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Meu pai me encarou rapidamente antes de tocar seu nariz, abaixar um pouco a cabeça e balançar a mesma em negação.

Ele olhou para mim logo depois, com a mão na cintura e se aproximou calmamente, parando bem minha frente.

— Não. Não estou expulsando sua avó daqui, Amber. — ele disse suavemente. — Só estou dizendo que ela deve estar ciente de que Sofia estará nesta casa em breve e ela certamente não vai gostar de ver a mãe da minha ex-mulher aqui.

— Foda-se aquela modelo cheia de botox! — eu disse, levantando as sobrancelhas. — Eu não tô nem aí se ela vai gostar ou não! Essa também era q casa da minha mãe!

Ele bufou e umedeceu os lábios, provavelmente se controlando para não gritar ou até mesmo levantar a mão para mim.

— Está bem! — minha avó veio até mim, ficando do meu lado, encarando meu pai. — Não virei mais aqui, não se preocupe. Posso pelo menos ficar alguns minutos com a minha neta, Ricardo? — perguntou ironicamente.

Ele se virou, ficando de costas para nós duas.

— Claro. — ele respondeu em um tom seco e arrumou sua camisa, logo colocando seu terno e indo até a porta. — Vejo você e o seu novo namorado no jantar.

Eu fiquei calada.

Ele saiu de seu escritório, deixando eu e minha avó sozinhas.

A mais velha se colocou na minha frente, com uma expressão totalmente diferente da de antes e sorriu para mim, enquanto estreitava os olhos.

— Novo namorado? — segurou meus braços. — Como assim, mocinha? — eu parei de olhá-la. — Vamos, eu quero uma explicação! — ela riu, sacudindo-me.

— Eu estou namorando um colega da EWS, o Dixon. — eu respondi, sorrindo abertamente. — É que aconteceram tantas coisas que eu esqueci de te contar. — eu sorri sem graça e ela fingiu estar com raiva.

Ela franziu a testa para mim.

— E o Ale? — ela se referiu ao Alejandro, meu ex-namorado.

— Terminamos há um tempo. Ele é um verdadeiro idiota, a melhor coisa que fiz foi terminar com ele. Garoto filho da...

— Amber! — ela me repreendeu, antes que eu pudesse falar o que não devia. — Que esqueçamos-os ele! Me conte sobre o... Dixon? — eu assenti.

Saímos do escritório, indo para a área da piscina, onde nos sentamos em um sofá e começamos a conversar, não só sobre mim, mas sobre ela também.

No meio da nossa conversa, ela me disse que estava com alguns problemas de saúde, o que me deixou um pouco preocupada.

Eu me preocupava muito com a minha avó, não queria perdê-la de maneira alguma! Ela era uma das pessoas mais importantes da minha vida, não poderia viver sem ela.

A noite chegou em um piscar de olhos e eu estava saindo do banho, com uma toalha em volta do meu corpo.

Estava me preparando para o jantar, o tão esperado jantar.

Eu peguei a roupa que havia deixado em cima da cama e depois de me secar, a vesti com movimentos calmos.

Apliquei um pouco de maquiagem no rosto, arrumei e prendi meu cabelo em um lindo coque e depois de hesitar por um momento, finalmente saí do meu quarto.

Desci as escadas, indo parar na sala e eu ouvi a campainha tocar.

— Boa noite, Amber. — a modelo me cumprimentou depois de dar um beijo rápido no meu pai, que havia aberto a porta para ela e seu filho.

— Se me permite dizer... — o Daniel começou, juntando suas mãos na frente de seu corpo. — Está muito bonita, irmãzinha! — ele disse e eu revirei os olhos.

Não demorou muito para que a campainha tocasse novamente, me fazendo ficar aliviada ao saber que o Dixon não tinha se atrasado.

Eu corri até a porta com um sorriso alegre e a abri, revelando o rosto do meu namorado e puta merda...

— Uau. — sussurramos ao mesmo tempo um para o outro e rimos logo depois. Sorri para ele, logo me aproximando do mesmo e o dando um beijinho rápido.

— Vem, gato, entra. — eu olhei para ele carinhosamente e o puxei, fazendo-o entrar.

Assim que fomos até os outros, eles que estavam conversando puseram seus olhos sobre nós dois, principalmente meu pai.

Ele olhou para o Dixon, parecendo estar analisando o mesmo e torcendo para notar algo que não o agradecesse de alguma forma. Eu sabia como ele era, ele podia ser um puta controlador quando
sentia vontade.

— Boa noite. — o colombiano os cumprimentou, olhando especificamente para seu sogro.

— Boa noite, rapaz. — a Sofia também o cumprimentou.

— E aí, Dixon? — o Daniel sorriu, lançando para ele um olhar nada amigável.

Meu pai engoliu em seco e deu alguns passos até nós.

— Muito prazer em conhecê-lo, Dixon. —eles deram um aperto de mãos. — Eu quero que você se sinta confortável na minha casa.— ele disse, tentando parecer a pessoa mais amistosa do mundo. — Espero que possamos nos conhecer neste jantar. Confesso que estou muito curioso para saber sobre você.

O Dixon olhou para mim.

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