Contorcionista

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Estava a caminho do circo, minhas mãos permaneciam dormentes por conta do frio. Coloco a luva novamente. A porta se abre e todas as pessoas já estavam sentadas assistindo uma linda moça contorcionista fazendo a sua apresentação. Sim, era um show infantil, mas eu curtia muito o circo. Preferia do que um zoológico e tal. E outra, só tenho dezessete anos.

A menina aparentava ter a minha idade, ela se contorcia de um jeito mágico, todos os seus membros faziam o que ela queria. Era incrível. O sorriso no seu rosto também tinha uma grande presença, era contagiante. Mesmo que a apresentação fosse mais "séria", porque, a melodia que tocava atrás dela estava bem melancólicas e suas roupas eram mais escuras, combinando com a ocasião.

Quando noto, seus olhares se cruzam com os meus. Logo começo a mexer nos meus cabelos, estava sim com vergonha, mas não queria que ela notasse.
Minutos depois, ela se curva agradecendo pelas palmas. Seus olhos porém, ainda estão olhando para os meus, segundos depois, ela se vira e segue para o camarim, provavelmente.

A apresentação segue, mas não consigo pensar em outra coisa, os olhos verdes daquela contorcionista estão me deixando maluco.
Uma hora depois, a maioria das pessoas já seguiu para as suas casa, mas eu, eu não. Eu só queria encontrar aquela menina. Perguntei para dois seguranças, nenhum deles quis me ajudar, falaram que "não posso te ajudar, isso é confidencial", pelo amor, eu não quero matar ela.

Esperei todos saírem, até que vi ela. A contorcionista estava com a mesma roupa do show, só que ela estava com uma garrafa de coca e com um livro na mão.

Ali fora, tem duas cadeiras bem coloridas que combinam com a capa toda do circo, eu achei bem legal, os detalhes são bem abstratas.
Dei passos bem curtos para não deixar ela assustada, estava me movendo com destreza, a menina continua lendo sem parecer ter problemas.

-Olá.- Ela diz ainda com o rosto no livro. Após o comprimento, ela dá uma golada na garrafa e deixa o livro na mesinha a sua frente. - Por que está me seguindo, menino da plateia? Até perguntou de mim para os guardas. -

-Não, não estou te seguindo, só te achei muito interessante.

-Ah, entendi. Acha que tem alguma chance comigo?-

-Eu não sei, tenho?-

-Talvez.
Ela levanta da cadeira e fica em pé do meu lado, assim que ela se curva, toco na sua cintura.

-Eu estava te observando no palco, ver seu corpo se torcendo, mostrando a sua capacidade de flexibilidade, me deixou caidinho.

-Ah, é?- Ela se aproxima.

-É.- Puxo a sua cintura. Nossos lábios se tocam lentamente, nossos corpos se encostam, consigo sentir seus peitos tocam os meus e eu consigo escutar a respiração dela mais forte. Nossas línguas por fim se encontram, e damos o melhor beijo francês que eu já dei em toda minha vida.

Sento na cadeira e puxo ela pra sentar no meu colo. Coloco as minhas mãos em sua cintura e a movo para roçar em mim.
Sua boca solta gritinhos abafados, até que sinto meu pau estar duro o suficiente para entrar nela.

-Eu poderia te comer aqui e agora.-

-Então faz logo.-

Puxo a sua calcinha pro lado, ela estava apenas de saia, então foi bem mais fácil entrar.
Dou a primeira empurrada, ela geme alto, tampo a sua boca para que os seguranças não escutem o que está acontecendo. Logo depois, o ritmo ficou mais acelerado, agora os dois estavam gemendo.
Ela me disse que queria experimentar posições. E eu obedeci. Tentamos a posição "encosto", foi muito bom, nunca experimentei coisas assim antes. Tentamos mais algumas, porém a vibração estava tão grande que até esqueci os nomes...

Quando estávamos quase lá, senti ela se movendo mais devagar, mas eu tomei o controle e fui mais rápido até ela gozar. E quando ela gozou, queria que eu também o fizesse, então ajoelhou e me chupou até eu fazer tal coisa.

Assim que acabamos, eu fui embora, e seu número ficou na minha geladeira.

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