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Seul, 7:15 am
Hanji pov.

—Seja legal com os coleguinhas, tá bom, Binnie?—Desci ele do colo e entreguei sua mochilinha.

—tá bom...—Escutei alguém o chamar, uma voz feminina infantil, ele se virou e foi surpreendido por um abraço forte de uma garotinha de mais ou menos sua altura.—Tsuki!!!—Ela apertava suas bochechas repetidamente.

—Binnie!!!—Ela deixou um beijinho na sua bochecha, me fazendo arregalar um pouco os olhos, Changbin já arrumou uma namoradinha na escola?

—Papai, olha, essa é a Tsuki! Minha amiguinha, ela me deu um docinho ontem!—Ele sorriu e eu sorri também, eles eram tão fofinhos!

—Que bom filho, mas agora entrem, vocês vão ficar presos do lado de fora, em...—Ajeitei a mochila de Changbin, ele correu com Tsuki pra dentro da escolinha, sem nem me dar um beijinho ou um tchauzinho, tá vendo? Os filhos arrumam a namoradinha e depois somem pra lá...Beleza.

Fiquei mais alguns minutinhos parado alí e finalmente fui pro meu carro, entrei, e dirigi até a empresa novamente.

Changbin pov.
16:30pm

—Binnie, você é tão fofinho!—Kyujin, disse enquanto apertava minhas bochechinhas grandinhas, dei um doce pra ela e ela logo saiu correndo com o doce na mão.

—Binnie, você quer um beijinho meu?—Haewon perguntou, fiz não com a cabeça e balancei as perninhas no balanço.—Me dá uma balinha? por favorrr!—Ela deu alguns pulinhos de birra e eu dei a bala pra ela, sem falar nada.

—Binnie, se você me der doce eu deixo você brincar com meu carrinho.—Jungsoo disse, mostrando o carrinho pra mim, dei um doce pra ele e neguei o carrinho, não estava muito afim de brincar agora.—Obrigado!—Ele saiu correndo.

Isso se repetiu até eu ficar totalmente sem doce, meu pai tinha colocado na minha mochila pra eu dividir com meus amigos, só que todo mundo viu eu entregar um pra Tsuki e começaram a pedir, e bom, como não consigo dizer não, tive que dar.

Suspirei e fui pra dentro do castelinho de brinquedo, onde Felix, o garoto que ninguém conversa, estava lá, sentado. Dei de ombros e sentei lá, só que um pouquinho longe do mesmo.

Ele me olhou, mas quando viu que eu o olhava, desviou o olhar.

ficamos em um silêncio, Felix aparentava estar triste, mas não tinha coragem de perguntar o porque.

o silêncio foi quebrado pelo garoto, por incrível que pareça.

—Você deu todos os seus doces pra eles! Agora você está sem.—Ele me olhou e franziu a sombrancelha, vendo eu dar de ombros.—Se fosse eu, eu falaria não pra todo mundo!—Ele pegou uma boneca e a socou, fazendo eu me assustar um pouco.—Daria um soco em todo mundo!

—Papai me ensinou que violência não dá em nada.—Disse minha primeira frase.

—Meu pai disse que resolve se tiver motivos! Você quer ouvir uma história muuuito doida?—Ele chegou mais perto, sua voz era bem grossinha, e seu sotaque era muito bonitinho.

—Que história???—Perguntei curioso, adorava ouvir histórias, principalmente as que meu pai me contava, da Cinderella, Branca de Neve, Chapeuzinho vermelho, 3 porquinhos, e as vezes algumas da Bíblia! era muito legal.

Pais solteirões¡ °Minsung.°Onde histórias criam vida. Descubra agora