Manuela
O Gabriel não existia mesmo, estava tão feliz porque ele também estava feliz. Cheguei em casa e corri pra me arrumar, Letícia escolheu uma roupa enquanto eu tomava banho, sai e ela estava sentada na minha cama me olhando toda boba.
Letícia: Amo te ver feliz.
Manu: E eu amo quando você me ajuda assim.
Letícia: Quero conhecê-lo.
Manu: Vamos marcar algo, mas não aqui.
Coloquei um vestido branco até o joelho que realçava meus seios e minhas curvas, um saltinho preto, algumas joias e fiz uma make, Letícia fez cachos nas pontas do meu cabelo e estava perfeito, tudo para dar certo. Me perfumei e logo ele buzinou, olhei e era ele.
Letícia: boa sorte, e arrasa. — rimos e sai.
Entrei no carro e selamos nossos lábios, Gabriel me elogiava tanto que já estava mimada demais. Chegamos a um restaurante bem chique, só gente bonita. O garçom nos levou até uma mesa que estava perfeita e toda decotada, era o lugar mais reservado do restaurante, Gabriel puxou a cadeira e me sentei. Fizemos os pedidos e ele ficou babando em mim, nunca na vida pensei que pudesse amar uma pessoa, depois da morte da minha mãe e principalmente depois do abuso do Eric me desliguei totalmente, pensei que tudo havia se tornado diversão na minha vida mas ele estava me mostrando ao contrário. Eu podia amar alguém!
O jantar foi maravilhoso, tudo perfeito. Comemos e teve direito a sobremesa claro que não deixei passar, não havia mais vergonha entre nós depois de tanta coisa juntos mesmo em apenas 8 meses. Fui ao toalete, fechei a porta e quando ia sair ouvi duas mulheres conversando, eu ia sair até entender que era de mim.
XxX: você acha que pode uma coisa dessa? Patrícia perdeu pra uma novinha. — as duas riram.
XXX: ela é bonita, mas claro que não chega aos pés. Patrícia e Patrícia né?
XxX: ano novo está chegando, ele nunca deixa ela e Pietra, quero vê como vai ser agora com essa aí.
Respirei fundo e sai, as duas não sabiam onde enfiar a cara. Lavei minha mão e retoquei o meu batom, elas ficaram com uma cara de tacho sai e voltei pra mesa. Aquilo não iria me atingir não vou dar esse gostinho a ninguém, acredito no que Gabriel é pra mim entre 4 paredes, só nós dois e o resto? Bom ninguém precisa de resto pra viver mesmo. Assim que me sentei Gabriel tirou uma caixinha do bolso, uma aliança de compromisso travei na hora e fiquei sem reação.
Manu: você é louco né? — ri nervosa e tremia.
Gabriel: por você! — ele riu e tirou aliança da caixinha — Aceita namorar comigo?
Manu: mas é claro seu bobo. — segurei as lágrimas pra não borrar a make mas foi impossível, Gabriel colocou em meu dedo e coloquei no dele.
Gabriel: essa é só pra teste.
Manu: teste?
Gabriel: sim, vai que você não me aguente né.
Saímos agarrados, passamos pelas mulheres que estavam falando no banheiro, não sabiam onde enfiar a cara olhei e dei um sorrisinho. Ele é meu, nada vai mudar isso e nem tirar de mim. Fomos para sua casa, fizemos um amor gostoso e adormeci em seu braço.
Acordei com meu celular vibrando, Gabriel não estava mais na cama me sentei e ele apareceu com a toalha enrolada na cintura. Olhei a hora e estava cedo ainda, mas precisava ir trabalhar e não tinha levado roupa nenhuma.
Manu: meu Deus Gabriel, atrasada e sem roupa pra ir pra empresa.
Gabriel: calma. — ele beijou o topo da minha cabeça.
Manu: não posso me atrasar. — ele ria da minha cara.
Gabriel: pedi pra Ana comprar algumas peças para deixar aqui. — abriu o guarda roupa e tinha muita roupa, social de todo que é jeito.
Manu: você é realmente louco.
Gabriel: vai tomar banho que já vamos. — ele sorrio e corri pro banheiro.
Não demorei muito no banho, sai enrolada no roupão e soltei o coque que havia feito. Gabriel separou uma roupa e vesti, caiu super bem aposto que foi ele quem escolheu todas fomos rápido para o trabalho eu queria subir primeiro ou depois de Gabriel mas ele quis ir junto comigo. Não sabia se era bom fazer isso, mas ele disse que era só disfarçar e não dá na cara, bem difícil com o tamanho da aliança no nosso dedo. Teve muitos olhares mas ninguém falou nada. Por um lado fiquei aliviada, o dia foi bem cheio e graças a Deus era sexta-feira. Almocei com a Bru e Gabriel, voltei pro meu expediente até ele entrar.
Manu: já está com saudade?
Gabriel: vim me despedi, vou ter uma reunião no Rio hoje mais tarde e já tenho que ir.
Manu: ah! — fiz beicinho e ele me beijou.
Gabriel: o motorista vai estar te esperando lá embaixo, amanhã eu To aqui e temos uma festa de criança pra ir.
Manu: muito doce?
Gabriel: muito gordinha. — apertou minha barriga de leve.
Manu: e pra que motorista amor?
Gabriel: pra ter certeza de que você chegou.
Manu: tá bom. — sorri e me levantei.
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Olá meus amores, desculpa a demora!
Tava ocupada esses dias, mais consegui arrumar tempinho para postar.. 🥰🥰
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QUASE UM CASAL
RomanceManu perdeu mãe aos 11 anos, o que fez ser forte desde então. Foi criada pelo meu pai e a madrasta, tudo fluía naturalmente até descobrir o real motivo da morte da mãe. O que fez a vida dela virar de cabeça pra baixo, com muito custo deixou de ser b...