Minha Nova Prisão - Rebelde

✨65✨

Capítulo meio grande, mas vale a pena ler. Está muito bom!!! Talvez esse seja o penúltimo 😢 (não sei ainda kkkk )

{P.O.V DANIEL}

Depois que Amber e eu, que estávamos no quarto da minha mãe e do Ricardo, ouvimos um barulho como se alguém estivesse subindo as escadas, nós dois fomos para os nossos quartos.

Eu realmente tinha mudado. Tinha percebido que ela não sentia por mim, o mesmo sentimento que eu sentia por ela.

Ela amava o namorado. O jeito como eles se olhavam no colégio, na festa de casamento dos nossos pais... Não tinha como eu competir com isso.

Eu sabia desde o início que a minha mãe não amava o Ricardo. Ela só estava interessada no dinheiro dele, no luxo e conforto que ele podia oferecê-la.

Sua carreira de modelo estava perdida, ela havia sido expulsa da agência de modelos.

Ela estava profissionalmente arruinada e, para ter um bom futuro garantido, começou um relacionamento com um dos empresários mais conhecidos da Cidade do México.

Eu a odiava.

Sabia que ela era a minha mãe, mas o que eu podia fazer? Tinha sentimentos que eu não conseguia controlar ou até mesmo me libertar.

Eu queria sair do México o mais rápido possível. Eu queria ir morar com meu pai. Eu faria qualquer coisa para ir embora e talvez desmascarar aquela que me colocou no mundo me ajudasse a conseguir o que tanto queria.

Depois de alguns minutos no meu quarto, eu resolver sair dele.

Desci para ir até a cozinha e dei de cara com o Ricardo e Amber conversando.

Eu e ele nos cumprimentamos e depois de pegar meu café da manhã, subi as escadas novamente. Queria comer no meu quarto e ao mesmo tempo continuar a ver a série que tinha parado na noite anterior.

Eu não tinha nada pra fazer mesmo...

No corredor, eu parei ao ver a minha mãe entrando sorrateiramente no quarto da enteada. Balancei a cabeça e depois fiz o mesmo, logo dando um susto nela, que me empurrou irritada.

— Seu idiota!

Eu segurei seu braço com força, levando meu rosto para perto do seu.

— O que está fazendo aqui? — perguntei furiosamente.

— O que VOCÊ está fazendo aqui? — me fez a mesma pergunta e puxou seu braço, logo acariciando-o.

Ela se afastou de mim e começou a andar pelo quarto como se estivesse procurando por algo. De repente, seus olhos se fixaram na cama da Amber e eu corri rapidamente.

Tentei pegar o caderninho que estava em cima da cama, mas a minha mãe foi mais rápida.

— Deixa isso, mãe. — eu falei friamente e ela começou a folhear o caderninho. — Não mexe nisso.

— Ah, mas por quê? — ela perguntou sarcasticamente. — Helena Navarro. Argh, isso deve ser da falecida. — ela deu de ombros e, em seguida, uma risada maligna.