Harry era desastrado, isso não era algo que passava despercebido. O maior dos estragos que ele poderia conquistar com suas quedas na calçada era apenas um braço quebrado, ou ao menos era isso que ele acreditava até despencar de um enorme barranco co...
Dia de tomar café da tarde com Enchanté!! Espero que goste.
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O formigamento faz minhas coxas parecerem que perderam sua capacidade de funcionarem, meus músculos se contraem sem minha permissão, meu tronco se curva para cima, buscando mais contato com o peito quente sobre mim, ao mesmo tempo que jogo minha cabeça para trás contra o apoio de braço do sofá. Eu aperto minhas pernas ao redor de sua cintura, jogando meu quadril contra sua pélvis, minhas unhas descem contra a pele quente e suada de suas costas, segurando sua cintura com força enquanto todo meu corpo treme, minha respiração acelerada e descompassada, minha boca seca após longos minutos gemendo apenas um nome e minha barriga se tornando grudenta pelo meu segundo orgasmo.
A situação se intensifica ainda mais quando sinto seu nó se dilatar dentro de mim, me elevando ao mais alto nível de prazer, o clímax despencando junto ao grito que foge pela minha boca, as lágrimas geladas dos meus olhos escorrendo pelo meu pescoço até alcançarem minhas clavículas, tentando extinguirem as chamas que se alastram pela minha pele e de Louis, nós dois queimando juntos envoltos pela luxúria, nos tornando tão leves quanto cinzas após nosso ápice.
- Você está tendo uma crise de asma? - Louis questiona após alguns minutos, estranhando meu silêncio e respiração ainda acelerada, erguendo seu rosto de meu pescoço para que possa me olhar.
Eu ainda estou levemente ofegante, meus lábios entreabertos enquanto respiro entre eles, minha cabeça movendo lentamente para os lados, negando enquanto tento organizar as palavras e fazê-las migrarem até minha boca.
- Se eu tivesse uma crise preso ao seu nó seria uma morte desastrosa, você não conseguiria pegar uma bombinha - eu digo baixinho, rindo da hipotética situação. - Talvez devêssemos deixar uma ao lado sempre que formos transar.
- Você parece chapado - ele diz, seus típicos sorrisos fáceis após orgasmos dando as caras.
Eu apenas pisco lentamente, mesmo que o peso do mundo pareça estar recaído sobre minhas pálpebras, me esforço para mantê-las abertas, meus olhos focados no rosto bonito do homem sobre mim. As pontinhas dos meus dedos se erguem até alcançarem sua bochecha barbada, acariciando ali enquanto meu outro indicador desliza até alcançar suas costas, traçando as letras do meu nome em sua pele com a pontinha dele. Eu mantenho meu olhar conectado ao seu, que brilha da mesma forma que provavelmente o meu brilha também, nós dois relaxados e aquecidos após uma longa sessão de sexo nessa manhã gelada.
- Preciso ir trabalhar daqui a pouco e depois treinar, tudo isso depois de não dormir um minuto sequer - ele conta, não soa como uma reclamação, mas como a confissão de um pecado pelo qual ele definitivamente não se arrepende.
- Eu vou dormir o dia inteiro, descobri que posso burlar o horário de visitas de vez em quando se fingir que estou com enxaqueca - conto, um sorriso arteiro curvando meus lábios.
