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Estão gostando? Digaaammmm pls (já estamos na reta final.)

Foto da mídia tirada por mim mesma hahaha perfeita né?

{POV AMBER}

Fiquei no meu quarto por alguns minutos até que resolvi descer para continuar tomando meu café da manhã.

No corredor, eu dei de cara com minha madrasta, que estava vermelha como um camarão.

— Oi, Amber. — ela sorriu forçadamente, tocando meu ombro. — Acabamos de chegar. Você está acordando agora?

— Não. — eu respondi secamente e me distanciei, logo chegando até as escadas.

Ao chegar na sala, eu vi meu pai conversando com um funcionário.

— Filha! — ele veio até mim, exclamando. — Como passou a semana? Senti saudade. — ele disse, me surpreendendo.

Ele estava com saudade de mim? Se fosse verdade, isso era algo raro.

Ele me abraçou, mas eu não expressei nenhum tipo de expressão. Estava meio que digerindo suas palavras.

— A semana foi boa pra mim. — eu falei e ele encerrou o abraço.

— E o show de ontem? Eu vi seus posts. — ele disse suavemente. — Você não me conta muito sobre seus amigos, muito menos da banda de vocês.

Travei por um momento.

— Você por acaso está fingindo querer ser um pai presente? — eu perguntei com um sorriso irônico.

O mais velho quebrou nosso contato visual, olhando para o chão. Ele suspirou e depois engoliu em seco.

— Bom dia. — o Daniel disse, descendo as escadas.

Meu pai o cumprimentou e antes que eu pudesse me afastar do mesmo, ele me puxou pelo braço de forma delicada.

— Vamos ao meu escritório. — ele disse.

— Agora não, eu quero tomar café. — eu falei, revirado os olhos.

— Amber, nós dois precisamos conversar. — falou duramente e me lançou um olhar frio, como se estivesse me dando uma ordem. — Depois você come.

Entramos em seu escritório e eu o observei indo até algumas poltronas que ficavam perto de grandes estantes de livros. Ele não se sentou, apenas se virou, olhando para mim.

— O que você quer, Ricardo? — eu perguntei, irritada.

— Precisamos parar. — ele sussurrou e vi seus olhos enchendo-se de lágrimas. — Precisamos parar. — repetiu.

— Não estou entendendo.

— Parar de agir como inimigos. Somos pai e filha. Não devemos continuar nos tratando desrespeitosamente. Vivemos em brigas, que, graças a Deus diminuíram bastante depois da sua entrada da EWS.

Eu olhei para o chão.

— É, diminuíram. — eu disse baixo.

— Eu quero voltar a ser o seu pai, Amber. — ele disse, aproximando-se aos poucos. — Vamos parar, por favor.

Uma lágrima minha tocou o piso e eu voltei a olhar para ele.

— Pra fazer isso, você precisa deixar ela. — eu sussurrei.

Ele olhou bem no fundo dos meus olhos.

— Você precisa entender de uma vez por todas que eu segui em frente. Se está pensando que a Sofia vai tomar o lugar da sua mãe, saiba que isso não vai acontecer.

— Não... — eu tentei falar, mas fui interrompida:

— Sei que sua mãe, onde quer que esteja, está feliz por mim. Ela não ia querer que eu ficasse sozinho para sempre, preso ao luto.

Suspirei, balançando a cabeça.

— Está bem. Demorei para entender e até pensar que tinha que voltar pra terapia, pensei. Mas eu finalmente entendi que você precisa seguir com sua vida sem ela...

— Ótimo!

— Mas aquela mulher que está no seu quarto agora não te ama! — eu gritei.

— Chega! — dessa vez ele quem gritou.

— Ela não te ama! Só quer a porra do seu dinheiro! E...

— Já chega! — ele segurou meus braços. — Eu não quero ouvir mais nada. Sobe pro seu quarto e só sai de lá na hora do almoço. — disse. — Agora! — gritou.

— Argh! — exclamei e saí do escritório.

— Não quer ter um bom relacionamento comigo? Tudo bem. Eu pelo menos tentei! — o ouvi gritar e revirei os olhos.

Subi as escadas e quando entrei no meu quarto, vi a Sofia sentada na minha cama.

Ela estava folheando o caderninho da minha mãe.

— Amber. Amber. Amber. — minha madrasta disse meu nome várias vezes, com uma expressão descarada. — Entrou no meu quarto, não foi? — perguntou.

— Tira suas mãos sujas daí! — eu disse, indo até ela.

— Ai, calma! — ela deu um gritinho e depois uma risada debochada enquanto jogava o caderninho na cama. — Pronto, princesa.

Ela se levantou.

— O que faz no meu quarto? — eu perguntei, tentando não surtar.

— Vim te dizer que não quero que você entre mais lá. Mesmo que também seja o quarto do seu pai, eu tenho direito de proibir seu acesso porque agora eu sou a senhora desta casa. — ela deu passos até mim.

Me aproximei ainda mais, colocando meu rosto bem perto do seu.

— Mostrando quem realmente é? — eu perguntei.

Ela sorriu.

— Você está certa. — ela disse. — Eu não amo seu pai e nunca amarei. Eu amo outra pessoa, mas esta não poderia me dar tudo o que eu tenho agora.

— Filha da puta. — eu sussurrei, me controlando para não fazer nada que possa me causar problemas. 

— Agora eu sou esposa de um dos empresários mais conhecidos do México. Isso não é demais? — perguntou como uma louca. — E não, Amber, eu não vou tomar o lugar da vadia da sua mãe porque eu nunca gostaria de ter uma filha como você. — ela falou.

— Não fala assim da minha mãe! — eu gritei.

— Fala baixo, garota! — ela arregalou os olhos. — Eu vi esse caderninho e estava prestes a me livrar dele até que seu pai apareceu.

— Saí daqui! Sai do meu quarto agora! — eu a empurrei.

Ela saiu depois de dar uma risadinha.

Fechei a porta com força e me sentei no chão, cobrindo meu rosto com as mãos. Eu estava tendo um surto.

O ódio era um sentimento ruim e eu não gostava de senti-lo, mas não conseguia evitar. Meu coração ficava angustiado, aflito.

— Ei, está tudo bem. Está tudo bem. — senti mãos em meu joelho.

Era o Daniel.

— Me deixa sozinha. — eu olhei para ele.

— Pegamos ela. — ele falou e eu arqueei as sobrancelhas, não entendendo o que ele estava dizendo.

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