Manu perdeu mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte da mãe. O que fez a vida dela virar de cabeça pra baixo, com muito custo deixou de ser b...
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Paramos em um posto de gasolina, Gabriel voltou com um pote de sorvete e fomos para sua casa. Nos sentamos na borda da piscina e tirei meu salto, ele ficou massageando o mesmo enquanto eu me deliciava no sorvete.
Gabriel: não quer conversar?
Manu: o que você quer saber?
Gabriel: porque esse ódio pela sua madrasta.
Manu: é uma longa história.
Gabriel: não vou a lugar nenhum, afinal hoje é sexta amanhã ninguém aqui trabalha. — acabei desabafando e contando tudo.
Manu: sinto raiva dela, ódio! — fiz uma pausa — Odeio esse meu lado porque não sou assim. — meu olhos já estavam marejados — Ela matou a minha mãe, tirou minha metade.
Gabriel: e você acha que seu pai sabia do que ela planejava.
Manu: não sei, já tinha a Letícia quando tudo aconteceu. Não sei o que houve entre eles, meu pai não iria saber do plano dela e deixar Luana matar a minha mãe.
Tirei um peso em contar tudo pra ele, me sentia livre. Não havia segredos a não ser do que o Eric fez que eu também não queria mais lembrar, passou e hoje eu sou feliz com o Gabriel. Fomos para o quarto e ele dormiu abraçado comigo. Passei o final de semana com ele, avisei meu pai e Letícia apenas, passeamos, fomos para um pagode com a Bru mas dessa vez sem o Rafael e infelizmente deu o dia de voltar pra casa.
O nosso Natal e Ano Novo foi maravilhoso. Achei estranho Patrícia não ter enchido posso saco, natal a Pietra passou com a gente e no Ano Novo fomos para Angra só nos dois. De volta à rotina a semana passou rápido, sábado era meu aniversário e parei de gostar depois da morte da minha mãe mas Gabriel estava mais animado que eu.
Manu: não quero surpresa não quero nada. — falei na hora do almoço pra Bruna e pro Gabriel.
Bru: meu como você é chata! — eles riram.
Gabriel: deixa ela. Um dia no spa tá bom?
Manu: Tá ótimo.
Fiquei na empresa até Gabriel sair, fomos juntos pra minha casa ele ficou embaixo com o meu pai enquanto fui tomar banho e me trocar, fomos pra casa dele ficamos com a Bru e mais alguns amigos.
Gabriel: vem cá! — segurou em minha mão e subimos pro quarto e até a varanda.
Manu: o que foi? — ele olhou o relógio e me abraçou.
Gabriel: feliz aniversario minha princesa! — me encheu de beijo — Você foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano.
Teve tantos fogos, parecia o ano novo outra vez. E todos lá embaixo cantando parabéns, desabei sem nem pensar na maquiagem e todos rindo.
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Gabriel
Queria fazer uma surpresa especial que ela não iria esquecer. Seria a primeira data comemorativa que iríamos passar juntos, quero se sinta feliz nesse dia. Fiquei pensando em mil coisas até que tive uma ideia sensacional.
Bru: um dia encontro um namorado como você.
Gabriel: me ajuda aí, Bruna.
Bru: esse! — ela apontou pra um Audi A1 branco.
Gabriel: que bom gosto em. — dei um tapa na cabeça dela.
Vendedor: esse mesmo?
Gabriel: sim. Da aquele talento e deixa do jeito que falei. — pisquei.
Paguei a vista, queria vê a cara de surpresa que a Manu iria ficar ao ver, ela estava no spa ia buscar ela daqui a pouco e estava arrumando minha casa pra festa dela. Deu o horário e fui, já estava arrumado ela estava bem empolgada.
Gabriel: como foi!? Esta relaxada?
Manu: nossa, não queria sair de lá não, mas estou faminta.
Gabriel: só pensa nisso meu. — abracei ela, puxando para mais perto do meu corpo.
Fomos direto pra minha casa, abri a garagem e entrei com o carro, a expressão dela mudou, ficou um pálida, sem saber como reagir.
Manu: Gabriel. — respirou fundo — O que?
Gabriel: seu presente! — tirei a chave do bolso e entreguei pra ela.
Manu: você está de brincadeira, eu acho!
Gabriel: princesa, é seu! — puxei ela pra mim, depositei um beijo no topo da cabeça.
Manu: você não existe, você é maluco cara. — ela me abraçou forte — Não tenho palavras pra dizer.
Gabriel: chorona. Seu humilde presente, vai lá vê.
Manu entrou, olhou tudo e deu uma volta no condomínio parou em frente e entramos, aquele sorriso era muito gratificante pra mim, ela era incrível. Quando entramos estavam todos na sala, principalmente seu pai e sua irmã, amigos da faculdade, a Bru e a decoração estava top demais.
Manu: eu disse que detesto surpresa, todo mundo me enganou direitinho né.
Vê o sorriso em seu rosto e ela feliz desse jeito me deixou satisfeito.
Bruna buscou Pietra na casa da minha mãe e levou ela pra lá também. Estava conversando com o pessoal e bebendo quando elas chegaram.
Pietra: papai! — correu em minha direção e abaixei pegando a mesma.
Gabriel: Oi minha princesa! — segurei ela no meu colo e beijei á bochecha dela — Viu a tia Manu?
Pietra: não, cadê ela? Trouxe um presente.
Gabriel: presente?
Pietra: a Bru me ajudou a escolher. — disse empolgada e foi correndo até Manu.
Bru: vovó quer conversar com você. Sei não viu. — me olhou preocupada.
Gabriel: ela está bem?
Bru: ótima Biel, o problema é tu e Manu não duvido nada. — ela revirou os olhos.
Minha mãe amava a Patrícia, depois da morte do meu pai ela aproveitou para se aproximar mais. Mas no início minha mão não a suportava, minhas irmãs mais ou menos, a Gabriela mãe da Bruna que era a mais velha não se dava muito bem, na verdade só engolia Patrícia.
Manu era nova, tanta gente critica por isso mas na verdade não me importo. Ela estava tão feliz e linda, a Pietra gostava tanto dela era incrível a sintonia das duas.
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