Contos Picantes

Transando com um assassino

Estava em uma casa de praia, algo muito estranho estava acontecendo. Levei meus amigos comigo. Victor, Heitor, Manuela e Lara, estavam  conversando enquanto eu, Clara, estava preparando um milho para todo mundo.

Do nada, escuto um grito vindo da sala de estar, não consigo identificar de quem é. Me assusto, e vou até o lugar de onde o grito se originou e vejo Heitor e Lara jogados no chão, Manuela está com uma cara de choque e Victor está perto do corpo de Heitor.

-Que porra aconteceu aqui??!!- digo, em choque.

-Eu não sei, estávamos rindo até que do nada os dois tiveram uma convulsão e caíram.- disse Victor.

-Sim, eu não entendi nada, tomei um susto e gritei. - Manuela disse, se sentando na cadeira, ameaçando ter uma crise de ansiedade.

-Caralho, que estranho, vamos ligar pra emergência! -

-Não vai adiantar. Eles estão sem pulso, já era. -

Vejo que Victor estava muito calmo para quem acabou de presenciar uma morte.

-Quando a emergência chegar, só eu estarei vivo.

Olho para Lara. A mesma começa a tossir, se levanta e cai para trás... e quando vejo ela também teve uma convulsão.
Estavam os 3 mortos.

-Victor... você? Como pôde? Por quê??? - Eu digo, me afastando do mesmo. Comecei a pensar. Ele estava louco?

-Por quê?- Ele dá uma gargalhada sem alma. Ele havia uma risada fria, como se nunca tivesse sentido remorso antes.
Percebo que na mesa tem 4 copos em cima dela, talvez os 4 estivessem envenenados, porém nao tomei nada. Estava ocupada preparando a comida na cozinha. Apenas os 3 tomaram. E morreram. Talvez eu pudesse me salvar.
-Pensei que você fosse um pouco mais esperta, Clara. Manuela, Lara e Heitor não são boas pessoas.

-E você é?-  Disso com presunção. Ele não estava sendo racional. Eu estava tentando distraí-lo. Talvez ele pudesse perder o raciocínio e eu o ataco quando estiver sem foco.

-Não me desafie.-

-Calma.-

Ele para. Me olha. Sempre tive uma queda por esse merda. Como pude ser tão idiota? Convidar um assassino pra casa de praia dos meus avós, que burrice. Poderia ter chamado o Cas, ele com toda certeza não iria me matar. ( Mas o bicho era feinho pra caralho.)

-O que foi, Clara?

-Eu... posso te pedir uma coisa, antes de... você sabe, morrer?- Distração.

-Depende. O quê?

-Me come. Só, me faz ter o melhor sexo da minha vida antes de eu partir. Eu nunca transei com ninguém, eu não quero morrer virgem.

Ele deu uma risada. Mas parou quando percebeu que eu estava falando sério.

-Você está pedindo para eu te comer? Agora? Estar com a faca no seu pescoço te dá tesão, Sunset? - Como caralhos ele sabe o meu sobrenome e porque é tão excitante escutá-lo falando?

Engoli a bile. Não tinha mais o que dizer, mas quis mesmo assim rebater. Victor estava com o meu pescoço em suas mãos. A faca imaginaria que ele havia citado, eu conseguia senti-la. Meu pescoço estava queimando, tentando soltar palavras que o meu corpo não está querendo dizer. Minha mente diz "Corra, fuja, se proteja!" e meu corpo diz o contrário. "Fique". É o que ele sobressalta.

-Eu...- Limpo a garganta. As palavras não estavam conseguindo ficar claras em minha cabeça. Tento pensar em como dizer o que eu quero. Mas não consigo. Tais palavras são tão vergonhosas que não quero nem pronunciá-las.

Victor me olha com os seus olhos semicerrados. Um sorriso presunçoso aparece em seus lábios. Malícia. Com toda certeza.
O jovem assassino, se aproximou de mim e logo me afastei, mesmo com tanto desejo, ainda sentia um medo contundente. Me sentei no sofá. Logo depois,  Victor se ajoelhou à minha frente e enfiou o dedo anelar em mim.

-Hm... seu dedo está gelado.- Olhei para ele com a testa franzida. Fiquei surpresa de ter conseguido falar. Ele me encarou com um olhar mortal. Levou o dedo a boca e sugou o meu líquido.

-Se você quiser continuar viva até atingir o seu primeiro orgasmo, fique quieta.  - Victor enfiou novamente o dedo gelado, porém já estava um pouco melhor. O mesmo, enfiou outro dedo e continuou até que eu soltei um gemido de prazer

-Então você está gostando.

-Hm...-

-Shiuu, fique em silêncio, senão eu vou te matar antes mesmo de você conseguir ter o primeiro orgasmo.-

Ele continuou com os movimentos dentro de mim. Assim que ele começou a mexer mais rápido, eu não consegui me conter.

-Ahhh! Porra... porra... -

-Isso, goza pra mim.-

Botei a mão na boca quando estava prestes a atingir o orgasmo. Assim que ele pegou a outra mão e esfregou o meu clitóris, eu gozei.

-Hm... -

- satisfeita?-