✨Fim✨

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Passaram alguns dias e para nosso alívio, conseguimos finalizar a música. A escrevemos e estávamos prontos para enviar para os membros do RBD.

Mas antes de fazer isso, nós fomos atrás da Celina para poder mostrá-la.

— Eu amei! Simplesmente amei! — ela se levantou de uma das cadeira da primeira fila do auditório.

— Tenho que admitir, pestinhos, isso está muito bem feito! — disse a inspetora que também estava presente.

Tínhamos acabado de fazer uma pequena apresentação como forma de demonstração. Nós tínhamos encontrado um bom ritmo que necessitava do uso de quase todos os instrumentos de uma banda.

— Sabia que com as minhas ideias, conseguiríamos. — o Luka disse.

— Se manca, ovo mole. Você só criou um trecho, cara! — o Dixon empurrou o ombro dele.

O Colucci levantou as sobrancelhas e revirou os olhos, ignorando as palavras do meu namorado, que dizia a verdade.

— Gostaram mesmo? — eu perguntei as duas mulheres que estavam fora do palco. — Falem a verdade!

— Eu estou falando a verdade! — a diretora disse e sorriu. — Podem acreditar, eu amei essa música. Tenho certeza de que vai ser um sucesso se for lançada!

Eu e os outros nós olhamos e depois arrumamos os instrumentos.

Sentia algo bom no peito, um sentimento muito agradável. Eu amava quando me sentia assim, meu dia era mais leve.

Ri de algumas coisas que a baterista estava falando e depois descemos do palco.

— Agora só falta enviar o vídeo. — o Esteban falou e eu assenti.

Nós tínhamos gravado um vídeo tocando e cantando a música. Era melhor em forma de video, assim eles poderiam ver o ritmo, ter uma ideia mais clara de como era.

— É melhor outra pessoa enviar. — o Luka disse, zombando por causa do que aconteceu durante a Batalha das Bandas.

— Vai a merda. — o irmão dele respondeu rindo. — Ridículo.

— Eu mesma envio. — a Jana disse e pegou seu celular.

Tínhamos que enviar para um Gmail dado pela Mia, a prima do nosso querido e insuportável Luka Colucci. Não sabíamos o que aconteceria quando ela e os outros vissem. Estávamos curiosos e ao mesmo tempo apreensivos.

— Bem, nós precisamos voltar para a diretoria. E vocês, vocês precisam ir comer alguma coisa! — a Celina disse, balançando a cabeça para cima e para baixo.

— Com todo prazer. — a Andi disse descontraidamente, tirando-nos risadas. — Vamos, galera!

Nós fomos para o refeitório. Tinham alunos, mas não eram tantos como a maioria das vezes que íamos.

A Emilia estava lá com alguns amigos e assim que nos viu, se juntou a nós.

Eram sete da noite.

Nós passamos praticamente a tarde toda tocando a nossa música. Estávamos felizes por termos conseguido criá-la.

Apenas um trecho do caderninho de músicas da minha mãe, nos fez criar uma música 'inteira'. Eu amei a experiência. Agradecia mentalmente por aquele sonho.

Minha Nova Prisão - Rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora