Transando na boate

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Estou quase chegando na missa, quando avisto Polo e Ander.
Paro uns segundos. Mas continuo a andar assim que percebo a companhia de Samuel.
Quando o Guzmám chegar...

-Achei que não viria.-

-Não fala comigo.-

-Porque?-

-Não somos amigos. E eu não gosto de você.-

-Nossa, ok.-
Ele se afastou, me fazendo soltar um leve suspiro.
Eu sei o que ele está fazendo.
E também sei o que devo fazer.
Ignorar.

Uma hora e nada do Guzmám, eles começaram sem ele.

(GUZMÁM ESTÁ NA CASA DA Cayetana)

-Muito obrigada por vir.-
Disse a mãe da Marina.

-Não foi nada.-

Ela foi agradecer a todos.
Mesmo eu querendo ir embora. Não podia.
Marina era minha amiga. Mas depois disso, nem eu queria ser a minha amiga.

Fui olhar o se túmulo.

- Eles cremaram ela.-

-Agora você já está me seguindo.-

-Sabe, nem todos que tem dinheiro podem enterrar alguém onde quer 2002-2018. Ninguém deveria morrer tão jovem.-

-Essas datas também ficaram na minha cabeça. Não consigo parar de pensar nisso.-
Falo, e o mesmo me olha de um jeito estranho.

-Que foi?- pergunto.

-Nunca tinha te visto assim.-

-Você não me conhece.-

Ficamos em um silêncio mortal.

-Eu tô afim de uma cerveja.- ele continua. -e você?-

-Eu também.- falo pausadamente- mas não com você.-

Saio de perto dele.

-Tem opção melhor?-

Paro no meio do caminho.
Realmente não tenho opção melhor.
Meu dia já estava péssimo mesmo.

Fomos para a mesma boate de sempre, -A Silence- e depois pedimos umas garrafas de uma bebida azul.

-Nossa, pagar duzentos reais em uma garrafa é uma coisa imoral.-

-Não, é caro, só isso.-

Realmente 200 em uma garrafa é muito dinheiro.
Mas gosto de coisas caras. E essa bebida está muito linda.
Eu julgo um livro pela capa.

Ele deu um gole e eu também.
Aquela bebidinha bonita é bem forte.
Se tomar mais cinco desses, vou desmaiar.

-Mais um.-
Disse, e o mesmo sorriu.

Tomamos.

-Posso te fazer uma pergunta?-

-Perdi a virgindade aos 14. É isso que queria perguntar não é? Sabe esse tipo de pergunta. Eu escuto sempre, não sei porque.-

-Você teve relação com o assasinato da marina?-
Ele disse, me fazendo erguer uma das minhas sobrancelhas.

-Ah, é isso.-
Chego perto do seu ouvido.

-Por isso que quis tanto se aproximar de mim.-

Saio de perto dele, indo em direção ao banheiro.
Escuto os passos do mesmo.

Olho para trás, e sim. Ele está atrás de mim.

-Não me segue.-

-Carla, Eu quero saber se você tem alguma relação.-

Entro no banheiro.

-Tenho. Eu tenho relação, muita relação.-

Ele se aproxima, e coloca as mãos no meu pescoço.

-Tem certeza de que é isso que quer fazer?-

Ele me beija de língua.
Mas afasto, e entro mais.

O beijo novamente.

-Eu quero que você me conte tudo.-

-E eu só quero que você me coma. Consegue?-
Empurro ele

-Você tem certeza disso? Garotas como você não ficam com caras como eu.-

O mesmo abre a calça.

-O que você sabe sobre garotas como eu?-

Sento no seu pênis duro.

- Hum. Ahhhhh-

-ohhhhh-

Gememos juntos.

Enquanto transavamos, fico pensando como cheguei até ele.
A alguns dias atrás, nem falava com ele.
Mas agora, estou sentando no seu pau, literalmente.

Ele beijou o meu pescoço, e depois lambeu.

-Você sempre foi assim?-
Perguntei.

-Assim ?-

-Gostoso.-

-Sempre.-

Ele aumentou a velocidade.
Gemi no seu ouvido.

-Ohhhhhhhh-

#Samuel#

Enquanto estávamos transando
Percebi que não a olharia da mesma forma.
Ela estava gemendo muito no meu ouvido.
E realmente é muito bom.
Carla é muito gostosa.
Mas tenho que tomar cuidado, não estou tão desesperado assim.
Ela pode ser cúmplice. Ou a assassina da Marina.
Tenho que ficar com meus olhos abertos.

-Eu vou gozar.-
Eu disse.

-Eu também.-
Ela falou logo em seguida.

Gozamos juntos.
Adorei causar prazer nela.
A mesma parecia outra pessoa.
Carla e eu nunca ficamos tão próximos. O máximo foi se olhar.
E sem querer.
Mas isso.
Sexo, o sexo é muita proximidade.
Até para simples adolescentes.

Eu perdi a minha virgindade. A uns meses atrás.
Com a Marina...

Eu realmente amava ela.
Mas ela amava o Nano.

- Tchau.-
Ela disse indo embora.

-Te vejo na escola?-

-Sim.-

#Carla#

Na verdade eu não sei, se eu acordar com dor nas pernas. Eu não vou.

Foi muito bom.
Samuel tem um pauzão.

Eu não colocava tanta fé nele.
Até que o pequeno harry potter manda bem.
Muito bem.

•Dia seguinte.•

Acordei, com dor nas pernas.
Depois de quicar umas cem vezes no Samuel, é claro que iria ficar com dor.
Mas não é algo insuportável. Eu consigo ir para a escola.
E também quero ver ele.

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