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Para minha desgraça a noite chegou. Eu já estava pronta. Da janela do meu quarto, eu podia ver os convidados no jardim, onde a cerimônia iria acontecer.

Mesmo de longe, conseguia notar a felicidade no rosto do meu pai enquanto o mesmo conversava com os outros.

Eu suspirei e olhei para o céu estrelado, fixando meus olhos em uma estrela específica. Ela estava um pouco distante das outras e brilhava lindamente.

Pode ser loucura, mas sentia que ela era Helena, minha adorada mãe. Eu estava sentindo uma sensação forte no peito, porém não ruim. Na verdade, eu não conseguia descrever o que realmente sentia.

Lembrei imediatamente do sonho que tive na noite passada, em que encontrava minha mãe numa encantadora praia.

— Ela jamais será você. Jamais. — eu sussurrei, olhando para estrela.

Eu tentaria aceitar o fato de que ela não estava mais entre nós e que meu pai se casaria novamente

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Eu tentaria aceitar o fato de que ela não estava mais entre nós e que meu pai se casaria novamente. Eu tentaria e sinceramente? Esperava conseguir.

Mesmo que eu tenha percebido o quão falsa a futura esposa do meu pai era, eu não tentaria impedi-lo de se casar. Nada do que eu fizesse ou falasse o faria mudar de ideia.

Ele estava muito apaixonado e pelo que pude ver pela janela do meu quarto, também estava muito feliz..

Fechei a janela e saí do quarto, fechando a porta com leveza.

Quando me virei, dei de cara com o Daniel. Ele estava encostado na parede, com seus braços cruzados.

Quando me viu saindo do meu quarto, olhou diretamente para mim, que imediatamente franzi a testa e revirei os olhos.

— O que está fazendo aqui em cima, Daniel? — perguntei se aproximando do mesmo, que também andou até mim.

Ele me olhou dos pés a cabeça, com uma expressão pasma quando paramos um na frente do outro.

— Devemos aparecer juntos para mostrar que mesmo antes do casamento, nós já somos irmãos unidos. Afinal, nós somos, não é? — ele ironizou e eu sorri, fingindo concordar.

Ele esticou a mão, para que eu pegasse e descêssemos as escadas juntos.

Eu levantei a minha para encontrar a dele, mas em vez de fazer o que ele queria, eu a segurei firme e o empurrei contra a parede.

Arrumei seu colar que estava coberto pelo terno azul marinho e brinquei com o mesmo, logo depois soltando.

— É agora que você me dá um beijo? — ele perguntou, debochando

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— É agora que você me dá um beijo? — ele perguntou, debochando.

Aproximei meu rosto dele, fazendo minha boca ficar pouquíssimos centímetros da sua. Ele sorriu e tentou aproximar mais, porém eu fui mais rápida e virei o rosto.

— Então é isso que quer? Um beijo? — eu sussurrei e ele olhou para minha boca. — Você é doente, Daniel. Sério, completamente doente! — eu comecei a rir.

Ele ficou sério.

— Você ainda vai me dar um beijo um dia, Amber. E vai ser por vontade própria. Eu tenho total certeza disso. — ele disse suavemente.

Eu me afastei dele, andando pelo corredor na intenção de chegar até as escadas.

— A macumba vai ter que ser forte, bebê. — eu disse enquanto andava. — Vai ter que ser fortíssima! — gritei.

Continuei andando sem olhar para trás e desci as escadas elegantemente, atraindo a atenção de alguns seguranças que estavam indo para o lado de fora.

Sim, haviam seguranças.

Era necessário para conter qualquer movimentação indesejada que pudesse surgir no decorrer do casamento.

Os curiosos, repórteres e fotógrafos da cidade certamente viriam para tentar saber mais sobre os detalhes do casamento de um dos empresários mais bem sucedidos do México.

— Amber! — um dos seguranças me olhou sorridentemente.

— Sr. Lopes! — eu disse ironicamente e fui até o mesmo, dando-lhe um abraço amigável.

— Você cresceu bastante desde a última vez que nos vimos. — ele disse, me olhando atenciosamente. — Está deslumbrante! — ele me tirou um sorriso.

Ele sempre cuidava da segurança, era como o chefe dos outros. Nos conhecíamos há muito tempo, desde que era criança. Ele era uma ótima pessoa.

— Muchas gracias, Lopes! — eu agradeci pelo seu elogio. Conversamos um pouco e depois ele voltou ao trabalho.

Ainda na sala, pelas janelas de vidro, eu vi o colombiano chegando de carro. Eu saí para fora e me encostei na coluna que havia na frente da porta de entrada.

Eu o observei falando com o motorista de forma descontraída e então os dois fizeram um gesto de soquinho.

Eu ri ao ver essa cena.

Mas fiquei séria assim que vi meu ex-namorado Alejandro também chegando, acompanhado de sua família.

Me desencostei da coluna e arregalei os olhos enquanto via os dois garotos vindo na minha direção. E puta merda! Tudo parecia estar em câmera lenta.

Me virei para trás por um momento, na tentativa de me recompor

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Me virei para trás por um momento, na tentativa de me recompor.

Vi o Daniel descendo as escadas enquanto me fitava com os olhos e me virei rapidamente, dando de cara com o colombiano.

— Meu Deus. Você está incrível, mami. — ele me deu um beijo na bochecha e eu sorri, tentando ignorar os olhares do Daniel, Alejadro e sua família que provavelmente estavam me odiando.

Os pais do meu ex namorado, além de serem amigos do meu pai, também são empresários muito conhecidos no país.

Era óbvio que seriam convidados...

— Você também. — eu sussurrei, olhando-o de cima a baixo e o mesmo sorriu.

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Minha Nova Prisão - Rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora