22. Mágoa

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Olá queridos leitores!!

Capítulo curtinho, porém com mais doses de sofrimento que o recomendável. Espero que gostem!

 Espero que gostem!

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- Eu nunca fui seu? Que merda você está falando? - questiono, arrancando meu rosto de suas mãos. - Vamos lá, Louis, não temos tempo. Se arrume, vamos nos esconder na floresta, pela noite seguiremos em direção a outra cidade, uma distante o bastante em que possamos viver juntos, em paz, sem sermos reconhecidos.

Ele me encara em silêncio, parado no meio da sala. Minha mente se repete em vamos lá, se mexa.

Coloque seus óculos escuros, babe, vamos correr para o mais longe possível desses hipócritas que jamais entenderiam o que temos.

Vamos lá, cruze suas mãos com as minhas, não vamos olhar para trás, vamos rir inventando novos nomes, novas identidades.

Vamos passar cada ano de nossas vidas em uma cidade diferente.

Vamos seguir o sol, vamos seguir a lua, tudo ficará bem se estivermos juntos.

Eu espero e espero... Espero pela emoção de saber que escapamos de nossos inimigos, que todas suas armações não foram suficientes para nos separar, espero sentir a mesma emoção dos mocinhos nos finais de filmes de romance.

Eu espero que ele me segure.

Que não me deixe ir.

Que lute por mim, pelo que temos.

Que diga que somos uma história de amor épica, da qual essas colinas vão se orgulhar de ter assistido.

Mas ele não diz.

Nem se mexe.

Apenas olha para mim, seu olhar demonstrando tudo, menos coragem, nem determinação.

- Me desculpe...

- O que está fazendo, babe? - pergunto, segurando seu rosto. - Eu quero você, apenas você. Eu te adoro, você sabe que nossos lobos são destinados a ficarem juntos, somos almas gêmeas.

- Harry... - Ele segura minhas mãos, tentando afastá-las do seu rosto. - Não torne isso ainda mais difícil e doloroso, nós dois sabíamos que terminaria um dia.

- Me morda, Louis - peço, olhando em seus olhos, o azul embaçado pelas lágrimas que se acumulam em meus olhos. Eu abro novamente minha camisa, deixando meu pescoço exposto. - Vamos lá, babe, me leve para seu ninho... me marque - peço, o choro soando em minha voz. - Louis... - chamo, deixando um soluço escapar.

Eu seguro seu rosto, o beijando, tentando empurrar sua camisa para cima. Eu o agarro o máximo que posso, me recusando a aceitar que ele não se segura de volta a mim. Eu aprofundo o beijo, chorando com minha boca pressionada na sua, torcendo para que tudo seja um mal entendido, um sonho ruim, em que eu acordarei em breve deitado em seu peito.

Enchanté I l.s. I ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora