10. Cwtch

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Olá queridos leitores, eu tinha postado sem querer antes de editar todo esse capítulo e tirei de publicação e tô repostando agora, ignorem a minha mania de sempre clicar sem querer em publicar em vez de gravar.

Espero que gostem, boa leitura!!

Espero que gostem, boa leitura!!

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A vida inteira estive em atrito com meus instintos, com o lado selvagem que habita minha genética. Nunca usei minha voz de alfa com nenhum ômega, muito menos minha força com eles. Sempre treinei o máximo que pude minha mente, tentando estar sempre 100% no controle dos meus atos, nunca deixando o lado irracional lupino se sobressair.

Isso até provar do poder que um específico ômega tem sobre mim. Sempre soube do dom da outra classe de atrair um parceiro, especialmente com seu cheiro. Harry sequer sabe controlar ou usar o seu, apenas seu maldito charme e sorriso provocativo foram suficientes para desmoronar com todo controle que demorei anos para cultivar, o fazendo capaz de jogar minha racionalidade em um baú escuro no fundo da minha mente apenas com um simples piscar de olhos.

Eu não consigo conter o baixo rosnado que escapa da minha boca, um do tipo que tem impacto no ômega, fazendo-o se submeter a mim, imediatamente exibindo seu pescoço branquinho, seu corpo inteiro se tornando maleável em meus braços, toda provocação escorrendo pelos seus traços e sobrando apenas a mais pura necessidade e fragilidade naquele rosto.

- Para o banheiro - ordeno, meu tom não tendo qualquer resquício do tom calmo que uso com ele.

Harry não reluta, ele se ergue sobre suas pernas moles, deixando-se ser guiado até o banheiro um pouco mais ao fundo que nossa mesa. Eu empurro seu corpo contra a porta fechada, meus dedos deslizando pela parede em busca do interruptor, enquanto minha outra mão se abre contra a pele de seu pescoço, sentindo seu pomo de adão subir rapidamente contra minha palma, meus dedos notando sua pulsação acelerada a partir de sua jugular.

Seus olhos verdes me olham ainda marejados, seus lábios entreabertos e seus dedos repletos de anéis pousando sobre minha mão em seu pescoço. A luz do pequeno ambiente oscila acima da pia com gabinete de madeira, alternando a intensidade das sombras projetadas sobre as expressões submissas do ômega, seu corpo mole dando leves trancos conforme desmancho os botões de sua calça novamente.

- Sua língua atrevida desapareceu mais uma vez?

- Você parece tão desesperado para me foder que não quero te atrasar - ele rebate, seus olhos não desviando dos meus com pupilas dilatadas nem por um segundo.

- Desesperado? - repito, puxando sua calça para baixo. Levo meus lábios até sua orelha, murmurando: - Não fui eu que levei bronca da minha tia por ter atrapalhado o repouso dela com meus gemidos de puta barata enquanto quicava em meus dedos pensando no cara que conheci há um mês e meio.

Ele agarra meu cabelo, sorrindo maldosamente enquanto dessa vez ele leva a boca até minha orelha, dizendo:

- Ao menos não fui eu que entrei no cio simplesmente ouvindo eu contar sobre o quanto eu me divirto enfiando meus dedos em mim. Não foi isso que aconteceu? Ouvir seu ômega contar sobre ele se divertindo sem você te deixa tão excitado que adianta seu cio, alfa? - ele questiona, sua voz carregada de um tom provocador, suas unhas voltando a completar os padrões de arranhões em minha nuca. - Como foi se virar sozinho sabendo que tinha um ômega pingando lubrificação por você? Desejando tanto seu nó quanto você desejava dar a ele?

Enchanté I l.s. I ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora