Capítulo 16 - Preocupação

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------------------ Visão Zee ----------------------

— Aconteceu algo? Você parece preocupado.

Eu perguntei ao notar o mais novo no telefone, mas não esperava o que ele me disse sobre o seu pai lhe pedir para não voltar para casa essa noite. Vi que ele tinha tentado falar com os meninos sem sucesso e mesmo que tenso ofereci:

— Se quiser pode ficar comigo.

Ele me olhou surpreso e pareceu pensar por alguns segundos. Notei seus nervosismos e falei:

— Não se preocupe. Eu tenho um bom sofá, posso dormir nele por uma noite.

— Eu não quero te atrapalhar phi.

Falou ele e eu comentamos:

— Não vai atrapalhar em nada. Vem, vamos pegar as nossas coisas e, nessa altura eu te levo ao meu apartamento.

Ele concordou e logo ambos estávamos com as nossas mochilas e no carro.

-------------- Visão Nat ------------------

Fiquei muito feliz e aliviado de ver que P'Max não ia voltar atrás novamente, mas não imaginei que me sentiria tão ansioso para esse momento.

Fui até meu quarto pegar algumas coisas e desci rapidamente. Minha mãe me viu sair, mas eu apenas me curvei para ela e disse que não voltaria aquela noite. Percebi seu olhar de reprovação, mas não me importei. Como adulto, tenho o direito de fazer minhas escolhas.

Entrei no carro de Phi Max e logo ele começou a dirigir. Ambos estávamos em silêncio por isso quando ele parou no farol resolvi arriscar e coloquei minha mão sobre sua coxa. Vi ele me olhar surpreso e falei querendo provoca-lo:

— Hoje vamos matar todos os nossos desejos phi.

Vi ele corar sem graça e apertei de leve sua coxa comentando:

— Não pense que sou inocente só porque sou mais novo phi. Ou vai se surpreender.

------------------ Visão James ------------------

Olhei confuso para Net e tentando entender suas palavras respirei fundo e perguntei:

— O que você quer dizer phi?

Para minha surpresa ele me deu uma pequena caixinha e me mandou abri-la. Senti-me ainda mais perdido, mas fiquei em choque ao ver um colar ali.

— É lindo.

Eu comentei ainda sem entender e ele falou me chocando:

— É para você. Sei que não podemos usar alianças no momento, mas queria te dar algo que simbolize meus sentimentos. Você pode aceitar o que sinto?

— Você está me perguntando o que eu suponho que está?

Eu lhe questionei sem saber o que pensar e ele falou:

— Você quer namorar comigo James?

Senti minha mente dando curto naquele momento. Meus olhos ficaram úmidos e eu falei de forma impulsiva:

— É melhor você não se arrepender. Eu não vou te deixar mudar de ideia depois que dizer sim.

Ele riu do que eu falei, mas eu me sentindo realizado aceitei seu pedido e pedi para ele colocar o colar em mim.

------------------ Visão Nunew -----------------

Eu ainda não entendia os motivos de meu pai, mas resolvi não pensar a respeito por hora e apenas segui Hia até o carro. Entramos e quando estávamos sozinhos eu falei:

— Obrigado por me dar abrigo, não sei o que deu no meu pai para pedir isso. Não, é algo comum da parte dele.

— Não faz mal. Eu só quero que você fique tranquilo estando comigo. Não é porque você está indo ao meu apartamento que precisa ficar nervoso.

Falou ele, e eu comentei sem graça:

— Admito que me preocupo com os meus pais não aprovarem que eu tenha ficado consigo, pois você lhes prometeu que me deixaria sempre em casa, mas como estamos atendendo a um pedido deles, penso que não teremos problemas. Ou ao menos, espero que seja assim.

Ele concordou e logo começamos a falar de trabalho. Demoramos quase vinte minutos para chegar e quando entramos eu falei:

— O seu apartamento é muito bonito.

Ele agradeceu e me disse para relaxar que ele prepararia algo para comermos. Fiquei sem graça com aquilo e pedi:

— Me deixe ajudar. Você sabe que eu gosto de cozinhar. Sem falar que vai ser mais divertido se cozinharmos os dois juntos.

Ele concordou comigo e guardou minha mochila em seu quarto. Separamos juntos os ingredientes e após decidirmos o que faríamos para comer, começamos a cozinhar juntos. Tudo parecia funcionar bem até que eu fui cortar a cebola e acabei cortando o dedo um pouco.

— Aii...

Eu reclamei colocando meu dedo na água e vendo que Hia se assustou falei:

— Está tudo bem phi, foi apenas um corte pequeno.

Ele, porém, correu pela casa e retornou pouco depois com remédio e coisas para fazer um curativo. Fiquei sem graça, mas deixei que ele cuidasse de mim e falei:

— Obrigado.

— Tenha mais cuidado.

Falou ele, e eu concordei. Ficamos em silêncio um pouco e quando ele acabou o curativo o olhei nos olhos. Vi em seu olhar preocupação e carinho e em um impulso encurtei a distância e selei nossos lábios em um doce beijo.

------------ Visão Max ---------------

Eu estava quase enlouquecendo com as provocações de Nat no carro, mas respirei fundo e esperei chegarmos ao meu apartamento. Eu imaginava que o mais novo tivesse um lado mais ousado, mas nem em um milhão de anos pensei que fosse tanto assim.

— Chegamos, vamos subir.

Eu falei saindo do carro com pressa e querendo estar a sós com ele logo. Vi um sorriso surgir nos lábios do mais novo que parecia gostar de me torturar por isso quando entramos no elevador eu falei:

— Você está sendo muito mal comigo. Isso é como uma, doce tortura.

Ele sorriu, para mim de forma safada e eu falei:

— Nat... você está brincando com o fogo. Eu não vou voltar depois que passarmos por aquela porta.

Admito que falei aquilo supondo que talvez o mais novo mudasse de ideia, mas fiquei em choque ao ver que ele não apenas não se importou com meu aviso como pareceu gostar da informação.

Não demorou para chegarmos ao quinto andar e quando entramos em meu apartamento o nosso momento começou. Eu fechei a porta e ele me beijou de forma intensa.

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AVISO DA AUTORA:

"Olá, amores,

Apenas um pequeno aviso rápido.

O próximo capítulo vai ser um especial de MaxNat durante a sua primeira vez. Ainda não sei quando vou postar, mas prometo não demorar muito, ok?

Quem puder, por favor, deixe seu voto no capítulo e comente.

Só assim consigo saber a vossa opinião sobre a história.

Beijos e até o próximo capítulo."

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