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— Você pode dirigir mais rápido?! — gritei para o meu motorista, que me obedeceu imediatamente, com uma expressão de medo. — Eu estou atrasada, caralho!

Poucos minutos se passaram e nós finalmente chegamos na escola.

Tirei o cinto de segurança com uma expressão tediosa e saí do carro, batendo a porta com força. Era um dos carros do meu pai mesmo, nem me preocupei.

Se bem que não seria ruim se quebrasse... ele merecia ganhar um belo de um prejuízo.

Encarei a fachada do colégio e engoli em seco antes de entrar. Eu estava meio apreensiva em saber que me encontraria com o Dixon.

Nós não conversamos muito sobre o que aconteceu na noite de sábado.

Eu estava tão envergonhada! Ele foi muito maltratado pelo meu pai e aquele filho da puta do Daniel, que eu simplesmente não conseguia entender por que ele agia daquela maneira.

Depois de correr pelos corredores vazios, esquecendo totalmente de uma das principais regras: não correr nos corredores.

Eu cheguei na parte das salas e entrei em uma delas no mesmo ritmo, eu estava muito, muito atrasada!

— E qual é a resposta mais aceitável? — a professora perguntou para a turma e eu arregalei os olhos. — Está atrasada, Srta. Villar! Já expliquei muitas coisas de extrema importância para nossas futuras atividades.

Todos os meus colegas olharam para mim, incluindo a californiana que estava sentada no canto da sala, sozinha.

A professora de biologia me encarava, enquanto cruzava os braços.

Eu tinha esquecido completamente que as duas primeiras aulas eram delas, da pior professora do mundo.

— Peço desculpas pelo meu atraso, senhora. — eu disse relutantemente.

A vontade que eu tinha era de mandá-la ir se foder, mas eu precisava agir com respeito, até porque eu estava errada.

Ela me olhou com um sorrisinho e depois de voltar para perto do quadro novamente, disse de costas para mim:

— Desculpas aceitas. — ela disse. — Sente-se e comece a prestar atenção. — acrescentou e eu assenti com a cabeça.

Olhei para o Dixon que estava sentando ao lado do Esteban.

Ele estava olhando para mim desde que entrei na sala.

Nós não conversamos sobre o que aconteceu no jantar, meio que fingimos que nada aconteceu. Mas mesmo assim, o clima estava estranho entre nós dois.

Passamos o domingo trocando pouquíssimas mensagens.

Sorri fraco para ele e me preparei para ir até as minhas amigas que tinham feito um sinal, apontando para uma cadeira ao lado delas, mas parei de repente.

Me virei lentamente, com a mão segurando um das alças da mochila e olhei para a MJ. Ela também me olhou, mas logo desviou o olhar, parecendo meio triste.

Respirei fundo e caminhei até ela, sentando ao lado dela, chamando não apenas sua atenção, mas também a dos meus outros amigos e do colombiano.

Ela com certeza não esperava que eu fosse me sentar ao seu lado.

Ela com certeza não esperava que eu fosse me sentar ao seu lado

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