eu vou passar uma eternidade dentro de uma banheira com pétalas de rosas. — Sorriu.

Dinah — Você acha que falta muito para tirar? — Perguntou enquanto dirigia.

Ally — Estou com isso há quatro semanas, acho que não preciso ficar mais tempo, minha perna e meu braço já não doem mais. 

Ally estava sentada no banco de trás do carro, mantendo sua perna estirada sobre o banco, enquanto Dinah dirigia para o mesmo local em que Ally havia sofrido o acidente.

Dinah — Tem alguma possibilidade dela ficar sã outra vez? Pelo menos por um tempo. — Dinah se referiu à mãe de Allyson. Durante as noites em que as duas faziam companhia uma à outra, Ally havia lhe contado sobre sua mãe.

Ally — Eu não sei exatamente, isso praticamente quase nunca aconteceu. Aparentemente, os únicos momentos de lucidez que ela teve eu os perdi. — Suspirou tristemente.

Ally direcionou seus olhos para a janela, onde observou qualquer coisa que pudesse estar através do vidro, perdendo-se em seus pensamentos vazios.

Dinah — Ally, chegamos. 

Dinah havia estacionado em frente a um casarão antigo e bem estruturado, tendo sua pintura fresca, prevalecendo os tons amadeirados da construção.

Com ajuda de Dinah, Ally desceu do carro, observando o lugar enquanto sentia seu peito doer.

A mais alta olhava a mais baixa com ternura, sentindo a necessidade de abraçá-la e dizer que estava tudo bem, mas de fato, não imaginava como Allyson poderia estar se sentindo. Apesar disso, tomou uma súbita coragem e aproximou seus dedos da mão de Ally, hesitando. Como uma conexão inexplicável, suas mãos se uniram, encorajando ambas as mulheres.

Dinah — Conta comigo Ally. 


Rewriting The Stars (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora