Sixteen 🔥

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Grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Já não é segredo o fato de que eu sou bem-dotado. Meredith já notou isso e ela nem me viu sem roupa ainda.

Mas é a mulher que deve ser o centro de tudo e ficar em evidência, e você tem de fazê-la se sentir dessa maneira do início ao fim.
Felizmente eu sei empregar muito bem todos os recursos que acabo de citar e pretendo mostrar a Meredith todas as minhas habilidades. Começando pelas palavras.

— Eu não quero... — eu digo.

— Hm?

— Ser seu amigo.

— Por que não? — ela pergunta, com uma expressão ligeiramente preocupada no rosto.

— Pelo menos não hoje, não quero que você me veja como um amigo quando eu fizer todas as coisas que eu tô planejando fazer com você hoje. — eu sussurro, e a preocupação nos olhos dela dá lugar a um brilho de excitação. Seu peito se estufa e se esvazia, subindo e descendo, como se cada respiração estivesse repleta de ansiedade pelo que está por vir.

Eu seguro o rosto dela em minhas mãos, encosto minha boca na dela e então a beijo.

Como uma provocação. Uma provocação suave, lenta e demorada, que fará exatamente o que eu prometi a ela que um beijo faria. Desço minhas mãos para a bunda dela, provocando-a, e tomo posse de sua boca, e só depois deslizo a língua por entre seus lábios vermelhos e ávidos.

Este não é o nosso primeiro beijo, mas é o primeiro que não está sujeito a ser abortado. É um beijo completo, que cumprirá o seu percurso até o fim.

Seus seios pressionam o tecido da minha camisa. Logo, logo eu darei atenção a eles. Vou conhecer bem de perto e nos mínimos detalhes de Meredith, e então dedicarei cada glorioso segundo do
meu tempo a explorar minuciosamente o corpo dela.

É assim que eu a beijo. Como uma promessa do que está por vir. Do que ela terá. Várias vezes.

Quando interrompo o beijo, passo o dedo polegar pelo lábio superior dela, como se estivesse marcando meu território. Ela geme quase imperceptivelmente.

— Tire minha roupa — ela murmura numa suplica.

— Pedindo assim, com tanta gentileza... — eu digo, deixando minha voz sumir no ar enquanto abro o primeiro botão da camisa, e depois o seguinte.

Sinto-me meio atordoado com a expectativa de não apenas ver os seios
dela, mas também de tocá-los, senti-los, beijá-los. Tudo ao meu redor parece vibrar. Eu quero que esse momento fique registrado na minha memória para sempre. Para jamais esquecer qual foi a sensação de tirar a roupa dela.

Ela corre a língua pelos lábios e eu a vejo estremecer. Há fogo em seus olhos. Eu solto mais um botão da camisa e roço as pontas dos dedos no contorno dos seus seios.

Aquela que queria me provocar, que subiu em cima de mim no táxi, que sussurrou ao meu ouvido coisas obscenas e pesadas — aquela Meredith não apareceu. Ah, ela não está longe, tenho certeza. Mas em seu lugar está uma Meredith mais doce, mais vulnerável, e é isso que eu quero esta noite.

Assim eu posso conduzi-la. Assim eu posso mostrar a ela. Assim eu posso tê-la plenamente.

Aproximando a boca de um dos seus peitos, eu tomo o bico em meus lábios. Ela deixa escapar um leve gemido e passa as mãos em meu cabelo. Seus dedos se enterram ainda mais fundo nele quando eu chupo um dos seus seios e então o aperto delicadamente com meus dentes. Da pra perceber que essa é uma região muito sensível em Meredith; basta tocar nela com a minha língua para que ela se desmanche de prazer.

Mudando de posição, passo a dedicar minha atenção ao outro seio, dando-lhe o mesmo tratamento generoso, acariciando-o com a língua.

— Sempre fui louco por você.

Why me? - Merder Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora