Contos Picantes

Meu traficante

Estava enlouquecendo! Minha dor de cabeça estava gritando em minhas têmporas. Não estava aguentando de tanta dor. Tentei massagem, remédio, até mesmo um chá de camomila! Qualquer coisa. Acho que tenho que diminuir a quantidade de celular por dia.

Meus filhos estavam me enlouquecendo, um correndo para cada lado. Parei de procurar o meu dipirona, quando me dou conta que o telefone está tocando.

-Oi Jasmine- Merda. Ele sempre me liga de noite para cobrar o dinheiro falso.

Resumo rápido: Lavo dinheiro para um gângster chamado Christopher. Ele me cobra todo mês uma quantia exorbitante para que eu não acabe morta.

Sua voz saiu meio presunçosa no telefone ao me pedir para sair de casa e entrar no porsche preto bem no fundo da rua. Escondido. Claro.

Pedi para os meus filhos ficaram em silêncio até eu voltar, iria "jogar o lixo fora", assim eu falei. Saí de casa ao encontro com Christopher, O mesmo deveria estar com um humor malicioso, como sempre. Hoje eu não estou com paciência para suas gracinhas.

Avistei o carro preto com o farol ligado. Fiquei em dúvida se era aquele mesmo, até que ele piscou o farol. É, é ele.
Abri a porta do carro. O mesmo, estava virado para o outro lado, olhando para a janela. Ele estava quieto demais. Ele não Cala a boca quando está comigo.

- Você demorou.-

-Está zoando? Não demorei nem cinco minutos para sair de casa. Você que chegou muito cedo.

-Hoje é dia cinco. Não cheguei cedo não.- Caralho, hoje já é dia cinco.

-ah... eu não estou com o dinheiro todo.

-Não?- Ele se virou pra mim. - Não sei o que eu faço com você, Jasmine - Ele me joga um olhar malicioso.

-Eu posso te dar semana que vem?- Digo.

Chris solta uma risada, passa a mão no rosto e olha pra janela, escondendo o seu rosto vermelho. Ele está corado.

-Não entendi.- disse e o mesmo ri mais.

-O que você quer me dar?-

No momento, eu não poderia dar o dinheiro pra ele, será que ele aceita outra coisa? Não queria me vender assim. Mas não quero morrer.

-Depende.-

-Ah, é? Depende do quê? -

-O que você quer, Christopher?-

Ele sorri.
-Você sabe exatamente o que eu quero. - Agora fui eu quem ficou corada.

-Não sei como fazer isso. -

Chris desligou os faróis do carro. A rua escura agora não chamava mais a atenção de ninguém. O carro estava escuro também, só consegui ver a face dele quando o mesmo se aproximou do meu banco, o abaixou e se aproximou do meu ouvido.

-Eu vou te mostrar como fazer.- o gângster diz baixinho no meu ouvido.

Christopher morde minha orelha de leve, isso me faz tomar um susto.

-Relaxa.- Ele sussurrou.
Chris desce a boca até o meu pescoço. Meu ponto fraco. Ele dá sugadinhas ali até eu sentir que ficou vermelho. Puxo Christopher até a minha boca. Não consigo ver direito, mas penso que ele sorriu.
O homem de cabelos negros me puxa para o seu colo. Assim que percebo, já estou me esfregando em sua calça com um belo volume. A sensação é gostosa. Parece que estou sem calcinha e ele está sem cueca. Mas não é a realidade. Me sinto vigiada pelos seus olhos castanho escuro. Christopher puxa a minha nuca e me beija com rapidez. Nossas línguas se encontram como se estivéssemos conversando. Sinto sua mão se aproximando. Ele toca no meu vestido e começa a tentar entrar na minha calcinha. Assim que seus dedos tocam a minha intimidade, meu rosto queima. Sinto tudo de uma vez só.

-Christopher...- Eu digo e afundo a minha cabeça no seu pescoço, o que me deixa mais confortável. Me sinto menos vigiada de olhos fechados, mas ainda sim sinto a sua presença. Bom, ele está mexendo os dedos dentro da minha calcinha, eu definitivamente consigo sentir a presença.

Chris enfia um de seus dedos dentro de mim, arfo de surpresa, é gostoso sentir ele dentro de mim. Ele me vira e me deixa olhando pra frente, consigo olhar o volante agora, a rua e como eu poderia facilmente ser vista transando com esse gângster.

Dois dedos. Sua mão ia e voltava como se não houvesse amanhã. Minha nuca se afunda novamente em seu pescoço.

-Pra quem não queria nem me ver por perto, você está adorando isso.-

-Cala a boca.- Ele ri.

Sua mão esquerda sobe até o meu peito, ele passa os dedos de leve pelo bico até os dois ficarem duros.

-Agora, vou fazer uma coisa que não terá mais volta.- Ele diz.

Escuto o zíper de sua calça sendo aberto pelo mesmo. Fecho os olhos e suspiro. Sinto o seu pau entrando devagar dentro de mim. A sensação é "nova". Não transo tem tanto tempo que havia esquecido da sensação. É espetacular. Christopher arfa nos meus ouvidos. Sinto a minha intimidade ficar molhada (mais do que já estava).
Chris continua. Ele coloca as mãos na minha cintura. Me sobe e desce. Sinto seu pau cada vez mais.

-Caralho.- Digo baixo.

-Exatamente.- Christopher diz.

A foda continua. Ele apertava o meu peito, eu subia e descia, sentindo o prazer entre nós e pensando cada vez mais no que as minhas amigas vão falar quando eu contar que transei com o chefe da gangue. Puta que pariu, eu tô fodida, LITERALMENTE!

-Não, não, precisamos parar.

-Você quer parar?- Ele diz e tira as mãos de mim.

-Não quero transar mais com você, mas ao mesmo tempo eu quero continuar. Caralho, eu tô em uma sinuca de bico. Por que você me...-

-Seduziu?

-Não! Por que você me jogou o sei charme idiota. - Saio de cima do seu colo- Puta que pariu. Estava tudo bem antes disso acontecer. Acho melhor a gente parar.-

Estou olhando nos seus olhos. Ele olha pra frente, fecha os olhos e respira.
Sinto tudo de uma vez. Tesao, raiva, tristeza, tesao. Não quero mais ligar pro que os outros pensam, mas também quero saber se fiz a escolha certa. Quer saber? Foda-se. É mais fácil pedir desculpa do que me arrepender do que eu não fiz. ( vou me arrepender tanto disso...)

Puxo o seu rosto e o beijo novamente. Um beijo desesperado e profundo. Christopher me puxa novamente para o seu colo, dessa vez eu estou olhando pra ele. Sim, ele está me vigiando e eu gosto disso. Estou me sentindo viva.

Continuamos até a gente chegar ao ápice juntos, ele mandou uma mensagem pra mim assim que eu cheguei em casa, ela dizia:
"Te vejo amanhã, Jasmine.-

Caralho, eu tô muito encrencada.