Dois jovens que venceram a barreira da inimizade e acabaram por abrir um bar juntos, encaram de frente a montanha russa de sentimentos que surge com a aproximação.
Korn que secretamente nutria sentimentos por Wai desde a faculdade, acaba por ficar n...
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Toques seguidos de gemidos abafados e a tentativa de respirar de forma regular sem separar do beijo. Em vão.
O beijo foi separado e a respiração ofegante tomou conta do quarto que tinha uma decoração simples, mas que pouco importava enquanto Korn estivesse à minha frente me encarando com um largo sorriso.
Ele estava incrivelmente lindo com seu cabelo solto que parecia ter crescido nesses dois dias. Seus olhos denunciavam que, como eu, também não tinha dormido o suficiente, mas o brilho que ele transmitia naquela luz baixa foi o responsável por desnudar minha alma e me prender, fazendo com que eu me perdesse por alguns segundos.
Ele engoliu em seco me encarando, enquanto fazia um tour pelo meu corpo. Braço. Peito. Abdômen.
Arfei e um arrepio tomou conta do meu corpo, quando seu indicador encostou no cós do meu short, fazendo movimentos circulares e menção de que iria além. Korn estava com um olhar desejoso e sua ousadia me fez estremecer. Ele estava muito ousado e eu gostava dele assim.
Percorreu todo meu corpo com beijos necessitados e... como ele estava sexy. Ele estava comandando cada movimento e eu não me atreveria contrariá-lo, em partes porque queria ver até onde ele iria e em outras pelo simples fato de não conseguir ter outra reação que não fosse gemer e chamar seu nome. Aquele nome que beirava a perfeição.
Eu estava entregue e Korn sabia disso, não foi preciso palavras de concessão, nossos olhares conversaram entre si.
Gemi palavras desconexas e um palavrão saltou da minha boca quando Korn envolveu meu membro com a sua, fazendo movimentos ritmados me deixando num estado de pura luxúria. Em que momento ele retirou meu short? Não fazia a mínima ideia e nem era um motivo para preocupação, meu único foco era, os movimentos que ele fazia e os gemidos abafados que ele dava sempre que aumentava o ritmo.
O cheiro da maresia invadia o quarto se misturando com o suor dos nossos corpos, me causando um misto de sensações e arrepios.
Segurei sua cabeça na altura da nuca, enroscando meus dedos em seus cabelos, quando senti que estava próximo a gozar. Queria que ele parasse, mas ele não o fez e me desmanchei em sua boca. Korn me lançou um olhar lascivo e tive a certeza que se não tivesse me perdido até ali, aquele olhar seria o motivo do meu fim.
— Você tem certeza? — ele perguntou, tentando esconder sua ansiedade pela minha resposta.
— Sim, Korn, tenho certeza. — respondi com firmeza.
O que aconteceu a seguir foi a mais delirantemente incrível forma de demonstrar a falta que um fez para o outro. Foi único e Perfeito e novamente algo que seria guardado em nossas memórias e que só nós dois saberíamos o significado e a magnitude.
O desejo de Korn foi despejado em cada beijo, cada toque, cada olhar, me preenchendo e reivindicando cada parte que ele tomou como sua.
Eu fui seu. Total, completa e inteiramente seu. Entreguei além do meu corpo, o meu coração e provavelmente até mesmo a minha razão.
