A filha da diretora

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Essa história conterá dois pontos de vista !

PAULA

Caminhava até a sala da diretoria em busca de encontrar minha mãe, Madalena. A mesma me chamará pelo autofalante da escola, sim, muito mico. Além de ser filha da diretora, preciso ajudar na escola, ser um bom exemplo e tal.

Quando encontrei com ela, notei a presença de mais uma pessoa, infelizmente era o Daniel. Já era a terceira vez na semana que ele aparece aqui e para piorar, estamos na terça feira, e se ele for mandado para a detenção, como é o meu dia de ajudar, terei que ficar de olho nele.

-Você não cansa de vir aqui não?-

- Te pergunto o mesmo. Você não deveria estar com as suas amiguinhas sem graça ou no canto lendo aqueles livros de nerd ?-

-Tá reparando até demais em mim, não acha ?-

-Claro, claro, adoro reparar na filhinha da diretora, vai logo atrás da sua mãe, Paula.-

-Eu vou, mas não por que você disse e sim por que eu quero.-

-Uhum, sei.- Daniel riu. Que garoto chato.

DANIEL

Sim, era a terceira vez que eu vim parar aqui. Essa menina me tira do ar, completamente. Mal sabe ela o real motivo de eu estar aqui. Enfim, a diretora pediu para eu ficar na detenção por dois dias para eu não precisar ganhar uma advertência, aceitei, claro.

Horas depois, fui até a sala da detenção. Para minha sorte, a paula estava lá.
A 1ª vez que eu à vi, percebi que era uma menina linda, seus cabelos pretos me chamaram a atenção, seu sorriso era bem bonito também, eu me atraio por isso. Porém, pelo meu jeito de ser, percebi que ela não se atraia por mim, até começou a demonstrar um certo desprezo pela minha pessoa, eu me meto em encrenca com muita facilidade. Isso é um defeito em mim, confesso. Não consigo levar desaforo pra casa, me desculpem.

A Paula me encarava de vez em quando, mesmo não gostando do que ela faz, não consigo parar de olhar pra ela.
Assim que eu vi que era o único ali na detenção, tentei puxar um assunto que não vai deixar ela irritada, no caso só tentei mesmo.

-Quer colocar no tik tok não? Tá um tédio que só aqui...-

-Bom, você me deu uma ótima ideia, pena que você não pode usar o celular.- Ela ligou o celular no volume mais alto e começou a rir dos vídeos. Só que teve uma hora que ela se distraiu com um vídeo e eu consegui me levantar sem ser visto. Fui até a janela e sentei lá, a janela é daquele tipo que tem uma meia parede.

-Aonde ele... ah, você tá aí.-

-Olha Paula, você sempre foi assim ou você nasceu chata?-

-Pelo menos eu não me encrenco todos os dias. -

-As vezes você vem pra escola de escudo.

-Se você não tivesse aprontado, talvez eu estivesse em casa a essas horas.-

-Bom, me desculpe, eu não sabia disso.-

-Claro que não, você só se preocupa com você.

- Você nem sabe por que eu tô aqui...- Falei baixo. Não queria que ela escutasse, porém ela me olhou com uma cara de dúvida.

- Por que você está aqui?-

-Por que eu queria ficar com você, a sós.

-Que? como assim?

-Bem simples, eu faço o máximo pra ficar perto de você. Só você que não vê isso.-

Paula revira os olhos e confesso que ela fica linda até assim.

-Para de me zoar, garoto.-

-Não tô zoando. -

Paula ficou em silêncio e me encarou por uns 15 segundos. A cabeça dela estava com certeza uma confusão.
Até que, ela sai do lugar dela e vem até mim, me encara de perto e me beija.
Devo estar sonhando, não é possível.

-O que?- sussurro.

-Cala a boca e me beija.-

Faço o que ela diz. Paula estava voraz, o beijo dela estava delicioso. Peguei na sua cintura e levei ela até a carteira, coloquei o seu corpo ali e continuei beijando ela com vontade. Nós estávamos em um ritmo frenético, literalmente como dois adolescentes famintos e cheios de hormônios espalhados pelo corpo todo.
Ela sai da carteira e começa a pegar na minha nuca, até eu pressionar ela no meu pau, ele estava duro que nem uma pedra, e quando ele o toca, ela para de me beijar a arfa, sua reação foi incrível. Como se ela tivesse tomado um susto, ela olha nos meus olhos e continua me beijando e eu continuo pressionando o meu pau sobre ela, até que virei ela e pressionei meu pau contra a sua bunda. Paula respirou fundo e eu agarrei a sua cintura.

Minutos depois, suas mãos estavam dentro da minha calça batendo uma para mim, enquanto isso, batia uma para ela. Nós dois estávamos gemendo. Só que ela estava mais. O que era bem melhor, pois eu ainda tentava manter o controle.

Quando vimos, os dois estavam gozando. No mesmo minuto, o sinal da detenção toca e nós tomamos um susto. Ri naquele momento, ela estava recuperando o fôlego quando a porta se abre e a diretora Madalena entra.

-Oi filha, tudo bem?-

-T-Tudo.-

-E com você Daniel, já aprendeu a sua lição?-

-E como. - Ri um pouco, peguei minha mochila e segui até a porta. -Tchauzinho, Paula.-

-Tchau.- Ela olha e eu dou uma piscada pra ela, a mesma sorri e vira o rosto, com vergonha.


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