✨19✨

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Depois de quase duas malditas horas na estrada, finalmente chegamos à minha casa, que ficava em um condomínio fechado em uma das partes mais ricas da Cidade do México.

— Por que diabos a sua casa tinha que ser tão longe? — o Luka reclamou assim que o meu motorista parou o carro.

— Cala a boca! — eu disse irritada e abri a porta do carro, saindo.

Eles fizeram o mesmo e depois encararam a fachada da mansão com uma expressão surpresa, principalmente a californiana. Ela estava de boca aberta.

— Do you live here? — perguntou em choque e eu assenti com um sorriso.

A minha casa realmente era muito bonita e o jardim ainda mais.

Lembrava-me bem da minha mãe regando as plantas e brigando com o jardineiro por achar que ele estava maltratando as plantas que ela tanto amava.

Eu subi as escadas que me levariam até a porta de entrada e depois me virei.

— Qual é, vão ficar aí parados? — perguntei rindo e eles começaram a subir as escadas, assim como eu fiz antes.

Entramos na casa e fomos recebidos pelos olhares dos empregados que andavam de um lado para o outro enquanto decoravam tudo para a festa.

No caminho, eu havia ligado e dado ordens para que eles fizessem isso.

— Eu quero tudo pronto em meia hora. — eu disse com um ar autoritário. Eles arregalaram os olhos e voltaram ao trabalho, me fazendo rir silenciosamente.

Eu amava dar ordens.

Eu não fazia muito isso porque eles costumavam obedecer mais ao meu pai idiota, mas como ele não estava em casa eles tinham a obrigação de me obedecer.

— Fala sério! Cara, dá pra comprar minha casa e minha família só com o que você tem aqui. Que doido. — a Andi disse enquanto olhava ao seu redor.

Eu apenas ri e revirei os olhos.

— Nossa! Isso aqui é um Franz Marc? — não Dixon perguntou surpreso e apontou para o quadro na parede.

— Sim. — respondi imediatamente e tirei meu óculos escuros que estava na minha cabeça.

— Quantos Franz Marc tem onde você mora, colombiano? — o Luka perguntou com um tom maldoso e eu olhei para o Dixon, um pouco sem graça. — Quantos Franz Marc você já viu?

Ah não! Cala a porra da boca, Colucci!

É que o residente é um fã. Por isso eu conheço, mas curto mais arte de rua e tal. — o Dixon respondeu animado, mas eu sabia que ele tinha percebido qual era a do Luka.

Ó loirinha!? — a Andi chamou minha atenção. — Tem uma cervejinha por aí? — eu apontei para o bar que ficava um pouco distante.

— Claro, tem de tudo ali no bar. Fiquem a vontade! — eu respondi e ela sorriu alegremente.

Eu observei ela e os outros se aproximando do bar, ela pegou uma garrafa de tequila e eles começaram a beber.

Consegui notar o jeitinho tímido da MJ, parecia que ela nunca tinha bebido algo forte antes. Queria ter um terço da sua inocência, Mia de Chernobyl!

O Dixon que também estava bebendo, me olhou de relance e eu engoli em seco. Me diz, por que você é tão gato?

De repente eu lembrei que precisava fazer algo para que assim, nosso plano desse certo. Me aproximei dos meus amigos e puxei o colombiano.

Minha Nova Prisão - Rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora