2. Lalochezia

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Olá queridos leitores!!

Primeiro gostaria de agradecer por todos que deram uma chance para essa história, eu realmente não imaginei que haveria tantas pessoas aqui desde o comecinho dessa jornada. Um obrigada em especial a todos que reservaram um tempinho para votar e comentar no último capítulo, a interação de vocês com a história é um ótimo incentivo a continuar escrevendo.

Espero que gostem desse capítulo, boa leitura!!

Espero que gostem desse capítulo, boa leitura!!

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Aparentemente fazer parte da máfia me torna rico. Tipo, muito rico.

Meus olhos brilham ao estar diante de tantas cores e tecidos nobres, meus dedos formigam desejando tocar em tudo, porém o olhar severo do alfaiate me mantém no lugar em cima de um pequeno suporte que me torna mais alto, deixando-me na altura ideal para ele tirar minhas medidas.

- Quadris médios - ele murmura com um leve tom desgostoso. - Três filhos, no máximo. - Eu o encaro confuso, porém permaneço quieto levando em consideração que todas as vezes que abro a boca todos nesse lugar parecem ficar abismados.

De qualquer forma já estou acostumado a ficar calado, evitando entrar em rodas de conversa onde claramente ninguém está mesmo interessado no que eu tenho a dizer, meu cérebro já acostumado a ser a alma silenciosa no canto da sala que faz anotações, pronto para preencher as lacunas de memória de pessoas que estavam concentradas em rirem com seus amigos em vez de prestarem atenção em uma aula ou reunião.

- Certo, quantos ternos vai querer, senhor Styles? Vamos começar pelos casuais. - O homem careca e com óculos de armação grossa preta questiona, sacando um bloquinho de notas de sua maleta com amostras de tecidos e alfinetes.

- Eu posso escolher quantos quiser?

- Claro que sim, deveríamos começar pelos ternos casuais. Acredita que uns quinze completos neste mês serão suficientes? Poderíamos fazer algumas camisas extras, aí o senhor varia o conjunto trocando apenas a peça de baixo.

- Quinze? - repito, meus lábios inevitavelmente se afastando, meu cérebro fazendo a conta de quanto mais o menos cada terno ficaria, levando em consideração a qualidade dos tecidos que o alfaiate exibe.

Caralho, aqui eu sou muito rico. Muito mesmo, mais que imaginei a princípio.

Ou melhor, o cara que eles acham que eu sou é muito rico. Será que quando descobrirem que não sou de fato o tal ômega que eles acreditam que sou, irão me forçar a pagar por tudo? Apesar que eu sou tão quebrado que a única coisa com a qual teria com que pagar seria com a vida, se vou morrer que seja por ternos bonitos o suficiente.

- E de festa? Sua tia me disse que em breve você frequentará aos bailes.

- Vinte? - tento, observando se suas expressões demonstram que vinte ternos são claramente um exagero.

Enchanté I l.s. I ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora