Dois jovens que venceram a barreira da inimizade e acabaram por abrir um bar juntos, encaram de frente a montanha russa de sentimentos que surge com a aproximação.
Korn que secretamente nutria sentimentos por Wai desde a faculdade, acaba por ficar n...
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Um beijo profundo e demorado seguido de mãos que passeavam pelo meu corpo num misto de carícias e apertos, me fazendo gemer abafado pelo contato não interrompido.
Como a luz da lua que guia os seres na escuridão, Wai havia se tornado minha resposta em meio a um emaranhado de dúvidas, mas também minha maior perdição.
Suas mãos passeavam pelas minhas pernas fazendo uma leve pressão, ao que eu só conseguia responder com grunhidos na garganta e apertos exagerados — que sem dúvidas deixaria grandes marcas — em seus braços.
Ruína. Caí no abismo de sua boca e me perdi no majestoso trabalho que sua língua fazia explorando cada centímetro da minha e desejei nunca encontrar o caminho de volta.
Nosso toque foi separado em meio aos meus protestos, que logo foram substituídos por gemidos contidos, quando Wai trilhou um caminho do canto da minha boca até parte exposta do meu pescoço e no caminho reverso encerrando com alguns selares de lábios.
— Pensei que você tivesse dito mais cedo que iria me matar — provocou se inclinando para beijar meu rosto e logo em seguida analisando minha reação.
— Se você falar demais, eu posso fazer isso — respondi erguendo uma sobrancelha em sua direção, exibindo um bico exagerado.
— Então acho que vou ter que te levar pro quarto em silêncio.
— Quem disse que precisamos de um quarto? — falei numa voz manhosa, fazendo ele abaixar a cabeça e sorrir divertido, logo depois voltando a me encarar com olhos escurecidos pelo desejo.
Suas mãos tateavam os botões da minha blusa os abrindo de forma desajeitada, enquanto sua boca deixava um rastro de beijos por toda área que estava sendo exposta. Cada toque tinha se tornado um vício, cada carícia única.
O tecido recém tirado do meu corpo foi jogado em algum lugar, enquanto sua atenção se voltava para o cós da minha bermuda, não tardando em retirá-la também.
Seu olhar me encarando seminu, enquanto umedecia os lábios, enviava arrepios por toda parte do meu corpo e gemi quando seu indicador trilhou um caminho de maneira lenta pela minha coxa até minha virilha, me fazendo arfar e chutar o ar involuntariamente pelo choque causado.
— Gosto de ver suas reações — falou com uma voz rouca e um sorriso brincalhão.
— Você gosta de me torturar — rebati enquanto um arrepio percorreu minha espinha, respondendo ao toque delicado em minha coxa. Eu definitivamente estava feliz por morrer nas mãos de Wai.
— Gosto quando você tenta reprimir um gemido — sua voz tomava meus ouvidos em um sussurro e sua mão passeava pelo meu braço deixando os pelos eriçados — Gosto de ouvir você chamar meu nome — uma de suas mãos alcançou minha nuca fazendo carinho, enquanto a outra segurou meu queixo me fazendo o encarar — Eu gosto de você Korn — seus olhos transbordavam um misto de desejo e admiração e como resposta às suas palavras o puxei pela gola da sua camisa iniciando um beijo calmo carregado pelos meus próprios sentimentos.
