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Manuela

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Manuela

Fui ao toalete, fiquei lá por alguns minutos, respirei fundo e retoquei a maquiagem não iria dar esse gostinho pra ela, não mesmo. Peguei o elevador novamente e subi, assim que parei naquele andar a Vera me olhou um pouco assustada. Dava pra ouvir a gritaria na sala dele, fiquei andando de um lado para o outro até a porta se abrir, ela saiu e passou por mim igual um jato.

Estremeci na hora que ele apareceu e me chamou, entrei na sala dele e o mesmo bateu à porta atrás de mim, nossos olhares se encontraram e não consegui me segurar. Gabriel me puxou pros seus braços, encostando todo meu corpo contra a porta, desceu as suas mãos pelas laterais de seu corpo e quando as pouso sobre minha bunda, colou nossos quadris. Pela forma como seus olhos me olhava e descia até minha boca, notava o desejo imerso que queria me beijar. O seu peito se movimentava para cima e para baixo rapidamente, chocando sua respiração irregular com meu maxilar. Queria evitar algo errado que poderia ocorrer naquele momento, mas foi em vão ao sentir a boca dele invadir a minha, e iniciar um beijo. Deixe me envolver dando permissão para a língua dele percorrer pela minha boca, senti ele explorar cada canto, chupei a mesma e senti um gostinho de menta que ele tinha, era maravilhoso. Quando paramos o beijo com selinho, ele deu um passo para trás, me dando espaço para poder sair, a única coisa que fiz foi ficar parada no mesmo lugar e pensar em tudo ocorreu naquele momento, estava vermelha de vergonha.

Meu Deus? o que aconteceu aqui? porque ele fez isso?

Única coisa que poderia confirmar com toda certeza, o beijo dele era gostoso demais!

Manu: Me desculpa! — Gabriel me encarou com uma expressão séria, parecia não entende o porque de estar pedindo desculpa já que foi ele que me beijou. Em nenhum momento saiu do lugar, ficou ali parado, me encarando.

Gabriel: A culpa é minha. E você não vai sair daqui! — disse firme — Tá ouvindo?

Manu: Mas ela.. — ele interrompeu.

Gabriel: Manu, quem manda nessa empresa sou eu. Ela não manda em nada!

Assenti, apenas. Não sabia o que dizer estava fora de mim, beijei o meu patrão, o dono da empresa. Nada seria como antes, nada, seria tudo diferente e estava com medo do que estaria por vir. Todos estavam me tratando diferente e eu odiava sentir isso, no mínimo a Vera contou alguma coisa. Recepcionista fofoqueira viu! Patrícia não deu mais as caras, estava tranquila por isso mas tudo que é bom dura pouco, não durou nem duas semanas. Estava indo até a sala dele é assim que entrei vi Gabriel sentado com a filha no colo, e Patrícia de pé olhando pela janela.

Manu: Desculpa, volto outra hora.

Gabriel: Você não atrapalha Manuela. — ele deu aquele sorriso lindo e meu coração apertou.

Patrícia: Vai estragar esse momento de pai e filha? — ela me olhou debochando.

Gabriel: Patrícia! — repreendeu ela.

QUASE UM CASALOnde histórias criam vida. Descubra agora