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Manuela

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Manuela

Cheguei em casa depois de um dia estressante, mais tarde iria jantar com o Gabriel então nada iria estragar minha noite. Quando entrei na minha casa cheguei na sala de cara com a Patricia, ela estava com Luana de novo, não falei com nenhuma delas, fui até a cozinha e quando voltei fizeram questão de tirar minha paz.

Patrícia: quero falar com você.

Manu: mas não quero Patrícia, porque você não se toca? Para com isso cara, se manca você não está com ele? — fiz uma pausa e respirei — Então faça bom aproveito. Trabalho lá porque preciso desse emprego, porque é eu que pago as minhas contas e minha faculdade. Não meus país ou meu marido que tenho medo de largar para perder o luxo. Se toca!

Quando terminei de falar ela não respondeu, ficou completamente sem palavras, a Luana me olhou pasma e subi as escadas com pressa e segurando minha risada por dentro. Letícia estava me esperando na porta do meu carro e caiu na gargalhada fechando a mesma.

Tomei meu banho enquanto a gente conversava e ela falava dos babados da escola e seu novo amor, era a melhor parte do meu dia chegar em casa e ter ela ali. Mas hoje tinha um compromisso que não poderia deixar me esperando, coloquei um vestido acima do joelho e um salto, uma make e me perfumei, peguei minha bolsa e desci. Luana estava sentada fumando, odiava isso esses hábitos dela era horrível.

Luana: tratar bem minha convidada viu?

Manu: quer levar um esculacho também? — parei na porta, fiquei observando ela.

Luana: pegando homem casado Manuela, que decepção! — ela riu sinica.

Manu: não sou você Luana, nunca vou precisar matar a Patrícia para ficar com Gabriel, ele me quer de qualquer jeito com ou sem ela no caminho. Não preciso disso.

Ela se calou como esperava, entrei no carro e acelerei para meu ponto de encontro com Gabriel, um restaurante bem isolado e uma mesa mais isolada ainda. Ainda usava a nossa aliança, era importante pra mim, junto de um anel que ganhei dele. O mesmo não evitou abrir aquele sorriso lindo ao me ver, voltando na estaca 0 tudo escondido outra vez. Abracei e nos beijamos por alguns segundos, o garçom nos levou até a mesa e fizemos o pedido. Gabriel abriu o champanhe e brindamos.

Gabriel: a nós dois! — ele sorrio, esticou a taça levantando alto para brincávamos.

Manu: tudo que é proibido e mais gostoso não é! — brindei com ele.

Gabriel: você é besta em, consegue fazer piada com isso.

Manu: precisamos rir, é melhor do que chorar. — mudei meu semblante e ele percebeu.

O jantar foi perfeito, acabou que dormimos juntos. É sei precisamos ser discretos mas acabou pegando fogo, deixei o café da manhã dele preparado e fui pra casa.

QUASE UM CASALOnde histórias criam vida. Descubra agora