Pais solteirões¡ °Minsung.°

09

Seul, 03:32am.
Changbin pov.

Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu simplesmente não estou conseguindo dormir novamente.

eu acordei com muito medo, soando e tossindo bastante, coisa que raramente acontece comigo. Meu coração quase errava as batidas de tão rápido que estava, minha mão tremia feito doido, o que acontecia comigo?

Felix ao meu lado não mexeu um músculo sequer, e bom, isso é bom. Não quero que se preocupem comigo!

Levantei da cama e percebi que eu tinha feito xixi na frauda, acho que meu papai já sabia que ia fazer xixi e me trocou com a fraudinha de ursinhos do Felix, muito fofa e confortável.

Abri a porta em silêncio, com as mãos ainda trêmulas, soando e sentindo muito calor, queria meu pai.

A casa era enorme, eu não sabia por onde começar a procurar onde papai estava, queria chorar, queria gritar alí, queria fazer parar de tremer, doía, doía muito.

eu já estava desesperado, queria achar meu pai logo, isso tudo estava me incomodando muito.

abri de porta em porta, até finalmente achar o quarto do tio Minho, onde papai estava deitado ao seu lado. Corri até ele e o chamei, vendo o mesmo acordar e me olhar.

—O que foi, binnie?—Ele perguntou, seus olhos estavam abertos, mas com certeza sua visão estava em outro lugar.

—p-papai, eu não gosto d-disso.—Desabei no choro assim que pude falar pela primeira vez depois do início do ocorrido, isso estava me assustando.

ele rapidamente me olhou, agora de verdade, preocupado.

—O que aconteceu, meu bem?—Preocupado, perguntou.

Mostrei minha mão trêmula pra ele, meu corpo todo soado e minha frauda molhada, ele logo entendeu e sentou na cama, já despertado e visivelmente preocupado.

Me pegou no colo, e, sinceramente, eu amava quando ele me pegava no colo. Seu peito era tão macio de deitar, era como se fosse um travesseiro.

Eu ainda tremia e chorava, infelizmente não consegui me acalmar com seu colo, como sempre acontece. De repente veio a extrema vontade de vomitar.

—p-papai, eu quero v-vomitar—coloquei a mão na boca, como se fosse pra "segurar" o vômito. Ele se levantou correndo e foi em direção ao banheiro do quarto, sentou-se na frente do vaso e me ajoelhou em seu colo, com o rosto diretamente no vaso.

e aconteceu, eu vomitei tudo que tinha comido nesses 2 dias, eu odiava essa sensação, eu ficava ainda mais trêmulo e pior, mas se fosse dor de estômago, era diferente.

assim que terminei a sessão de vômitos, meu pai se levantou, deu descarga e foi surpreendido com titio Minho parado no batente da porta, nos olhando preocupado.

—está tudo bem?—Ele perguntou, ainda com os olhos não acostumados por conta da claridade.

—bom...eu acho que não.—Me levou até a pia e abriu a torneira, fez uma conchinha com a mão e colocou a água em minha boca, cuspi em seguida e deitei minha cabeça em seu peito, ainda mais trêmulo e mal.—Vou levar Changbin ao hospital.