O ataque.

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A albina sorria, era um dia quente de domingo e ela conversava com seu filho mais novo, como quase sempre.



“Vai ser na segunda-feira, ok?”

11:16

“Sim. A senhora já vai receber alta logo amanhã?”

11:16

“Sim, sim! Vai ser ótimo para o nosso plano.”

11:16

“Vai ser que horas?”

11:17

“Bem, isso eu não sei, filho. Mas o que eu posso te dizer é que avisarei quando for sair.”

11:17

“Afinal, tenho que te falar: Tem alguém me ajudando em segredo.”

11:17

“Ótimo, depois vou querer conhecer essa pessoa, ela será importante para o plano.”

11:18

Ela escutou batidas na porta e guardou o celular, logo abrindo e se sentando no banco, vendo a figura feminina trazer uma caixa enorme nos braços.

— O que é isso tudo? — Ela perguntou, um pouco desconfiada.

— Eles não poderiam desconfiar, por isso, trouxe decorações para o quarto! — A voz doce exclamou, sorrindo e tirando várias coisas da caixa, como livros para preencher as estantes vazias, molduras marrons para fotos e algumas embalagens de doces, Rei estava longe de ter algum tipo de doença que envolvesse o açúcar, então não teria nenhuma complicação ao ingerir.

Além dessas distrações - que seriam, de fato, interessantes para a nova vida da albina -, havia também uma outra caixa, dessa vez, menor, com outras distrações, que serviriam para esconder o objeto que Rei, mais tarde, colocaria.

A paciente, sorrindo em um falso semblante calmo, abriu uma gaveta qualquer da estante perto da televisão e pegou um envelope que continha a arma branca com todo o cuidado, o arrumando no fundo falso da pequena caixa. A outra, vestida como uma enfermeira, sorriu.

— Irei levar para os correios, sim?

— Sim, obrigada.

Ela logo sorriu, indo embora do quarto e levando a caixa menor consigo, deixando, no quarto, Rei, que apresentava um sorriso delicado, mas que escondia suas verdadeiras intenções.



































































Quarta-feira, 10:30 A.M.





































































Rei olhava fixamente para o marido, sorrindo em escárnio ao se imaginar viúva. Seria muito bom ficar com o dinheiro desse mal amado, ela pensava.

— O que é, Rei? Está muito engraçadinha para o meu gosto, quer ficar lá na porra daquele hospital por mais dez anos? — Enji ameaçou, mas a mulher de cabelos brancos não se deu ao trabalho de fingir algum tipo de medo, afinal, tudo iria ficar bem.

(Não) Me Deixe.Onde histórias criam vida. Descubra agora