fifteen

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Seul, 08:15am.
Hanji pov.

—eu quero ir pra creche, papai!—Changbin dizia, enquanto tomava seu típico café da manhã. Já se faziam 3 dias que não ia pra escola. Ela não me ligou mais, graças a Deus, espero ter desistido.

—Bin, eu sei, mas não podemos ir por agora.—Disse, tomando um gole de café.

Ele fez carinha de choro e cruzou seus braços, logo vendo Felix acariciar suas costas e o abraçar. Minho sorriu vendo a cena, assim como eu. Era realmente adorável.

De repente, ouço meu telefone tocar. Droga. Tenho certeza que é ela. O que ela quer agora?

Peguei meu celular no balcão da cozinha e vi o número, era ela. Suspirei e atendi.

—Abra a porta.—Congelei. Ela estava...na porta? Impossível! Como ela vai saber onde é a casa do Minho?

—V-você não sabe onde eu estou.—Disse, um pouco trêmulo.

—Eu estou te vendo, Jisung. Abra a porta, por favor.—Sua voz já começou a falhar, mostrando o quão desesperada estava. Suspirei.

—Ok, mas, por favor. Vamos conversar em outro lugar.—Assim que ela concordou, desliguei, fazendo Minho me olhar um pouco confuso.—Eu...já volto.—Acenei pros demais e fui até a porta, a abrindo, me dando de cara com a mulher. Ela continuava linda, infelizmente. Suspirei e fechei a porta, logo começando a andar com ela pelas ruas, em rumo a algum lugar.

—Han...—Ela disse, quebrando o silêncio desconfortável que estava entre nós.—Me perdoa, por favor...eu sinto TANTA falta do Bin...É sério, por favor.—Seus olhos já desejavam incontrolavelmente lágrimas.

—Eu não sei, Soojin. Você errou.—Disse, enquanto olhava para os carros da rua.

—Mas eu mudei, Han. É sério, por favor...me deixe ver ele...—Ela estava quase implorando, se ajoelhando na minha frente.

—Você...sabe que o que você fez foi errado, certo? Foi extremamente perigoso, ele podia ter se machucado, ele era tão novinho ainda.—Disse, enquanto colocava as mãos no bolso.

—O QUE VOCÊ FEZ FOI MAIS ERRADO AINDA!—Ela alterou sua voz, me fazendo assustar, foi do nada.

—não grita, porra.—Disse, colocando a mão na minha cabeça, indicando que estava com dor de cabeça. E eu realmente estava.

—JISUNG, PORRA! EU TÔ SEM VER MEU FILHO POR 4 ANOS E MEIO!—Me fez virar pra ela. Consegui ver o quão...louca (?) ela estava, me fazendo suspirar. Já estou acostumado com isso, nada de novo.

—O PROBLEMA É SEU! A CULPA É TOTALMENTE SUA. SE VOCÊ NÃO TIVESSE SIDO UMA VADIA QUE DAVA PRA DEUS E PRO MUNDO TALVEZ ISSO NÃO TERIA ACONTECIDO.—Explodi, eu não aguentava mais.

Vi lágrimas descerem de seu rosto, logo depois, senti minha bochecha esquerda arder.

Ela me bateu.

Bem no rosto.

Fiquei chocado, nunca havíamos chegado nessa parte da agressão física -graças a Deus- mas agora, ela extrapoliu o limite que havia posto.

Pais solteirões¡ °Minsung.°Onde histórias criam vida. Descubra agora