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Depois de chamar a atenção dos convidados com  pequena a cena que protagonizei e irritar a Sofia, eu comecei a me afastar, voltando para a mesa onde estava antes.

No caminho, eu esbarrei em um dos garçons que carregava uma bandeja cheia de salgados.

— Gracias, bebé. — eu disse, pegando a bandeja de suas mãos.

Ele olhou para os lados, com uma expressão confusa, mas depois começou a andar, saindo de perto de mim.

Os convidados já não estavam mais a me encarar, a Sofia estava conversando com eles como se estivesse tentando fazê-los esquecer do que presenciaram.

Com a bandeja nas mãos, eu me sentei na cadeira, logo colocando-a sobre a mesa.

Eu simplesmente comecei a comer, sem me importar se tinha feito algo que provavelmente apenas uma criança de cinco anos faria. 

Não tinha nada pra fazer, o que me restava era comer mesmo!

Depois de me entupir de comida, eu limpei minhas mãos e boca com alguns guardanapos e apoiei minhas costas na cadeira, respirando fundo depois de agir feito uma esfomeada.

— Obrigado mais uma vez, Dixon. Espero que aproveite a festa! — eu me virei rapidamente ao escutar isso.

Simplesmente vi meu pai e Dixon darem um aperto de mão!

Eu fiquei pasma! Não estava acreditando no que estava vendo. Não esperava por isso!

O meu pai cumprimentou alguns amigos e depois foi até sua esposa, que estava ao lado de algumas mulheres.

Ela conversava com as mesmas, porém seus olhos estavam na minha direção.

— O que foi isso? — eu perguntei quando o colombiano se sentou na mesma cadeira que estava antes. — Sobre o que vocês conversaram, Dixon?

Ele sorriu para mim.

— Fica tranquila, ele não me tratou mal. — ele disse, tocando na minha perna. — Ele me pediu desculpas pela forma como fui tratado naquele dia, no jantar.

— Que se foda as desculpas dele. — eu cruzei os braços e virei o rosto por um momento, mas logo voltei minha atenção para ele quando o mesmo falou novamente.

— Eu aceitei o pedido de desculpas, mami. — disse. — Eu não quero ficar de mal com seu pai, por isso aceitei.

Encarei ele.

— Tudo bem. — eu assenti e balancei a cabeça. — Estou entediada. — suspirei. — Vem, vamos sair um pouco daqui. Essas pessoas estão me sufocando.

Ele concordou e nós saímos do salão de festas, deixando toda aquela gente para trás e também dando um tempo da música mais sem graça que existia.

— Quando estava conversando com seu pai, o seu ex apareceu com o pai dele. — ele disse enquanto andávamos de mãos dadas. — Eles interromperam a conversa, mas depois foram cortados pelo seu pai. — ele disse, com o cenho franzido.

— Como assim?

— Ele simplesmente os ignorou depois de ouvir algumas palavras e que pediu licença pra terminar nossa conversa. — ele disse e nós paramos de andar

— Isso me surpreende porque meu pai é muito amigo do Sr

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— Isso me surpreende porque meu pai é muito amigo do Sr. Guzman e ele parece gostar do... — eu hesitei. — Alejandro. — eu concluí, mordendo meu lábio.

Dixon tocou seu nariz com a ponta dos dedos, e sorriu de lado.

— Gostei da cara que ele fez ao ser "dispensado" pelo seu pai. — ele disse e eu sorri, me aproximando dele.

Toquei seu terno e levei meu rosto para perto do seu, fazendo nossos narizes se encostarem

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Toquei seu terno e levei meu rosto para perto do seu, fazendo nossos narizes se encostarem.

— Você gostou, papi? — sussurrei, dando um sorrisinho malicioso.

— É, eu gostei

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— É, eu gostei. — ele fez que sim com a cabeça, enquanto me olhava intensamente.

Eu inclinei minha testa contra a dele e o ar de nossas respirações se misturaram. Meu coração batia forte, como fazia toda vez que eu estava perto dele. Eu o amava. Os mais velhos provavelmente diriam que, na minha idade, eu não sabia o que era o amor.

Mas eu realmente o amava. Nunca, jamais havia sentido algo por outro garoto como eu sentia por ele.

Ele me despertou um sentimento único.

De repente, enquanto me via completamente perdida em seus olhos, ele me beijou. O beijo era apaixonado e envolvente.

Eu segurava seu pescoço com minhas mãos, como se não quisesse que o beijo acabasse nunca. Eu estava louca por seus lábios. Ele que tinha uma de suas mãos em minha cintura, me puxou para mais perto.

O beijo foi se intensificando a cada segundo. Foi ficando ardente.

Lembrando que estávamos no meio do jardim e ainda bem perto de um salão lotado de gente, eu separei nossas bocas.

— Está meio frio, né? — ele falou , passando a mão pelo cabelo. Ele ficava tão fofo quando ficava tímido.

Eu ri serenamente.

— Você está com frio, papi? — perguntei, puxando-o sua gravata. — Talvez eu possa te ajudar com isso. — sussurrei em seu ouvido.

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