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O sol fazia seu majestoso trabalho de aquecer o dia conforme aparecia em sua forma mais gloriosa no alto do céu, que eu arriscava dizer está em seu tom mais azul, irradiando beleza para aqueles que o apreciavam

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O sol fazia seu majestoso trabalho de aquecer o dia conforme aparecia em sua forma mais gloriosa no alto do céu, que eu arriscava dizer está em seu tom mais azul, irradiando beleza para aqueles que o apreciavam. Os raios que invadiam o quarto, pareciam brilhar mais que o comum ou talvez fosse apenas meu estado de espírito que os fazia enxergar assim.

Ainda deitado sobre o peito nu de Wai, observava as linhas finas de seu rosto, enquanto contornava seus lábios cor de pêssego sem realmente tocá-los a fim de não acordar o homem que dormia tranquilamente.

Um sorriso se fez presente em meu rosto quando lembrei do momento mais íntimo que tivemos e embora ele tenha sido gentil comigo, meu corpo estava dolorido e provavelmente todo marcado. Não podia reclamar quando fui eu que insisti para ele continuar, mas caramba por que tinha que doer tanto? Será que o Pat se sentiu assim também?

Senti Wai se mexer lentamente e fechei meus olhos no mesmo instante. A parede de músculos abaixo de mim exalava um cheiro único de bergamota com notas de noz-moscada e, ao mesmo tempo que era suave, também não deixava de ser marcante.

Senti seu olhar me analisar, mas não me arrisquei abrir os olhos, essa era uma boa sensação e queria aproveitar ao máximo e teria se não fosse o celular que começou a tocar de maneira ininterrupta, no entanto, permaneci inerte e só depois de algum tempo o som de chamada foi substituído por uma sequência de bips, indicando novas, várias e inúmeras mensagens.

Pelo desespero — seja lá de quem fosse — abri os olhos relutantes e peguei o celular sobre a mesinha ao lado da cama.

— Shiiiia!

Me sentei em um pulo, escutando um "ai" ecoando pelo quarto, quando vi a última mensagem enviada por Pat e me amaldiçoei mentalmente pela dor que meu corpo sentiu em reflexo aquele ato repentino.

Wai passou a mão pelas minhas costas e depositou um breve beijo antes de pousar a mesma no meu cabelo fazendo um carinho.

— Por que você não atendeu? — perguntei coçando a lateral da cabeça com o dedo indicador, virando o rosto para o encarar.

— porque não é meu? — ele mantinha um ar divertido no rosto que me fez aquecer por dentro — Além disso, não mandei você fingir que estava dormindo — desgraçado.

Balancei a cabeça em negativa, voltando a olhar para mensagem exibida na tela do celular, enquanto sentia o olhar de Wai sobre mim.

— Está tudo bem? — seu tom trazia uma preocupação genuína e apenas anui com a cabeça o tranquilizando.

"Korn seu desgraçado, você morreu ou algo do tipo? Se tiver morrido, volte a vida e me ajude a preparar a despedida de Pran ou vou te caçar onde quer que você esteja"

A mensagem de Pat era carregada de carinho, mas sem dúvidas o entendia, não deve ser nada fácil namorar a distância, ainda mais depois de tudo que eles tiveram que driblar.

Uma Da Manhã↬KornWai ◈Bad Buddy The Series◈Onde histórias criam vida. Descubra agora