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Seul, 20:45pm.
Hanji pov.

—papai! olha o que eu encontrei!—Changbin disse descendo as escadas com um ser peludo nos braços, logo Felix desceu ao seu lado com outros 2.

—que fofinhos, mas tome cuidado viu?—sorri quando ele chegou perto de mim, ele tinha colocado o gato quase na minha cara.—Changbin! eu consigo ver, não tão perto.

—Ah! vocês acharam meus nenéns.—Minho -já um pouco alterado.- pegou os gatos do colo de Felix.—Soonie e Doongie.—ele fez carinho nos gatitos.

—e esse é o Dori!—Felix apontou pro gato do colo de Changbin.

—Oi Dori!—fiz carinho no gatinho, que ficou meio receoso no início, mas depois já cedeu.

—Papai, eu tô com sono!—Felix disse deixando os gatos no chão com cuidado, foi até Minho e o abraçou.

—Vamos assistir um filmezinho, hm?—Ele se levantou e pegou Felix no colo, logo indo em direção a sala. Fiz o mesmo com Changbin, sentamos um ao lado do outro, Changbin e Felix no nosso meio.

—Eu quero Frozen!—Changbin disse enquanto colocava sua chupeta na boca.

—eu também papai! por favor!—felix disse animadinho.

—É a 5° vez que a gente vê Frozen só esse mês, Felix!—Minho reclamou e pegou o controle, ligando a TV e botando no filme.

Changbin deitou a cabeça na coxa de Felix e os pés nas minhas, enquanto assistia o filme.

[...]

Changbin e Felix já tinham dormido, dormiram na metade do filme, acho que nem aguentam mais. Eu e Minho estávamos assistindo pelas crianças, era divertido.

—Eles pediram tanto pelo filme, que na metade dele dormiram.—Minho disse sorrindo, eu pude jurar que aquele sorriso era o mais lindo que já vi em toda minha vida.

—então...—ri e me encolhi, sentindo um pouco de frio.

—está com frio? podemos colocar as crianças lá encima e pegarmos uma coberta.—Concordei com a sua fala e ele logo se levantou, junto de mim. Pegamos as crianças e levamos pro quartinho de Felix.—O Changbin cai da cama?

—não não, só algumas vezes, mas geralmente é quando ele tem pesadelos.—Coloquei o mesmo no cantinho, Minho colocou Felix na ponta e o rodeou de travesseiros, os cobrindo logo em seguida.

—espero que durmam bem, anjinhos.—ele deu um beijinho na testa dos garotos e me olhou.—quer assistir alguma coisa ou ainda está com sono?—Ele se apoiou no batente da cama e me olhou, com um sorrisinho um tanto travesso.

—hm...estou sem sono.—sorri fraquinho e ele concordou com a cabeça, descemos e fomos até a sala novamente. Ele tirou o filme infantil e pôs algum que nunca tinha visto, parecia um tanto quanto interessante.

—esse filme é muito bom.—ele se sentou ao meu lado e nos cobriu com uma coberta fina, mas que dava conta do trabalho.

[...]

O filme mal tinha começado e nós já estavamos com sono, Minho quase cochilava com sua cabeça em minha coxa.

Seus pés estavam no braço do sofá e sua cabeça em minha coxa, minha mão fazia um leve cafuné em seus cabelos, esse que fazia uns barulhos de prazer toda vez que fazia em uma certa região.

De repente ele se levantou, fazendo sua cabeça bater em meu nariz.

—Ah!—fiz um resmungo de dor e ele logo me olhou, arregalou os olhos e tentou limpar o sangue que escorria alí.

—ai meu Deus, me desculpa! Me desculpa mesmo! eu vou limpar.—Ele disse desesperado, correu pro banheiro e pegou papel higiênico, pra ser mais preciso, o rolo inteiro. Se sentou na minha frente e chegou mais perto, nos fazendo corar um pouco.—desculpe mesmo.

—está tudo bem.—falei baixinho apenas pro mesmo ouvir, que suspirou preocupado e enfiou os pedaços de papel em meu nariz.

Ele novamente se levantou e correu pra cozinha, voltando com um pano meio molhado. Sentou em meu colo e limpou o sangue que escorreu mais cedo. Ele logo percebeu e corou, mas não saiu.

Ficamos nos olhando por um tempinho, não sei explicar oque aconteceu aqui, mas ele se levantou e suspirou fundo.

—hm... ta doendo muito?—Ele me olhou com um olhar de preocupação, fiz que não com a cabeça e ele se sentou novamente.—novamente, peço desculpas.—ele olhou pro meu nariz, esse que estava vermelho e inchado.

—está tudo bem, Minho.—sorri e ri nasal, ele fez um biquinho e deitou na minha coxa como antes.

—você quer dormir? estou morrendo de sono.—Fiz que sim com a cabeça e retirei os papéis de meu nariz, cheios de sangue.—Tem lixo no banheiro, ah, e aproveita e toma um banhozinho quente! É muito bom dormir quentinho e limpinho.—Ele correu pra escada, mas logo parou e virou pra trás.—estarei esperando no quarto, primeira porta a direita.—Continuou subindo, provavelmente para o quarto.

[...]

Banho tomado, corpo quentinho e limpinho, ah! que sensação gostosa. Fui até a primeira porta da direita, assim que a abri totalmente, vi Minho -que estava na penteadeira- me olhar e sorrir.

—Oi! hm...a gente pode dormir na mesma cama? é que o sofá é desconfortável e a outra cama está quebrada...—ele fez um bico e se levantou, vindo até mim.—separei uma roupa pra você! Veja só.—Ele pegou uma blusa regata e uma calça de moletom não tão grossa.

—Ah! obrigado.—disse sorrindo, ele fechou os olhinhos, indicando pra eu colocar a roupa, já que estava com o torso pelado.

Tirei minha toalha da cintura calmamente e coloquei a calça de moletom, coloquei a blusa regata.

—prontinho.—Ele tirou as mãos de seus olhos e sorriu, logo se jogou na cama aparentemente muito macia.

—vem!—ele bocejou e se ajeitou na cama, se cobrindo ao meio de tantos cobertores dalí. Sorri e deitei ao seu lado, em uma distância considerável.—Boa noite han.

—Boa noite minho.—fechei meus olhos e me cobri com a coberta, me encolhi ainda com um pouco de frio.

Pais solteirões¡ °Minsung.°Onde histórias criam vida. Descubra agora