Manu perdeu mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte da mãe. O que fez a vida dela virar de cabeça pra baixo, com muito custo deixou de ser b...
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Manuela
Sai do carro subi pro apartamento da Bruna não pretendia contar nada até mesmo porque foi apenas um jantar de amigos. Tudo bem, minha atitude pode estar sendo ridícula mas poxa se ele sabe que não pode pra que me levar para lugares público? Bruna abriu a porta bem animada, percebi já havia bebido um pouco e me abraçou puxando para dentro. Andei pela sala observando o apartamento e andando direito para o quarto dela, parei em frente a janela e fiquei observando a rua.
Bru: Ah não! — ela entrou no quarto — Pode mudando essa cara, tô só esperando mais uma amiga e estamos indo.
Manu: Está tudo bem. — dei um sorrisinho e ela balançou a cabeça.
Bru: Manu, já te conheço mesmo que apenas por alguns meses. Não é nada sobre aquele babaca não né?
Manu: O Eric? Não, ele vai ter o que é dele Bruna. O que ele fez comigo naquele dia, ter me dado algo pra tomar e abusa... — não consegui completar a frase, segurei o choro queria sair.
Bru: Vem, vamos.
Quando chegamos na sala demos de cara com a Patrícia. Ela me olhou de cima a baixo deu um sorriso bem canalha que não gostei nenhum pouco, a mãe da Bruna era irmã mais velha do Gabriel, era um amor de pessoa e pela cara não ia muito com a cara de Patrícia não. Saímos rapidamente e entramos no carro, fomos direto pra balada, era tudo que precisava pra compensar o dia de hoje.
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Gabriel
Passei o caminho todo pensando nos acontecimento do jantar, não tirava Manu da cabeça, por um lado era péssimo porque não sabia esconder, precisava fazer meu papel de dono da empresa mas ela tinha um lado meu que Patrícia nunca existiu. Deixei ela na Bruna e parti direto pra casa, era tarde quando cheguei e Pietra estava na sala com a baba. Ela correu até mim e peguei a mesma no colo.
Pietra: Papai! — Pietra saiu correndo vindo em minha direção, estiquei os braços e peguei ela que abraçou com toda força, deu um beijo na bochecha.
Gabriel: Oi princesa, cadê sua mãe? — dei beijo na bochecha dela.
Baba: Precisou dar uma saída.
Pietra: Seu expediente não já acabou?
Baba: Sim, mas.. — interrompi.
Gabriel: Poderia ter me avisado, pode ir. Pega um táxi. — tirei dinheiro da carteira entreguei pra mesma que ficou sem jeito de aceitar, acabou pegando.
Baba: Obrigada Senhor Gabriel. — antes de ir embora despediu da Pietra.
Gabriel: E você jantou mocinha?
Pietra: Já papai, mas queria uma sobremesa. — fez olhão, dei risada da carinha que fez.
Gabriel: Vamos ver o que tem.
Fomos até a cozinha e havia um bolo de prestigio, peguei um pedaço pequeno coloquei pra ela. A mesma se lambuzou toda e ficou bem feliz, estava tudo ótimo até Patrícia chegar toda histérica ao ver Pietra daquele jeito, já me irritou.
Patrícia: Olha a hora Gabriel, não é hora de deixar ela comer porcaria.
Gabriel: E você estava aonde? Que deixou ela com a baba? Se toca Patrícia. — franzi o cenho, só me dando conta nervoso bem na frente da Pietra.
Pietra: Estava com vontade mamãe. — olhou assustada.
Gabriel: Vem princesa, vamos se trocar e deitar. — peguei na mão dela fui indo pro quarto.
Troquei a roupa que estava vestido depois fomos escovar os dentes, coloquei ela na cama e a mesma dormiu logo, graças a Deus Pietra nunca deu trabalho. Ao voltar para sala ela estava lá sentada mexendo no celular, única coisa que sabia fazer.
Patrícia: Deixei com a Baba já que o pai dela não estava né.
Gabriel: Tive assuntos pra resolver e você não disse que ia sair.
Patrícia: Eu também tive! — ela soltou uma bufada, me olhou seria.
Gabriel: Salão de beleza? — murmurei e revirei os olhos.
Deixei ela lá na sala falando sozinha fui tomar um banho, sai enrolado na toalha e ouvi um zunzunzum na sala, coloquei uma bermuda fiquei sem camisa, passei desodorante e sai. Quando voltei novamente para sala observei Rafael sentado com um drink, Patrícia se assustou ao me vê.
Gabriel: E aí moço. — quebrei o silêncio limpando a garganta. Rafael notou minha presença veio em minha direção me cumprimentar.
Rafael: Tá trabalhando demais, não te vejo mais.
Patrícia: Vocês e seus papinho idiota. — revirou os olhos, saiu da onde estava e foi pro quarto deixando nos dois sozinhos.
Inclinei a cabeça chamando o Rafael para varanda e fechei a porta de vidro.
Rafael: O que aconteceu? Não sai mais daquela empresa. — disse irônico.
Gabriel: Voce é trouxa em meu, sabe como é. — dei um gole do meu drink.
Rafael: Conheceu a novinha lá que falei?
Gabriel: Minha secretária particular!
Rafael: Você não presta.
Gabriel: Tô brincando, Patrícia tá de olho.
Rafael: Estou ligado.
Gabriel: Como? Andou conversado com a minha mulher? — arqueei a sobrancelha e ele bebeu rapidamente seu drink.
Rafael: Claro que não né mano! — balançou a cabeça — Já deduzi.
Sempre fui parceiro do Rafael desde novo, quando conheci Patrícia ele meio que ficou bolado porque deixei as baladas por um tempo é claro, mas depois a gente se aproximou de novo com a morte do meu pai ele me ajudou muito. Mas não gostava desses papinho dos dois, não tinha uma intuição muito boa mas ele era meu mano sempre confiei.
E sempre falei pra Patrícia, faça o que quiser da sua vida sem colocar minha empresa e sem me colocar nos jornais, sem manchar a minha marca e ela nunca achou certo eu dizer isso. Mal sabe ela que a fila está andando.
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