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Engoli em seco depois de descer do carro e encarar a frente da minha casa. Havia alguns carros parados na rua e também pessoas entrando e saindo de dentro.

— Estão organizando tudo para o casamento, Amber. — o motorista disse enquanto descia do carro.

Olhei para ele e suspirei calmamente, tentando disfarçar minha infelicidade.

O casamento e também a festa aconteceriam na minha casa. Isso me deixou com raiva. Muita raiva. Mas não adiantava de nada reclamar com o meu pai.

Ele não iria me ouvir mesmo... Era como se estivesse cego de amor pela Sofia.

— Obrigada, Sérgio. — eu disse, agradecendo pelo serviço e depois comecei a andar pelo caminho de pedras.

Logo que entrei na sala de estar, pude ver a decoração que tinham feito.

Tinha vasos de rosas brancas por todos os cantos e também uma enorme mesa na frente de um painel de flores da mesma cor, provavelmente ainda iriam decorar mais detalhadamente.

— Como já está um pouco tarde, nós viremos terminar de decorar amanhã, senhor. — disse uma mulher com uniforme de uma empresa de decoração.

— Claro, muito obrigado. — ele respondeu educadamente. — Até amanhã. — acrescentou e ela e sua equipe saíram depois de me cumprimentarem e sorrirem para mim.

Andei pela sala, analisando a decoração e balancei a cabeça, negando.

— Não sabia que você gostava de todas essas coisas. — eu disse em um tom zombeteiro.

— Eu não gosto, mas a Sofia sim

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— Eu não gosto, mas a Sofia sim. — ele respondeu, colocando as mãos no bolso da calça.

— Claro. — eu sorri falsamente, concordando. Ele me encarou por um momento e se virou para deixar a sala.

— O jantar está pronto. Vá guardar suas coisas e desça para comermos juntos. — ele falou e depois atendeu uma ligação.

— Não vou jantar. Não estou com fome. — eu respondi e comecei a andar imediatamente, subindo as escadas. — Parei para comprar um lanche enquanto vinha.

— Amber! — ele me chamou, tirando o celular do ouvido por um momento.

Eu fingi não ouvir e continuei subindo as escadas, não demorando muito para chegar no meu quarto. Fechei a porta com força e me apoiei na mesma, cobrindo o rosto com as mãos.

— Que merda! — eu gritei e olhei para o teto, respirando fundo. — Por que você foi morrer, Helena? Por que?! — continuei gritando enquanto encarava o porta-retrato que estava na minha penteadeira.

 — Por que você foi morrer, Helena? Por que?! — continuei gritando enquanto encarava o porta-retrato que estava na minha penteadeira

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